sábado, 31 de outubro de 2009

I win, you lose!



Por ser Lendário, melhor ainda, por ser um Monarca, e como se não bastasse, do Norte, possuo uma habilidade sobresanduíchenatural para meditar. Medito em qualquer canto, sobre qualquer assunto, em qualquer galáxia, seja ela muito, muito distante ou nem tão longe.

Hoje, como de costume, durante meu banho matinal, sentei-me no chão e comecei a meditar sobre coisas sem importância, como por exemplo, o sentido da vida, coisa que até Lara Croft já sabe qual é, como a má distribuição de renda no Brasil afeta os aborígenes encarapaçados dos Emirados Árabes Unidos (EAU, não confundam com EUA) e, o que mais me chamou a atenção, por não ser tão importante assim, o "sentido" que as pessoas dão a palavra "ganhar".

Bem, existem várias maneiras de se explicar a palavra "ganhar, se pudesse, existiriam mais de 1000!

Algumas pessoas consideram o fato de que por possuírem uma casa no valor de 40 mil reais em barras de ouro que valem mais do que dinheiro, uma coisa extremamente cósmica, pois "ganharam" essa casa, simplesmente, pagando as mensalidades do carnê do Baú, sempre em dia.

Mas, todo o dinheiro que eles gastaram durante esses 58 anos de compra de carnês, supera os 40 mil reais, ou seja, os trouxas gastaram uma caralhada de dinheiro pra depois chegar um cara que monopoliza o mercado de carnês e dar uma casinha de madeira pra eles, e os infelizes pulam de alegria.

Ganhar um competição, ganhar uma briga, ganhar um presente, ganhar um soco, ganhar uma PSMO. Várias definições para uma única palavra, mas poucas delas tem o real sentido de "ganhar".

Após dias de meditação, sob forte água que caía do chuveiro, chego a conclusão de que você somente ganha algo, quando você se esforça, você luta, destrói tudo e todos no seu caminho para alcançar a glória.

Não vejo sentido em dizer "WOW! Ganhei um chiclete do Homem-Aranha! Sô muito foda!", se você não fez porra nenhuma para conseguir aquilo. Qual é a graça de ganhar algo que alguém dá para você, seja porque é um bom menino ou seja porque é um ser ínfimo digno de pena?

Prefiro muito mais ganhar algo por ter merecido, por ter obliterado cidades com meus raios ultra-violentos do que por ser um cara que não faz merda nenhuma o dia inteiro e chega alguém e diz "Cara, tu não faz merda nenhuma, então eu vo te dá esses 3 mil dólares pra ti fazer alguma coisa!".

Lógico, que se alguém quiser me dar 3 mil dólares, eu não irei recusar, porém, se eu realmente tiver feito algo para merecer estes 12 mil dólares, aí sim poderei olhar para aqueles patéticos seres humanos ao meu redor, que insistem em comprar seus carnezinhos, e dizer "I've won, bunch of fools! (h)"

Enfim, sossego


Caros leitores e leitoras de todo o mundo, venho aqui com alegria interromper o fluxo de zuação do blog e postarei uma notícia sobre mim, que tenho vontade de expor simplesmente porque estou alegre!

É incrível como existem dias que as coisas dão certo...E agora vou narrar meu delicioso e fatídico dia de calor primaverense.

Me acordei as 13:00 como de costume em férias escolares.Minha mãe me chamava, porém ela não parecia irritada!Ora, veja só, fui acordado de tarde sem problemas!

Levantei-me de bom humor, e puxei a maldita hélice do cata-vento(criaturas que conversam constantemente comigo sabem do que se trata) que eu passara a noite anterior inteira tentando colar, e ao conseguir uma posição fixa, puxei para baixo de minha cama para secar durante a noite.
A hélice estava fixa, o que era um bom sinal.

Minha mãe me pediu para ir buscar um refrizinho, já que não havia água, e sem água não há maneiras de se fazer um delicioso Tang de laranja, com minhas lendárias técnicas de mexer com uma colher de 25cm, numa velocidade angular de 3rad/s e com aproximadamente 1,2534L de água.

Como estava no bom humor já anteriormente citado, e não tomo refri todo dia, me levantei alegremente e peguei a bicicleta de minha mãe(ela é quase a protagonista nessa história) e fui até o mercadinho.

Porém, como eu sou o lendário Inuga, Thousand Master, mago-mais-poderoso-do-mundo, narigudo entre outros apelidos carinhosos, não pude ter uma viagem tranquila.É óbvio que facções rivais se deteriam a tamanha perspicácia a minha, de sair na rua e ficar tão vulnerável.
Obviamente ignorei o possível perigo e rumei sem preocupações, no entanto nos primeiros metros já houve algo que chamou minha atenção.

Ao longe vi um rabo com uma cor verde, uma textura que agrada meus olhos delicados, porém não é muito vista pelos mesmos.Ao me aproximar, fui acompanhando aquele rabo, até que diante de mim surgiu um lagarto de aproximadamente 50cm, que ao notar minha estonteante e brilhante presença se apressou ao entrar no bueiro na qual ele se encontrava de frente.

Ora veja só, não é toda tarde de sexta-feira que vemos um lagarto na frente de um bueiro.O dia já prometia me agradar, e eu apenas segui o ciclo sem fim que nos guiará, a dor e a emoção, a fé e o amor!

Ao chegar em casa, almocei como de costume, e após uma rápida jogatina resolvi rumar para a casa de meu tio, que iria me ajudar na conclusão do meu brilhante trabalho que era fazer um gerador eólico.
Como a vida não são rosas, abri a caixa de um celular muito antigo onde se encontrava o circuito eletrônico feito pelos meus colegas da eletrônica, noto que uma parte havia se desconectado.
Eu, como um sábio em todas as áreas do mundo, me preocupei e fui em busca do meu colega da eletrônica no MSN para perguntar onde diabos eu deveria conectar aquela birosca.
Meu colega prontamente me disse para colocar em qualquer lugar, que terça-feira ele resolveria isso.Como não poderia me ater a situações como essas em um dia que bebi uma Felix Felicis, encaixei no primeiro slot que encontrei e parti rumo a casa de meu tio.

No caminho encontrei Eishun, o Ryu aqui do blog.Parece que o dia ainda estava ao meu favor, e ele me acompanhou até a casa de meu tio.
Chegando lá(mas que vergonha, só tinha maconha!), ao tirar as hélices de minha lendária mochila, vejo que a que mais me esforcei para colar havia descolado.A situação estava ficando negona.

Não me aterei a detalhes quanto a montagem do cata-vento, já que os seres fúteis que lêem esse blog não serão capazes de compreender tamanha genialidade artesanal, porém o problema da hélice foi resolvido genialmente e vale ressaltar que em uma pequena viagem de campo encontrei um ex-colega meu que mora num local muito distante, o famoso Nicolas(ou Nicolau Flameu, para íntimos).

