quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

A.Z. Berserker: STAAAARS


Nome: Franco
Idade: 18, por enquanto
Mentalidade: Se você me vê, eu te vejo. Se você não me vê é porque já arranquei seus olhos.
Gosta de: Caixa, Imagem & Ação (sem imagem), tacoball, derrubar garrafas que não querem cair, entrar por janelas berrando STAAARS.
Não gosta de: Piscinas sujas, garrafas que não querem cair, Imagem & Ação (com imagem), suco de caju e goiabada para a sobremesa.
Gosto musical: Músicas fodas e muito clássicas como Mother, Canon Rock e Brincadeira de Criança. Às sextas-feiras costuma ir na Rave.
Conhecido pelos amigos ultimamente: FrancoX
Outros nomes associados: Barba, Barba Ruiva, Tripé, STAAAARS.
Estado civil: Arizona
Manias: Entrar pela janela berrando STAAARS, causar o terror berrando SPARTAAAA e caçar membros da Horda, até que um Hunter apareça e ele saia correndo gritando "FLW GALERAAA!!"


Breve comentário do Mestre dos Magos: FrancoX não está na lista de quem posta neste blog por preferir praticar a história e deixar que nós a contemos.

A.Z. Blowjobber: Cassianus


Nome: Cassiano
Idade: 15
Mentalidade: 2
Gosta de: Putaria e Rita Cadillac
Não gosta de: Hofóbicos e Homossexuais
Gosto musical: Rock, Psicodelia, Punk, Noise, Grunge, Soul, Rock Gaúcho, Garage Rock...
Conhecido pelos amigos ultimamente: Cabelo Ruim, Cachopper
Outros nomes associados: Motumbo, Grande e Sábio Pênis e Homem Taquara
Estado civil: Morto
Mania: Nada, mania é para fracos




*Reinteramos que Cachopper é somente um Membro Honorário mas possui um posto no alto escalão da A.Z, o de Blowjobber oficial.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Danada!




Sabem aquelas coisas que a gente vê em filmes/novelas/jogos/caixas de Snow Flakes e pensamos que isso de fato non ecziste?

Pois é, comigo sempre foi assim com aqueles mendigos com plaquinhas falando do Apocalipse e berrando no meio da rua.

Até hoje...

Saí para almoçar e como tenho um gosto refinado, igual ao do anfitrião das festas do embaixador que sempre conquista os seus convidados com Ferrero Rocher, decidi ir ao shopping para apreciar uma deliciosa pizza.

No caminho passei pelo centro, olhei as vitrines, comprei umas lingeries, uma viagem muito calma.

Almocei, olhei as vitrines do shopping, assisti à um bom filme com muita confusão, comprei mais algumas lingeries e resolvi voltar para o meu local de trabalho.

Voltando, já no centro, passei por uma daquelas exóticas máquinas de sorvete com 2 bolas a 1 real e não pude deixar de adquirir um item tão raro e nutritivo.

Estava lá, sentadinho, com meu sorvete, quando olho para o horizonte e vejo um mendigo com uma placa.

Curioso como sou, decido me aproximar do raparigo para saber por qual motivo, razão ou circunstância ele estava causando tanto rebuliço no meio do centro de minha cidade.

Ele berrava coisas muito loucas, sobre Apocalipse Now, fim do mundo, fome na nigéria, Deus salvador de todos, Arca de Noé, Moisés upando, Final Countdown e muitas outras merda que só me deixaram bolado e fiquei com vontade de chegar chegando nele, encostá-lo na parede e falar umas verdades.

Estava pronto para tomar uma atitude drástica, que não envolvia cola-quente, quando uma senhora muito estranha e mocozada se mete entre mim e o raparigo, prevendo a destruição que eu estava prestes a causar, e começa a discutir com o cara.

Dizia que ele não era nenhum Messias para prever as coisas, que a bíblia falava disso e disso e disso e blablabla.

Ou seja, a véia crente foi discutir com o mendigo fumado! \O/

Porém a ousadia mor do mendigo foi dizer "Me dêem seu dinheiro e eu impedirei estas coisas de acontecerem!"

"Claro!", matuto eu. Se eu der o dinheiro pra ele, ele salva o mundo. Vai lá super-man o/

Porém a pior coisa foi que DO NADA e véia deu dinheiro pro cara! O_O

E eu fiquei ali tipo "Tá, qual é a tua véia safada?! Me fez fica aqui pra porra nenhuma?! ¬¬"

Garanto que eu estava com uma cara muito WTF?! porque quando a véia se virou pra ir embora, ela me olhou e também fez uma cara muito WTF?!

Enfim, este post não possuiu nenhum fim cultural, diferentemente de todos os outros, e só serviu para me dar mais tempo para recolher depoimentos das pessoas que entraram no "mato".

See ya! o/

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

A new member joined the party!



Olá reles mortais. Estou de volta para contar mais um capítulo emocionante de minha serena vida que como qualquer outra é cheia de altos e baixos, gordos e magros, anões e elfos, grammys e oscars.

Hoje estarei relatando-lhes algo que não é muito bem uma história do meu ponto de vista, pois não me lembro muito bem do que ocorrera naquele dia e se não posso descrever a ocasião com uma riqueza tal qual só um DirectX 11 proporcionaria, não é digna de ser considerada história e também é mais um acontecimento do cotidiano que marcou a minha vida e de todos os jabutis que por ali passavam.

Em algum dia do ano passado, eu resolvi ir no tal AnimaWorld, ou melhor, Super AnimaWorld, talvez porque fosse a primeira vez que eu fui lá...

Enfim, fui sozinho, aquela porra não teve graça nenhuma pois não existiam nenhuma party suprema para obliterar quarteirões, então em pouco tempo resolvi voltar para meu templo.

No outro dia, chego na escola e aquele cara de cabelo ruim me diz:

"Bah cara, o Lucas disse que te viu lá no evento! :o"

"Lucas? Sei lá quem é esse otário! ¬¬"

"É o cara do Gantz!"

"Aquele que disse que ia baixar e nunca baixou?"

"É!"

"É um putão! ¬¬"

Bem, percebe-se que na época eu ainda não conhecia e não fazia parte da party maneira que estou hoje.

Não lembro exatamente em qual momento da história isso ocorreu, se foi antes ou depois do evento, mas o cara de cabelo ruim ficou a semana inteira me falando do aniversário do Lucas, que foi muito foda, que comeram ele a noite inteira, que Franco (que ainda não era X) parecia ter uns 30 anos mas era muito bombadão e bem-dotado e mais um monte de merda que me encheu o saco ¬¬

Chegou o sábado, fui na casa do cara de cabelo ruim para comer uma torrada e ele me diz:

"Cara, hoje bóra dá umas banda com o Lucas, o Franco e o Gabriel?"

"Num tem nada melhor pra fazer /puts"

Fomos até a casa do Mr. Chocolate Kotarou, ele saiu desconfiado, olhando para meus belos olhos verde-oliva, acompanhado de um homem de idade avançada e muito barbado.

Kotarou: "E ae?"

Eu: "Yo dawg! I herd you like cars so I put a car in yo car so you can drive while u drive!"

Cassianus: "Esse é o Lucas e o barbudo ali é o Franco."

Feitas as apresentações, FrancoX mencionara algo sobre esperar um tal de Gabriel.
Fiquei boladão por ter que esperar um cara com um nome tão comum quanto esse...

Porém, alguns segundos após estes meus pensamentos nefastos, avisto a figura de algo ou alguém extremamente idêntico a Slash!

Ele vinha com sua cartola e sua guitarra, puxando altos solos sinixtros no meio da rua e sendo seguido por uma multidão enlouquecida de norte-africanos.

Gabriel: "Qualé?!"

Cumprimento o garoto que em poucos meses se tornaria o tão famoso e insacíavel Kyo, que transforma pessoas em partículas de água por pura diversão!

Ficamos um tempo discutindo sobre o que fazer até que FrancoX, a fim de testar nossas habilidades de sobreivência, sugere que fossemos para o "mato".

Eu fico extremamente deprimido por não poder detalhar detalhadamente com todos os detalhes qual é a sensação de ir ao "mato". É algo inexplicável, só se sente quando se está lá, à beira de morte, sem saber se saíra vivo ou inteiro.

No caminho, surge um altivo rapaz conduzindo um veículo bípede que carinhosamente chamavam de Pato, que veio a se tornar a figura onipresente que todos conhecem.

Chegamos na entrada do "mato". Sentíamos somente as rajadas de ar que vinham de lá de dentro como se nos desafiassem a perpetrar aquele recinto.

Com todas as nossas forças, juntamos todo o ar que nos rodeia, principalmente, Kotarou, e saímos berrando em direção ao "mato", tão mortais e viris quanto vikings correndo para uma batalha perdida que durará por longos anos.

Mas a história não acaba aqui! Continuarei em outro post. o/


Na imagem (da esquerda para a direita): Kotarou, Ryu, Kyo e Cracklash.

Solução drástica






Olá patinhos e patinhas. Hoje irei relatar-lhes um acontecimento que ocorreu com minha pessoa enquanto eu ainda estava a trabalhar na humilde Thor Video Locadora, junto de Chico, que na verdade é Jurandir, pois se fosse Gustavo seria Vinícius mas como Vinícius não é Gustavo mas é Vinícius e Gustavo é Vinícius, então.... bem, deixa pra lá...