Com o cata-vento pronto e a visão daquele lindo lagarto eu concluo esse post, deixando claro que a única intenção desse post é mostrar que as vezes, as coisas podem simplesmente dar certo, mesmo que o circuito eletrônico e as hélices se desmontem em suas mãos.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Sem medo da Morte




Acordei, pronto para mais um belo dia de primavera/verão/outono/inverno na Gaston, e após algumas preparações básicas, saí para o trabalho.
Vou peralteando pela rua até chegar na parada onde iria adentrar ao ônibus.
Mas, noto que um ser com aparência de pedreiro, jeito de pedreiro, cheiro de pedreiro e gosto de pedreiro, me encarava. Isso começou a me deixar inquieto porque o homem não tirava os olhos de meu rosto angelical...
O ônibus chegou, entrei nele e olhei para trás, para checar se o homem ainda me analisava. Surpreendo-me ao ver que ele adentrara no ônibus.
Rapidamente, localizo um local onde poderia sentar e corro para lá, antes que alguma véia safadinha possa roubar esta oportunidade.
Estou lá, viajando em meio às minhas músicas, quando percebo um certo rebuliço ao meu lado e olho para checar se não havia alguém pegando fogo. Para a minha própria decepção, não havia alguém pegando fogo mas havia o maldito pedreiro sentado do meu lado.
E assim ficamos, eu viajando nas minhas músicas e ao mesmo tempo morrendo de vontade de levantar e atirar o cara pela janela.
Porém, me era desconhecido a força de tal humano. Coloco em prática meu plano malévolo para tentar descobrir.
Viro, cuidadosamente, para a senhora que estava sentada do meu lado:
"Por favor, me diga qual é o poder de luta dele!"
"Hã?! É de MAIS DE OITO MIL!!!!"
"O quê?! MAIS DE OITO MIL?! ISSO DEVE SER UM ENGANO, ESSA VELHA DEVE ESTAR FUMADA!!"
Me viro, enraivecido, para o homem e quando vou perguntar se ele não tinha medo de ser implodido, ele se levanta e sai correndo até a frente do ônibus, pede para o motorista parar que ele dormiu e acabou passando do lugar em que iria descer...
A palavra "dormi" ficou ressoando na minha mente. Aquilo, por acaso, era um cavalo pra dormir de olhos abertos? Desde quando ele estava dormindo? Ele veio andando da casa dele até a parada, dormindo, ficou me encarando, dormindo, PEGOU O ÔNIBUS CERTO, dormindo, achou um lugar pra sentar, dormindo....
Provavelmente, ele quis disfarçar quando percebeu que minha ira desconjugal estava prestes a cair sobre seu ínfimo ser oniolhante (h)

sábado, 24 de outubro de 2009

Velho Maldito


Todos vocês já devem ter percebido minha incrível habilidade em causar tretas com senhores de idade avançada, portanto não vão se surpreender com mais esta história envolvendo um senhor escritor, ou melhor, um projeto de escritor, pois eu nem sequer lembro o nome do infeliz, mas que mesmo sendo um verme, se atreveu a me desafiar/tirar pra louco.
Pois bem, era uma bela tarde de verão, entre janeiro e dezembro de 2008, na época em que minha personalidade e o sr. Inugami estudávamos juntos e haviamos recebido a tarefa de visitar a feira do livro, a fim de conseguir melhorar nossas notas em português (que não estavam muito boas).
Mas como vossas senhorias sabem (ou deveriam saber) nessa época, tanto eu quanto o sr. Inugami éramos trabalhadores braçais (pedreiros) e não dispuíamos de muito tempo livre. Sendo o sr. Inugami um vagabundo, mesmo nosso trabalho sendo em dupla (eu e ele, ele e eu, nós e vós, vós e nós, ele e eles, eles e ele) apenas a mim coube a tarefa de trazer são e salvo as sábias palavras de um dos escritores da feira do livro de 2008.
Como tenho medo de me perder nas ruas e esquinas e becos sem saída e travessas e aeroportos de Happy Shipyard, o sr. Esbelto me acompanhou nessa jornada, até porque ele ainda não era um trabalhador braçal como é hoje e não tinha nada melhor para fazer.
Começamos nossa jornada e depois de muitas zoações nos trens e trensurbs e trensbalas e tals, eu e mr. Esbelto chegamos a tão sonhada Happy Shipyard, e nos dirigimos à feira...
Vale lembrar que foi nesse dia que eu descobri o nome da técnica suprema, mas não vou entrar em detalhes pois esta deverá ser contada num futuro próximo, pois suas mentes ainda não estão preparadas para tal informação que certamente irá chocá-los e deixá-los em estado de choque, por ser chocante, mas voltemos aonde estávamos...
Ao chegarmos à tal feira, eu e Esbelto saímos à procura dos escritores, pois eles valiam 5 ruppies vermelhos cada, e eram raros. Chegamos a um prédio que possuía na entrada uma plaqueta com o nome de todos os escritores que ali estavam, e dizia também que às 16:00h eles estariam dando autógrafos/entrevistas/pagando boquetes grátis. Eu e Esbelto adentramos o recinto, e lá ficamos viajando sobre bankais e símbolos nazistas e a relação entre bankais e símbolos nazistas até que as 16:00h chegassem.
Ao soar o sino que anunciava a chegada da hora esperada por todos, os escritores apareceram magicamente e sentaram em suas cadeiras em volta de várias mesas em forma de "U" e já haviam muitos repórteres de todos os cantos do mundo, inclusive Malibu e China Town.
Depois de observar os escritores para escolher aquele que parecia ser o mais sensato do bando, um deles me chamou a atenção, por parecer sábio como o Sábio Negro.
Pois foi logo depois (uns 10 min +/-) que percebi que realmente as aparências enganam, pois por trás de uma faceta jovial, calma, inteligente e integral, se escondia um perfeito palhaço, sem o menor medo da morte por sinal, pois qualquer um que zela por sua vida jamais teria proferido tal insolência estando tão perto de minha pessoa.
Depois de escolher o tal senhor para a minha entrevista ao vivo em primeira mão, me dirigi até a sua mesa, me apresentei e iniciei com as perguntas propostas pela professora para a execução do trabalho. Mas a cada pergunta, milhares ou milhões de pessoas se intrometiam pedindo autógrafos e tirando fotos e filmando e pintando e saqueando e matando e roubando e barganhando e ofertando carne de ovelha aos deuses, e isto já me deixava bolado baga. Não pude deixar de notar que todos os indivíduos pediam um autógrafo do senhor escritor, e ao perceber isto, pensei que seria indelicado de minha parte encher o desgraçado de perguntas e não pedir sequer uma assinaturazinha. Portanto, depois de perguntar tudo que precisava e ouvir respostas chulas que qualquer criança do primário pode dar, resolvi pedir a tal assinatura, sem muito interesse é verdade, ao que o velho me respondeu um categórico "não".
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Preciso deixar claro que eu o encarei nos olhos quando pedi com toda a humildade, e o velho me retribuía o olhar ao responder, porém, quando as letras N, A, O e ~ saíram nesta ordem de sua boca, o ar estagnou, as pessoas silenciaram, os livros se fecharam, o sol parou de brilhar, e até Esbelto, que até então não prestava atenção em patavina do que estava acontecendo arregalou os olhos. Um breve momento se passou enquanto eu e o verme insignificante que ousara negar meu pedido nos encaramos, provavelmente ele ficara hipnotizado ao perceber o erro fatal que cometera, e eu, calmamente, em 8 milésimos de segundo (o suficiente para vencer o Meta Knight no Kirby samurai modo expert) o agarrei pelo colarinho e o fiz dar 3 voltas no ar antes de arremessá-lo a 50 metros através da parede. Esbelto naturalmente nem se surpreendeu, mas as pessoas que estavam ao redor desmaiaram ao ver tamanho poder destrutivo, os seguranças já sacavam suas armas, mas Esbelto rapidamente estralou os dedos e nos teleportou, deixando apenas uma nuvem de fumaça roxa e amarela no ar.
Realmente não fazia parte dos meus planos me exaltar desta maneira naquela viagem, mesmo assim não sinto o mínimo remorso pelo cretino, pois apenas a morte resta para aqueles que ousam desafiar os poderes divinos de um membro da Ala Zanha.
Na volta para nossas residências, eu e Esbelto aprontamos mais um pouco no caminho, o que talvez renda um post futuramente, mas como pretendo ser breve encerro minha narrativa aqui, pois tal lembrança ainda me faz ter vontade de arrancar os rins daquele crioulo safado.