Calorosa tarde de inverno, estava eu jogando um Resident Evil 4, quando Chico chega de cantinho pra mim e diz:

"Mano, pega a cola-quente ali, morô, e cola essas plaquinha ali nos bagulho, tá ligado?"

Com total compreensão do linguajar rupestre de Chico, me ponho a recolher as tais plaquinhas.

Para os leitores/incompetentes que não sabem a que me refiro, são aquelas plaquinhas que separam os filmes por gênero. Ação, comédia, drama, pornô, SNes e por aí vai.

Após recolher as 48 placas, percebo que ainda existiam vestígios de cola-quente presos embaixo de algumas.

Procuro um instrumento não-letal para remover a cola e poder colocar a nova, porém não consigo localizar tal instrumento não-musical.

Cato em todos os lugares possíveis e impossíveis, até que encontro uma chave de fenda.

E lá vou eu retirar a cola-quente /o/

Passaram-se alguns minutos, que, devido a minha velocidade radical, para mim foram somente milésimos de segundo, e eu começo a viajar na maionese (expressão de velho, eu sei), e nem presto atenção no trabalho braçal que estou realizando.

De repente, uma dor que seria agonizante e que levaria qualquer outro ser, mas não eu, à morte, toma conta de minha mão.

Olho para ela e percebo que acabara de decepar um pedaço do meu dedo com a chave de fenda.

Penso, penso, penso, logo existo e penso mais um pouco nas ações não-destrutivas que eu poderia tomar, a fim de parar o sangramento.

Mas todas as idéias que surgiam em minha mente eram inúteis!

Decido beber uma Pepsi para clarear os pensamentos e verificar mais a fundo as possibilidades que eu possuía.

Então, olho para o balcão e lá está ela. A pistola de cola-quente me olhava com um olhar desafiador, me tirando pra louco.

Em um súbito momento, com um movimento tão rápido, muito mais lápido que os raios, no maior Rambo style, pego a pistola e encho o ferimento com cola-quente!

Creio que vossas pessoas devem estar pensando que sou um retardado ou mentiroso, mas garanto que isso é verídico e também digo que não doeu nada o/ (quem não acredita, se ajoelha e chupa minhas bolas ¬¬)

Para a minha surpresa, a cauterização fora bem sucedida e o ferimento não jorrava mais sangue e também não doía.

Depois daquilo continuei minha vida pacata, fugindo da Mão Negra e caçando águas vivas com o Patrick, garoto piromaníaco, irmão de Nicolas Flamel, até o dia de hoje.

Mas como dizem os índigenas do centro amazônico brasileiro: "2 raios não caem duas vezes no mesmo lugar."

O que eu digo sobre essa citação? Vão tomar no meio do cu, índios burros! ¬¬

Hoje cortei, novamente, o mesmo dedo, desta vez tentando arrancar um HD rebelde que lutava pela vida, quase como as crianças do Teleton.

O corte fora mais profundo e a cola-quente não aparecera para me ajudar.

A única solução foi lamber o sangue em excesso, que tem gosto de limão, rasgar um pedaço de papel sulfite, enrrolá-lo no dedo e prender com durex.

O resultado de tal engenhoca? It was super effective! (h)

(Mas ainda escorre um filete de sangue pelos lados...)

domingo, 6 de dezembro de 2009

As regências proxéticas e suas transversais mastodônticas.


Companheiros e companheiras deste adorável blog, como todos sabem, é fim de ano e as aulas estão terminando, alguns passam, outros rodam, outros não passam e não rodam, outros lavam e passam ou lavam mas não passam, passam antes de lavar, ou lavam com ferro e passam com água e sabão... mas enfim, estou aqui para dizer que, há poucos dias, eu e meu amigo Kotarou nos formamos na faculdade, sim, faculdade, acredito que talvez os tenhamos pego de surpresa, mas é fato que Kotarou e eu sejamos jovens inteligentíssimos, com capacidade intelectual suficiente para passar na faculdade em apenas 2 anos, e foi neste último fim de semana, dia 28/11/09, sábado, que tivemos a honra de sermos os oradores de nossa turma, visto que gabaritamos todas as provas durante estes adoráveis 2 anos que passamos na universidade, e como oradores preparamos um texto esplêndido, ao que todos os nossos colegas aplaudiram de pé, derramaram lágrimas de emoção, e deixaram aquele salão com seus corações cheios de coragem, confiança e ternura. Por isso, resolvi transcrever a obra redigida e orada por nós, para que vós também pudessem desfrutar de toda nossa inteligência e criatividade, portanto, bom divertimento:




As regências proxéticas e suas transversais mastodônticas.
Um estudo aprofundado da sociedade xelocaótica.