Resposta ao Monarca do Norte



Olá meu caro Monarca do Norte, li sua mensagem e não me assusto que tenha notado a presença de meus servos constantemente testando sua sagacidade.
Porém, depois de guerra declarada resolvi que deveria por suas habilidades a prova eu mesmo, para garantir um máximo de eficácia e precisão na minha análise quanto a sua pessoa.

Com meus já conhecidos poderes de manipulação, consegui uma brecha para juntar um número aceitável de criaturas na casa de um ser de cabelo ruim, e também consegui com que ele permitisse a nossa estadia em seu recinto durante a noite toda, para que eu pudesser por meus planos em prática.

Porém, quando chegou a hora de testá-lo, me decepcionei com a falta de noção que vossa senhoria apresentou, tendo em vista que ficou ofendida ao ser suja com pasta de dente na calça(tendo em vista que eu poderia muito bem ter posto no cabelo ou usado coisas mais cruéis que pastas de dente), e me provou não ser tão perspicaz quanto eu imaginava, já que, em minha divina concepção sobre a realidade, o mundo e tudo mais, uma pessoa que está constantemente zuando deve arcar com as consequências(texto já de acordo com a reforma ortográfica) de ser zuada também.
O ato de ficar irritado com uma brincadeira prova que seus poderes não estão em um ponto tão alto, e anseio pelo dia em que esteja pronto para ser testado novamente e me prove que não é tão imbecil quanto nos pareceu hoje.

Aliás, nem mesmo o baba-ovo ficou de gordice como sua pessoa o fez.
Após toda essa análise e tudo mais, considero a minha pessoa a vencedora da guerra.

Atenciosamente,
Deus dos Cachorros.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

O Deus dos Cachorros...





Caros senhores leitores desde blog, até então, pacato. Venho por meio desta via de comunicação fazer um protesto. Sim, um protesto. Algo que vai contra a proposta deste blog sério, sensato e altamente inflamável, mas isto é algo que a certo tempo vem me incomodando.

Este protesto vai contra um dos integrantes do blog, porém não revelarei quem é o tal ser místico repleto de beleza e compostura.

Simplesmente, o chamarei como é conhecido na sociedade mística, o Lendário Inugami, o Deus dos Cachorros.


Caro (caro mesmo, mais de 12kk) Sr. Inugami;

A certo tempo noto que alguns de seus famigerados fiéis vem me perseguindo, creio que sob suas ordens , pois não são capazes de realizar tal ato de tamanha perspicácia sem que alguém de extremo poder lhes ordene.

Primeiramente, no caso dos seres mais escuros do que a própria escuridão. Apesar, de não ter plena certeza de que eles pertenciam à família dos caninos, tenho que admitir que senti o seu cheiro naquele local.

Segundamente, a alguns dias atrás, um de seus belos fiéis tentou atacar meu ser divino dotado de imensa beleza física e química, mas, rapidamente, conjurei um portão enorme feito do mais puro titânio que barrou a sua raiva que estava prestes a descer sob meu ser.

Então, hoje, estava eu retornando de mais um longo e cansativo, porém, produtivo, dia de trabalho quando, ao passar por um amontoado de tijolos, perfeitos para se abrir cabeças, um de seus seguidores salta de trás da pilha e tenta se engraçar para o meu lado, mais precisamente, lado direito.

Mas como todos sabem, sou uma pessoa/mulher/magnitude difícil de ser domada e muito mais difícil de se amedrontar. Sigo pelo meu caminho, mas o ser indestrutível continua em meu encalço, sempre a soltar seus temíveis rugidos de fúria, o que já estava começando a me deixar, ligeiramente, bolado.

Começo a revirar minha backpack/mochila/bolsa/pochete a fim de encontrar algo que pudesse dar fim às tentativas da funesta criatura de destruir a forte concentração de minha mente, utilizando-se de seus poderosos rugidos. Tentativas estas, em vão (as minhas, de encontrar algum equipamento bélico e as da Besta, de me obliterar com seus ataques).

Por fim, toco algo gélido e de tamanho, escabrosamente, mediano. Olho para o bolso lateral de backpack, sempre me desviando dos golpes da leviana Besta, e vejo minha chave, que por muitas vezes é confundida com um machadinho Tomahawk, devido a sua complexa aerodinâmica e potência unicelular.

Penso, com todo o restante de concentração que me sobrava. Penso, reflito, imagino, medito, entro em transe, tentando imaginar um plano infalível para derrotar a fera/pegal o coelhinho da Mônica.

Minha única opção era de , com toda a minha velocidade, concedida pelo místico Exu da Velocidade, me virar e aplicar um golpe frontal e mortal na fera. O grande problema desta tática era que se meu golpe não fosse o suficiente, a fera me dominaria e acabaria com o pouco de consciência que me sobrava.

Lógico que eu poderia utilizar minhas habilidades tanker de Crusader/Sa(ra)do mas eu não possuía tempo suficiente para utilizar os dois Exus que me possibilitam a invocação de tamanhas habilidades anglo-saxônicas.

Então, com um olhar ameaçador, digno de Asuma, me viro para a Besta e berro:

"CALA A BOCA, PORRA!"

Silêncio....A besta se calara, seu coração parara, a cor de seus olhos se esvaía, a vegetação ao redor secava, os pássaros caíam em pleno voo (sim, eu exagerei na potência kilowatt de meu ataque >_<). Viro-me em direção ao Norte, e sigo meu rumo, deixando uma enorme clareira de destruição naquele local. O que isso tem a ver com o Mr. Chocolate/Sr. Inugami? Bem, quem mais poderia possuir habilidades sobre-celestiais para comandar tal fera e mantê-la sobre controle? Quem mais poderia ter a audácia de mandar tal monstro me seguir, durante meu retorno ao meu lar? Quem mais é o Deus dos Cachorros?!?! Não sei se esta ação foi feita com o intuito de dominar o meu território, de me amedrontar ou de pregar uma peça em meu ser, porém, se estes seres providos de tamanha fúria e testosterona continuarem a me perseguir e a tentar dominar a minha mente, meu caro Inugami, isso só poderá significar uma coisa....guerra! (ou uma partida de tacos seguida por uma batalha medieval...)

Emboscadas na Porta



Bem meus caros jovens leitores(leitoras), venho aqui contar uma história que voltou à minha lembrança devido a uma sucessiva sucessão de sucessões que se sucederam hoje. Como subi o Castle of Oblivion(ver Kingdom Hearts: Chain of Memories) durante minhas férias, grande parte de minhas memórias sobre o ano passado foram dilaceradas, mas aos poucos elas voltam, e cá estou eu com uma interessantíssima que se passou no ínicio do ano passado.

Eu e Kyo estudávamos na mesma turma, como acho que já devo ter comentado/todos devem saber. Mas nossa turma não era uma turma comum, era uma turma de mocorongos imbecis (se bem que meus atuais colegas são piores), logo eu só conversava com ele, e ele só conversava comigo(mais tarde fizemos amizades com a famosa DaniL, Bruna Merlo e Renji da Porta). Devido à nossa falta de companheiros de batalha interessantes, era comum a invasão de membros(braços e pernas) de outras turmas em nossa divina sala.Porém, nossa sala tinha um grande problema, que estava constantemente em nossas vidas: a porta. A maldita porta tinha um problema que apenas um sagaz guerreiro com o coração puro era capaz de abrir/fechar(ou no caso de uma história que talvez algum dia eu conte, chutar na presença da professora).

Pois bem, estávamos nós dois e eis que nosso amigo muito serelepe, conhecido como Guaragni(se pronuncia Guarágni, e não alguma outra coisa que alguma professora pronunciava) aparece na porta.Como bons anfitriões, eu e Kyo o recebemos em nossa ilustre turma e oferecemos-lhe chocolates Ferreiro Rocher.Porém, nós ficávamos sentados no fundo da fila da professora, ou seja, o extremo oposto da porta.Acontece que após alguns assuntos debatidos com Guaragni(como a bolsa de valores do Afeganistão ou a queda de aviões na Grã-Bretanha), surge nossa querida e amada professora de química, Alessandra. Sabendo do terror que o esperava, Guaragni saiu da sala se esgueirando pelas fileiras, e conseguiu sair com êxito da sala sem que a professora o notasse.

Mas essa história ainda não acabou, pois a porta ainda tinha muito o que aprontar(tendo em vista que nessa história ela ainda não foi marcante).

Em outra fatídica manhã, nosso amigo que possui barba e é integrante da nossa party suprema, chamado Francox adentrou nosso recinto.Como de costume, oferecemos-lhe Ferreiro Rocher e conversamos sobre sacolas de plástico e estômagos de jacarés. Como na vida nem tudo são rosas, e um raio cai sim duas vezes no mesmo local, a professora de química entrou durante a estadia de Francox.

Ele, conhecendo os poderes milenares da tal professora, se apressou ao passar voando pela sala e encontrar a porta, fechada. Já que portas não abrem sozinhas, Francox levantou seu punho e tentou abrir a porta, sem efeito.Neste momento, eu(sagaz como sempre) e talvez Kyo notamos que o que estava acontecendo era inusitado, e muito preocupados com o bem-estar de nosso amigo barbudo, não movemos um dedo. A professora notou a presença de tamanha barba, e começou a ir em direção ao invasor.

Francox, desesperadamente baixava e levantava a maçaneta, em busca da liberdade que nunca sonhara que pudesse ser tão desejada.O desespero já estava a flor da barba, quando a professora de química declarou sua presença.



Alessandra - Oi.
Francox - Oi... *tentando abrir a porta e virando-se para a professora em intervalos de milésimos de segnudo*
Alessandra - Quem és, jovem guerreiro?
Goku - Oi, eu sou o Goku!(frase riscada)

Francox - O Franco...
Alessandra - É? E de que turma tu é, Franco?
Francox - 82...*seu desespero já beirava a pena*
Alessandra - Hmm...e quantos anos tu tem, Franco?

Francox - 16...*Francox já batia a cabeça contra a porta em busca da salvação*
Alessandra - E ainda tá na 8a? Que feio, por que isso?
Francox - Porque eu não estudei... *nesse momento lágrimas cairão do olho triste de toda turma, com exceção de mim*
Alessandra - Hmmm...entendo.Pode ir agora.

Nesse momento, a professora encaixou sua mão sobre uma fenda na porta e a abriu tão rapidamente e estonteantemente que todos que já estavam com a respiração trancada(não devido ao meu nariz nessa ocasião) se abalaram.
Francox saiu correndo, feliz por fugir de tal ocasião macabra.



Caso eu tenha cometido algum erro na história, Kyo provavelmente me corrigirá, já que, como disse anteriormente, minha memória não é das melhores.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Competitividade




Inspirado por Kyo que é um jovem simples, porém alto e formoso e que, por sua vez, inspirou Kotarou, que apesar de não ser tão formoso, também é um jovem simples que paga os seus impostos, mantém a cidade limpa e contribue para com a sociedade, venho por meio deste (post né?) compartilhar algo que andei matutando quase que o dia inteiro, para não dizer 12 horas durante o dia e mais 12 durante a noite.

Hoje, assisti a uma palestra que possuía, não a mente e nem o corpo, como fazem algumas forças demoníacas presentes neste plano astral, o mero intuito de nos mostrar como verdadeiramente é o mercado de trabalho.

"Hmmm...", matutei eu, logo quando fui avisado de tal palestra.

À tarde, mais ou menos entre meio dia e 9 da noite, um belo senhor, com seu terninho negro, porém não sábio, uma gravata rosa e belos sapatos de couro de tamanduá-brasil, adentra o recinto no qual passo todas as minhas tardes.

De cara já não gostei do homem, pois ele entra no meu recinto, não me traz nem uns pãezinhos, muito menos um café e tem a audácia de dizer: "Sentem-se, por favor!"

ELE ACHA QUE TÁ EM CASA, PORRA!!

Mas como sou um ser celeste com um intelecto superior, diferentemente das Iguanas de Queixo-rubro, deixo o homem continuar a sua encheção-de-linguiça.

Ele começa a falar, falar, falar, matar, falar, discutir, argumentar, estuprar, papear, divulgar, amamentar e entre várias outras palavras terminadas com "ar".

Tudo aquilo para mim já era de praxe, pois vossas divinas maestrias sabem muito bem que sou um homem multinacional, frequento as maiores reuniões da cidade, estou sempre nos eventos mais POP, eu sou quase o papa, que por ser POP, não poupa ninguém.

Mas, uma frase do homem me chamou-me a minha própria atenção de mim mesmo, só eu, eu mesmo, sem a Irene.

"O mercado de trabalho está cada vez mais competitivo. Isso significa que vocês precisam ser mais competitivos, mais fortes, mais audaciosos! Não tentem apenas vencer o seu oponente. Acabem com ele, destruam-no, mostrem-se superiores, deixem ele sem motivos, sem vontade alguma de querer continuar, pois saberá que se continuar será destroçado por vocês, novamente! Para alguns de mente não tão aberta, isso pode parecer frio, mal, porém, é a realidade. Se você não me fuder hoje, eu te fodo amanhã! (insiram aqui o emoticon do (h) ou do /danado o_o')
Pensem nisso e mudem, se adaptem a este mercado competitivo, destrutivo e avassalador que está na frente de vocês e sejam fortes o suficiente para conseguirem acabar com aqueles que ficarem entre você e o seu objetivo, porque se você tiver piedade dele, eu garanto, ele não terá de você..."

Eu não sabia se mandava um "/rimuito", ficava paralisado, em estado de choque, igual aos meus colegas de auditório ou se fazia uma cara de "/puts", chutava o cara pra fora dali e fazia eu mesmo, desta vez com Irene, uma palestra sobre o que realmente é ser mal.

Besteiras à parte, não sei o que leva tal pessoa a chegar em meu recinto, sem pãezinhos, e dizer que preciso destruir os outros.
Como se eu precisasse que algum otário engravatado e todo engomadinho venha me dizer que preciso ser frio e destruir meus oponentes. ¬¬

Lógico que, a escravidão dos oponentes antes de destruí-lo é uma opção muito melhor, porque posso fazê-los trabalhar para mim e quando ver que ele está matutando me tirar do poder ou então, que ele será pai, o que é um grande problema pois seu filho loiro de olhos azuis, com certeza, me perseguiria até os confins do Inferno, nas profundezas do Submundo de Hades, simplesmente, para me chamar de bobo e dizer que sou malvado porque matei o papai dele, eu poderia acabar com suas vidas com um simples golpe de meu fiel tridente.

Enfim, só postei essa bosta porque achei que, apesar de muito motivador para pessoas não-celestes, este discurso do homem foi, ridiculamente, decorado e hipócrita, pois tento imaginar quantos ele já "destruiu" desde que ingressou no mercado de trabalho...

Eu, pelo menos, que ingressei neste ano, já perdi a conta de quantos já perderam suas casas no valor de 40 mil reais ou suas barras de ouro que valem mais do que dinheiro, graças ao meu frio coração gelado de gelo.

domingo, 18 de outubro de 2009

O ataque da mulher de tromba


Caros leitores. Como a maioria dos jovens, adultos, velhos, cachorros, macacos e papagaios, eu também pretendo fazer faculdade. Por tal motivo, causa razão, circunstância eu comecei a fazer curso pré-vestibular.

Devido a minha posição social e minha postura em relação à empresa de misturas químicas e divertimento para duas, três, quatro, quantidade de pessoas não importa, a poderosa 20 C.O.M.E.R., outras empresas poderosas querem comer meus rins no pão como se fosse patê, cachorro quente dos meus intestinos,sopa de letrinhas com os miolos do meu cérebro e *tiãrnina do meu sangue, pois sou um excelente empreendedor e pesquisador das sonhadas e que todos os homens e uma porcentagem considerável de mulheres desejam consumir. As MULHERES... DA VIDA.
Sou obsessivamente caçado por esses malfeitores que desejam obter meu mais fabuloso projeto de engenharia, que acabará com todas as empresas que manifestam sinais homossexuais. Enganando clientes e arruinando famílias e adolescentes virgens que um dia tiveram o pensamento de quando os pais forem viajar, com o dinheiro que eles deixaram para gastar com eventuais catástrofes caseiras que poderia vir a acontecer, eles ligam para uma empresa X,que cobra um determinado preço Y, querendo uma deliciosa mulher da vida Z. Quando o elemento Z chega ao local que reside o inocente adolescente, o garoto é surpreendido por uma temível criatura de propriedade neutra (SE SEGUREM EM SUAS CADEIRAS) MULHER... DE TROMBA. O final dessa equação X+YxZ= garotinho insatisfeito querendo o dinheiro de volta mas a criatura não devolve e manda ele da mais dinheiro, daí ele não quer e a criatura acaba dando um *beijo grego a força nele e vai embora. Depois desse eventual estupro, o garoto que está em estado de choque nunca mais pensa em liga para um puteiro com medo que da próxima vez vai vim outra MDT tamanho normal ou quem sabe no tamanho de um raro Negão Baleia.

Pois bem, agora que o senhor caro leitor sabe mais ou menos do que se baseia essa jornada épica que faz o mais bravo *Corleone ficar sentado em casa no domingo de noite vendo Faustão em vez de ir eliminar clãs mafiosos rivais, vou dar prolongatividade a historia.
Eu, com meus 1,82 m de altura, estou me direcionando ao cursinho, junto a minha fiel guarda-costas de 1,55 m, cuja sua finalidade é ser uma aluna, a temida assassina Tammy. Aparência de criança, experiência profissional de um gari catador de objetos pessoais no mar. Pois bem, quando nós saímos da estação do trem, ela que esta ao meu lado 24h, furtivamente observa olhares direcionados a mim com o intuito e uma vontade maligna que emanava de seus orifícios como se fossem chaminés de indústrias carvoeiras. Em meio a vendedores ambulantes de balas, mandolates e guarda-chuva, sempre vai haver assassinos de mesmo nível profissional e, todavia mais altos que Tammy.
No curto, mas suspeito caminho para o suposto e não tão suspeito cursinho, passamos pela frente de uma facção rival que domina a região local. Sem grandes dificuldades conseguimos chegar vivo ao cursinho.

Três horas e meio depois (duração da aula).

Um dia depois do ontem que era hoje, os deuses castigavam os domínios de Yeda nas terras de Porto Alegre com uma tempestade que já durava uma semana. Estávamos nos direcionando para a estação de trem quando nos deparamos com o improvável. Ela estava... fechada.

OOOOOOOHHH!!!!
MUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUITO TENSO!!!!!

Com um rápido raciocínio Pentium core 2 duo, memória de 1tb, HD 500 GB, placa de vídeo de 500mb e 2 drivers com leitor de blu-ray chegamos a uma conclusão:

CILADA !!!!

Estávamos a deriva em terras desconhecidas. Estávamos nos direcionando ao dirigível que por sua vez era mais caro, mas era nossa única e indiscutível opção. De repente, o segurança na sua forma mórfica de macaco sai de seu covil da estação e diz a todos na volta:

- Vamos abrir os portões,... (parecia que o Brasil havia ganhado a copa do mundo. Foram lagrimas de felicidade e gritos de alegria vindo de todos os cantos do território a céu aberto escuro nublado chovendo naquele momento. Mas havia um, porém) – TUMDUM ÔÔo
...mas o trem ira se dirigir só até a estação Pão Pedro dali vocês pegam um ônibus até a Farrapos porque o trecho entre as duas estações está... Inundado.

No exato momento que ele fala a palavra “estação.... São Pedro”, meu coração diminui os batimentos cardíacos e um AVC está por vir. Fica uma incógnita no ar. Devemos fazer tal trajeto?
Minha fiel escudeira diz: “Ta comigo ta com deus”. Senti-me aliviado. Parecia que eu tinha chegado num banheiro químico de estádio louco para *escorregar o moreno e me deparado com a nojeira que era o lugar, mas eu não me importei, sentei e detonei literalmente, tendo orgulho e alivio do que eu havia parido naquele lugar, não me importando com os efeitos colaterais de tal tragédia radioativa.
Entramos no trem e percebi que estava sendo observado por algo. Especulei a incógnita para Tammy e ela confirmou. Cara de homem, corpo de mulher. Só existe uma criatura com tais caracteres, era uma mulher de tromba. Fingimos não tela visto.
Chegamos até o ônibus e notamos que a coisa não estava mais visível. Tammy sentou-se na poltrona atrás da minha, ficando um slot vago ao meu lado quando, de repente, a coisa aparece, e senta... do meu lado.
O ônibus partira rumo a Farrapos e a batalha era eminente. A mulher de tromba tenta me agarrar pelo pescoço e puxar a mala, mas, em um único movimento, Tammy usa seu cabelo cortante e decepa a tromba da coisa. As pessoas começam a esperniar e pular pelas janelas com o ônibus em movimento. O motorista não viu não porque era cego e muito menos ouviu devido aos fones com volume muito alto, seguindo dirigindo. A coisa se regenera e arranca o teto do ônibus dizendo:

“Passe-me a mala ou seu cú não será perdoado.”
Tammy toma a frente e num alto sublime com uma atitude emputecida diz:

“Só se tu passar por mim truta! Moro? Coisa!”

A coisa, começa a ficar preta e entrar no modo Baleia, dizendo o seguinte:

“EU CANSEEEI, MEU NOME NÃO É COISA, É PROFESSOR GIRAFALES”

O ônibus tem seu teto arrancado, e Girafales da uma pingolada fulminante fazendo Tammy pular comigo para fora do ônibus, iniciando o duelo. O ônibus por sua vez continuou o trajeto.
Tammy tira 17 no dado de iniciativa e Girafales 13. Tammy ativa Rodar a Baiana que lhe habilita +5 de força e destreza e Girafales à ataca. Tammy se esquiva e a golpeia com a trança chicote, mas, a Girafales toma distância para evitar o agarrão e usa seu ataque mortífero, o Canhão Genital. Tammy é acertada e 50% de seu corpo que este preso em uma árvore, fica parecendo um saco de lixo rasgado. Girafales se aproxima rapidamente de tammy que esta é submetida a uma *SPM. Eu, aterrorizado, mexo, remexo, viro, desviro, dobro, passo, seco e limpo minha mochila para sacar o sabre de luz. Recordo-me de ter deixado ele dentro da água do cachorro ligada, então eu parto pro pau usando meu enigmático Cracklash Kick. Girafales desvia, e acabo acertando uma marmota que atravessava a rua. Girafales me agarra e diz:

“Tu vai virá mulhehzinha. O cú ou a mala?”

Perante tal ameaça, Tammy acorda se deparando com uma cena chocante, uma tentativa... de ESXTRUPU !!!

A luz de Tammy brilha mais forte e ela digivolve para Quimeravolt-Tammymon, essa por sua vez, da shock do trovão. Girafales stuna e eu rapidamente lanço uma pokebola capturando Girafales Tammy volta a ser oque era. Feridos, nós encontramos coincidentemente um priest e curados nós fomos.
Partimos rumo a Farrapos e de lá para nossas casas. Tammy dormira eu presumo, mas, eu fui investigar quem era o real responsável pelo atentado.
To be continue.

sábado, 17 de outubro de 2009

Perigo na Educação Física



Bem, hoje venho aqui neste momento lindo fazer um post a la Kyo, pois não me recordo de nenhuma história emocionante no momento.Estilo Kyo significa um post voltado a uma frase(como o homem mais feio do mundo), ou as vezes uma situação(como a do perigo), mas neste caso é uma frase.




Estava eu quinta-feira no meu colégio, repleto de imbecis ignóbeis que acham que sabendo matemática/física/português/inglês/religião/sueco/thecoslovaco/astronomia/mecânica quantica serão sábios, após dois deliciosos períodos de educação artistíca, esperando nossos ônibus.




As conversas rolavam soltas como sempre, aquele povo rindo de besteiras sem sentido ou se achando gênios por saberem besteiras maiores ainda e eu ali, praticando minha inexpressão(não que eu precise praticar) no aguardo de mais uma nova cilada, vinda no meu ônibus(Binotur, vejam o nome: já deixa claro que são viagens repletas de ciladas).


Pois acontece o que ia mudar o final da minha semana a partir dali.Léo, conhecido como Risadinha por ser um garoto muito simpático risonho e tudo mais, se vira para Yule(uma criatura vinda do Rio de Janeiro apenas para conhecer minha ilustre pessoa) e profere a seguinte frase:


- Bah Carioca, amanhã eu vou te destruir no futebol!




Após ouvir tais palavras, vindas de um contexto que eu não conhecia, comecei a matutar...


Imaginem, um garoto tão alegre, saltitante, proferindo tais palavras do mais puro rancor.Pra ele não bastava ganhar a partida, não bastava machucar seu adversário - ele queria mais, queria destruí-lo.
As palavras soaram tão ameaçadoras quanto o rugido do Godzilla, tão cruéis como um lobo que caça uma raposa, tão firmes quanto a barba do Francox.

Até hoje eu venho pensando no quão devastadoras tais palavras podem ser, e imagino o que Leonardo, vulgo Risadinha pretendia fazer.

Tal ato não ocorreu devido a intervensão de Deuses(eu), que fizeram com que no dia seguinte não houvesse educação física.

Não houveram feridos o/.

FrozeNation


Apesar do blog fazer parte de uma ONG (Organização Naturalmente Gozadora), estamos discutindo há algum tempo a possibilidade de propaganda e os benefícios que podemos obter a partir desta.
Pois bem, como podem ver chegamos à conclusão de que a propaganda é a alma do negócio, e portanto, inauguro a primeira (e talvez única) propaganda do blog, apresentando a banda FrozeNation, ao que naturalmente, fomos devidamente pagos com favores sexuais.

A banda começou em meados de 1965, promovendo um estilo inovador que agrada jovens entre 13 e 97 anos, sendo uma banda independente, produz, edita, grava, copia, recorta, cola, exibe, desfaz, modela, monta e desmonta seu próprio barulho, sempre mantendo uma linguagem jovem e adaptada à sua época (tipo assim, broto, é nóis na fita truta!).
Ao longo de seus 78 anos de estrada, a banda influênciou muitas outras que vieram antes, como Rebelde, Calipso, Bob Marley & Eu, Massacration, Iron Maiden, Os travessos e É o Tchan.
A banda também provém de uma linhagem enraízada nos antigos músicos dos anos 90, e consolidada nos estilos do Pagode Russo, Psyforró e das maquininhas de Dance Dance Revolution.
FrozeNation conta com 5 integrantes principais e mais 4 dançarinos de frevo, que fazem as coreografias nas apresentações em butecos, hospitais psiquiátricos, prostíbulos, entre outros.
É formada por viciadosemberserk talentosos músicos, sendo eles Nery Pícolo, Felipe Lóique, Gilberto Barros, Guilherme Sheldon e Kayan Gnome.
Nery Pícolo: vocalista da banda, conhecido como Mestre das Mil vozes por interpretar até mesmo vozes femininas como as de Joelma (Calipso), Ivete Sangalo, Xuxa e Axl Rose (Guns n' Roses). Reza a lenda que sua pele produz uma pigmentação esverdeada, provavelmente devido aos excessivos sucos de clorofila que sua mãe o fazia tomar para melhorar a voz.
Felipe Lóique: baterista, ou melhor, batedor de baldes, pois ele não possui uma bateria, demostrando seu poder ao descartar o uso do instrumento.
Gilberto Barros: ex-apresentador do programa Boa Noite Brasil, entrou na vaga de guitarrista da banda ao vencer o duelo com Chimbinha, que derrotado foi chorar no colo de Joelma, pode-se ter uma ideia das habilidades que possui, visto que Chimbinha não poupou esforços no duelo.
Guilherme Sheldon: guitarrista, apenas porque não possui um baixo.
Kayan Gnome: diretamente da cidade de Stormwind, é o baixinho que toca baixo, visto que não poderia tocar alto.
O hit da banda, desde sua criação é a música Die Billy Die, muitos dizem que é porque a música representa a banda como um todo, outros dizem que o sucesso se deve ao fato de ser a única música que a banda tocou até hoje.
Sem mais delongas, deixo agora o link desse sucesso, esperando sinceramente que gostem, e que acompanhem essa banda na sua jornada pokémon.
http://www.youtube.com/watch?v=4EIRwqlE8EU

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Ande até os seus pés sangrarem...E então, continue andando...




Um certo dia decido ir à famigerada loja "Okaeri" para comprar alguns bottons/bottãos e assim ficar mais fashion/construir um fliperama.

Saio do trabalho as 18:00, horário de Brasília, e me dirijo ao centro de Canoas City, cidade pacata com poucos habitantes, a maioria deles mendigos e cães.

Um preto emo safado havia me informado que a loja havera mudado de local e me disse que agora ela estava na rua perto da Igreja...

Bem, caros senhores leitores, para os que não conhecem, devo lhes informar que a já mencionada Igreja é rodeada por no mínimo 5 ruas -.-

Então, lá vou eu procurar a maldita loja. Ando por cerca de 10 minutos ao redor da Igreja e percebo que já são 18:30, horário de Brasília, e minha aula começaria as 19:00, horário de Brasília.

Decido invocar o exuzão da velocidade, engato um Mach 2 e saio procurando, freneticamente, o tal estabelecimento.

O tal emo preto safado, havera me informado que era só descer uma rua e chegaria lá...

Encontro uma rua que desce e, para não me cansar pois meus pés já estavam extremamente doloridos, me agarro a traseira de um caminhão de lixo e vou descendo até chegar em uma sinaleira/semáforo.

Olho para o outro lado do cruzamento no qual me encontrava e penso em alto e bom tom:

"Pra lá já começam as vilas! Com certeza não é pra lá!" e me viro e vou em direção ao badalado Canoas Shopz, o point da galera!

Para infelicidade de meus pés e felicidade dos exus que me agouravam, chego em uma subida...mas era A subida...enclinação de 90,3 graus o_o'

E lá vou eu, com minhas habilidades de Max Steel Cliff Climber, subindo a tal subida (subindo a subida (h) ).

Chego no topo da funesta montanha, sim porque aquilo era praticamente a Montanha da Perdição das Planícies Norte de Mordor, terra em que o Senhor do Escuro, Sauron, habita e governa com punho cerrado!, e olho para os lados, porém, não há sinal algum da mocozadíssima loja...

Decido descer pelo outro lado da colina, dou uma volta pela região, a fim de reconhecer o território e, talvez, marcá-lo com minha urina.

Com os pés já sangrando, volto ao local onde, antigamente, a loja residia e pergunto para uma mulher que lá se encontrava:

"Olá, mulher que aqui se encontra!"

"Olá, belo senhor com os pés a sangrar!"

"Mulher! Vós saberias me informar onde localiza-se a tão furtiva Okaeri?!"

"Pois sim, meu bom senhor! O senhor desce esta rua unilateral à Igreja e poderás perceber uma sinaleira/semáforo! Lá, depois do semáforo, após o Cruzamento do Destino, na 1º direita, passando pelo Guardião Centauro e adentrando a Travessa Tenebrosa, se encontrará tal local!"

"Muito obrigado, Mulher!" respondo eu, com um certo tom de irritação na voz, por não ter pensado que tal local místico poderia estar tão mocozado nas vilas -.-

Dirijo-me aos locais relatados pela mulher e enfim, a encontro.

MAS!
PORÉM!
BUT!

Olho com um olhar incrédulo a porta, onde havia uma pequena placa com os dizeres: FECHADO!

NOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!!

Já sem pés, dou-me por derrotado e volto para casa, a pé, apesar de já não possuí-los mais, porém, posso ter perdido a batalha mas nunca perderia a guerra! ò_ó

No outro dia, durante o meu horário de almoço (12:00 ~ 13:30 , horário de Brasília) vou até o local com o intuito de adquirir meus bottões.

Chego lá e avisto , novamente, a placa: FECHADO!

Com um leve suspiro, contenho toda a minha irritação, me dirijo a porta e dou uma batidinha de leve, para não derrubar as paredes...

Uma jovem garota de cabelos brancos aparece diz:

"Olá! Entre!"

"Olá, jovem garota de cabelos brancos! Vossa maestria possuíria bottons para vender a este mero andarilho?"

"Desculpe-me, meu senhor, mas já não os possuímos!"

Desapontado, saio da loja, pensando em talvez ir a Happy Shipyard para tentar adquirir tais artefatos na tão famosa Anime Sul, porém, só me restavam 30 minutos de party-time.

Assim, tive que me contentar em ficar sem meus bottons/fliperamas e voltar para o trabalho, mas... ainda ei de os adquirir!

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

O perigo pode estar ao seu lado!


Devido ao impasse que me afligiu há um tempo atrás, resolvi escrever-lhes para alertá-los
do extremo perigo que nos ronda todos os dias, na rua, na escola, nos shoppingolas, no ônibus,
no trem, no bonde, na fila do super mercado, andando de bicicleta, skate, patinete, monociclo,
andando a pé, de chinelo, de tênis, descalço, de polichinelo, ou até mesmo em casa. Sim em casa,
onde não adianta fechar as janelas, nem as portas, nem a chaminé (até porque Papai Noel entra
pela chaminé, e ninguém aqui quer ficar sem presentes no natal).
Percebam que o primeiro parágrafo foi totalmente usado para alertá-los do grave perigo a que
estamos expostos todos os dias, na rua, na escola, nos shoppingolas, no ônibus,
no trem, no bonde, na fila do super mercado, andando de bicicleta, skate, patinete, monociclo,
andando a pé, de chinelo, de tênis, descalço, de polichinelo, ou até mesmo em casa. Sim em casa,
onde não adianta fechar as janelas, nem as portas, nem a chaminé (até porque Papai Noel entra
pela chaminé, e ninguém aqui quer ficar sem presentes no natal).
Como podem ver resolvi reforçar o alerta, pois é vital que compreendam.
Pois bem, o letal perigo ao qual me refiro, pode estar em qualquer lugar, na rua, na escola, nos
shoppingolas, no ônibus, no trem, no bonde... ahem... bom, acho que vocês já entenderam.
Este perigo, para muitos parece inofensivo, até porque todos nós já o encaramos, todos nós já
estivemos frente à frente com ele, e nunca paramos para pensar, nunca observamos com cautela,
sempre o subestimando, dando brechas para que eles nos abocanhasse e nos fizesse sucumbir ao ter-
rível infortúnio do descuido. Devemos estar sempre alertas, para que não caiamos na cilada sem
volta deste inimigo devasso e cruel, e mais, ele sempre surgirá numa "embalagem" bela e atraente
com cores chamativas, com aroma agradável, com um sorriso nos lábios... na verdade sem o sorriso
porque ele não tem boca.
Mas vocês que lêem este post certamente estarão preparados para as trapaças e artimanhas que ele
usa para enganar os desafortunados que não acompanham este blog (vejam vós, quão afortunados sois
que podem ler um blog viríl e másculo como este, jovial, incrível, super maneiro, genial e inven-
cível, escrito pelos melhores escritores que este mundo já viu, os Thousand Blogers -Baka
Rangers-!!) a fim de enganá-los e abusarem de sua inocência...
É realmente triste saber que neste momento, milhares, não, milhões de pessoas podem estar sendo
destruídas por este perigo nefasto e inerte, e o pior, estão sendo definhadas de dentro para fora.
Muito cuidado, pois o portador de tal perigo pode ser o seu melhor amigo, e talvez ele nem saiba
disso, talvez ele mesmo esteja se expondo a um perigo que não conhece, sua namorada, seus filhos,
seus primos, seu cachorro, sua mãe!! pode ser aquele que irá te levar ao fim do poço, devido a
este veneno letal que vaga pela escuridão silenciosa dos becos das cidades grandes.
Este "demônio" é tão presente em nossas vidas, que você, sim VOCÊ!!!, que está lendo este blog
nesse exato momento, pode estar envenenado, ou pode estar destruíndo-se sem perceber.
Não revelei ainda o nome de tal malefício, porque espero que possam compreender o quão diabólico
é, antes que saiam correndo para se enforcar, ou beber soda cáustica, por exemplo.
Mas agora que já lhes avisei (e creio que compreenderam o poder de tal produto) e sinto que estão
psicológica e emocionalmente preparados, devo revelar-lhes o nome dessa coisa proveniente do inferno.
Mas acho que vou deixar para outros post, já que vocês provavelmente já estão infectados mesmo...

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

How to be a Popstar




Meus queridos e amados fãs, vim aqui fazer um post que tive vontade de fazer após decidirmos fazer um semelhante, porém se referindo ao Lendário Motocão(postaremos sobre ele mais tarde).
O intuito desse post não será de narrar um fato, mas sim explicar uma situação atual que eu, como um aprendiz do Sábio Negro, tenho notado nesse mundo de mocorongos que vivemos hoje.

Também queria deixar claro que eu não sou um garoto revoltado com o mundo/país, ao contrário da maioria que se vê por aí hoje em dia...eu odeio esses imbecis que só sabem reclamar mas só ficam coçando o saco(não que eu faça alguma coisa pra melhorar, mas pelo menos não reclamo)

E aí vai o guia de como ser pop/dar uns pegas em altas gatinhas 8D

I - Escute música "emo".Não entrarei em detalhes sobre as aspas, futuramente pretendo explicar toda minha teoria sobre emo, que não é facilmente entendida por meros mortais, mas simplesmente escute.

II - Seja sensível(gay).Isso aproxima das garotas, elas sentem como se tu fosse uma delas, porém com algo que elas não tem.

III - Use roupas extravagantes, e seja bastante fiasquento.Esse aspecto, se fundido/ritual com os dois anteriores fará com que todos te odeiem, e isso atrairá mais garotas para te proteger, afinal você é uma flor delicada que se ofende com qualquer coisa e não é capaz nem de se defender.

Depois disso, o querido leitor futura estrela pop já terá muitas amigas e muitos inimigos, mas ignoremos os inimigos.

Após conseguir as amigas necessárias é fácil:

I - Converse sobre elas com seus problemas; elas acreditarão que você só precisava de uma amiga pra desabafar, e se sentirão especiais por terem sido escolhidas, se aproximando de você e começando a chamar-lhe de fofuxo entre outras coisas.

II - Peça para elas fazerem o mesmo com você, assim elas acharão que tem alguém de confiança, sendo que ultimamente todo mundo faz isso com o primeiro nigga que encontra pela esquina.

III - Comece a pedir ajuda às amigas da escolhida, inocentemente como se fosse algo do fundo do seu coração, diga que chorou por dias e se sente confuso, elas terão pena e começarão a enxer a amiga de linguiça até que ela comece a fraquejar.

IIII (porque se fosse IV, de cabeça para baixo poderia ser confundido) - Escute músicas melosas com a garota escolhida, e se abrace nela o tempo todo, essas coisas. Faça com que ela ache que a música é algo que lembra ela a você, logo, quanto mais gay a música, mais você supostamente gosta dela.

V - Use mensagens gays no msn, mande mensagens pro celular dela do tipo "saudades <3", e essas coisas todas pra ela pensar que tudo que falta na sua vida é você. Essas dicas foram mais voltadas à parte "pegar altas gatinhas", porém pode ser aperfeiçoado pra se tornar um verdadeiro Michael Jackson. Eu esperava escrever mais que isso, porém o temporal está pegando e já faltou luz duas vezes seguidas, sem falar que por as ideias no "papel" é bastante difícil (Francox que o diga, presenciou uma tentativa minha de explicar coisas que só existiam no mundo das ideias).Lamento que não tenha feito algo melhor, mas pelo menos postei essa birosca. Cya! \o

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Que horas são?




Certa tarde, após uma cansativa manhã de trabalho, havia eu saído para almoçar.





Escolhi ir ao Zaffari Bourbon, onde economizar é comprar bem, pois ali , apesar de caro, o que não importa muito porque sou, praticamente, o Tio Patinhas da cidade, é um lugar com uma grande variedade de escolhas, indo de um simples Hot Dog a um belo prato de Escargot banhado a vinho tinto com o acompanhamento de uma salada de algas do Mediterrâneo, e também por ser do outro lado da rua. 8D


Decido ir ao Guri's Fast Food para comer um Gurizinho... :B

Chego lá, vejo aquela enorme fila, enorme mesmo, sem noção, grande pra caralho, e ponho-me em meu devido lugar, esperando pela minha vez...

Passados alguns minutos, percebo dois adolescentes logo à minha frente. Deveriam ter entre 14 e 35 anos e, como qualquer outra pessoa que é mencionada nos meus posts, estavam bem-vestidos.


Os dois discutiam sobre algo que nem dei importância, mas não sabia eu, que eles mudariam o rumo daquele dia monótono...

Em meio ao silêncio presente na fila, um dos adolescentes pergunta, inocentemente, para o outro:

"Ô mano, que horas são?"

O outro, vagarosamente, finge que vai olhar o relógio e diz;

"É hora..."

E, então, com um súbito olhar cheio de competitividade e sagacidade, ele olha para o seu amigo:

"...DO DUELO!!"

"Puta que pariu", pensei eu, antes de começar a rir, compulsivamente.

Nunca havia presenciado tamanha demonstração de competitividade vinda de um ínfimo ser humano. O garoto berrou, não, ele urrou, um urro digno de um Orc Uruk-Hai das Planícies Norte da Montanha da Perdição, um urro de um javali prestes a acasalar, o urro de um mamute pequenino que queria voar, aquelas palavras no meio da praça de alimentação, lotada de homens com suas roupinhas sociais, gravatinhas compradas pela mulher e sapatinhos bem-polidos, sem se importar se alguém ali entenderia o que ele estava fazendo ou se chamariam o Machado.


O amigo que recebera a informação, ficou paralisado, em estado de choque devido a tal abalo emocional causado por tamanha virilidade vinda do potente urro, enquanto o "urrante" o observava, com uma expressão de extrema alegria e realização.

Realmente, eu bato palmas para este garoto. Quero ser como ele, andar por aí, com um deck na manga da camisa e quando alguém me perguntar as horas, simplesmente, colocarei a mão na manga e direi:

"É hora...(me viro para a pessoa e puxo o deck!!) DO DUELO!!"





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