A sociedade de hoje apresenta altos níveis socio-culturais, relativos a base estabelecida na presente condição estrutural esferográfica divergente e alavancada a partir de índices macroexportadores referentes à capacidade proveniente das grandes massas geométricas da população ocidental, referente à estrutura geológica atômica psicoergométrica de fatores inabaláveis.
A intensidade e autenticidade de represálias, devido a falta de massificações extridentes, retrata uma relativa presença astrofísica referente à mobilidade transversal fisiológica nas demandas de reais prepotências aracnídeas eletrocardiográficas, reunidas nos almoxarifados paralelos ao subdesenvolvimento mecatrônico atmosférico da camada de perspicácia provisoriamente autenticada pelos paradigmas ortodóxos eletrovisuais, perpetuados à controvérsia natural dos pontos mais críticos cogitáveis da esporulação mecatrófica remetentes de trabalhos extracurriculares.
O aposto especifica a enorme necessidade de transbordância vindas de uma sintaxe regencial convencionalmente apostroficadas quimicamente, devido aos tremores interplanetares onomatopéticos causados pela falta de profissionais em otorrinolaringologia, baseados nas condições subatômicas de temperatura similar a fisiologia estratocástica e exofrênica devastadora oposta as evoluções reflexionáveis simbólicas, fluentes, evolutivas digitais eminentes, constantes e adjacentes caleidoscópiais pigmentados à uma base microespacial ermeticamente deformada, milimetricamente voltadas a pressão estomacal arquitética genérica magnética.
As empresas tectônicas e agroexportadoras de hortifrutigranjeiros agem inconstitucionalicimamente através de ilusões vulcano-ópticas que se sobressaem gospidamente gerando papibaquígrafos nas relações entre pitágoras e hare krishnas.
A odontologia revela as teorias australopitéticas termoestruturais plúmbicas e fluviais, referindo-se a trigonometria nuclear metalúrgica, ignorando a camada de protuberância dativa astrológica e astronômicas das pinacotécas.
Não me degluta cogitar a possibilidade tenebrocalítica, justaposta estratorradicamente à circundâncias nanoautotróficas.
Manualogicamente falando, referindo-se ao período pós-pariocalífero, as pinéculas xelocaóticas de automineração eletroexcreticas, sobrepostas na caça aos caçununga pteroanassônicos foram antropocêntricas.
Então, as cirurgias ginecoplastimográficas estão mangericando plastosamente salsichas paleocôndricas, lançando em seu sistema hiponucléico brocolontios uraniotórios.
Apesar de tudo, nada muda o fato arctetônico, de que os gansos do sul da Patagônia se encontram em estado xelocaótico, correndo sério risco de contrair bucemitrose.
Enfim, concluímos algébricamente que os complexos golgieneses da sociedade citoplasmática necessitam de pariocalíferos abolíticos com técnicas de geometrização trigoestratonógica devido as paleocôndrias. Essas redundâncias causam sociologicamente cetássios esporrádicos e intelectos proxéticos, cuja única solução mediocrática são políticas de manualização automática e procariótica, tudo para criar uma nova sociedade com mentalidade pneumoultramicroscópicossilicovulcanoconiótica.


Autores: C. Sunders & N. Springfield

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Rótulos e Posers


Ó assíduos leitores deste másculo blog, como eu sou uma pessoa muito maleável e flexível, vim trazer um novo gênero de post agora. Vou postar minha lendária teoria que trata de rótulos e posers, sendo que inicialmente era uma trilogia (cuja próxima parte vou postar em outra ocasião), mas eu a transformei numa biologia pois dois dos assuntos poderiam ser abordados em um só.

Sem mais enrolations, embromations e punhetations:

Imagine que sua pessoa gosta de uma banda...Vamos usar AC/DC no caso, pois eu estou com vontade.Aliás, vamos aproveitar e chamar sua pessoa de Josias.
Josias gosta de AC/DC, porém ele não conhece os integrantes da banda.Ele realmente adora as músicas, caga ouvindo AC/DC, toma banho ouvindo AC/DC, limpa a casa ouvindo AC/DC e ouve AC/DC ouvindo AC/DC.

Um belo dia, Josias vai ao colégio e encontra um garoto com uma camiseta do AC/DC.Josias vai lá e começa a conversar com o cara, até que o cara cita o lendário Angus Young, e nesse momento nosso protagonista se vê perdido.Ele pergunta ao seu novo amigo quem é Angus Young.
A resposta mais esperada, após pesquisas minhas, seria "é o guitarrista do AC/DC cara!! Seu poser, gosta da banda mas nem conhece os membros?"

Agora pararemos a história e nos remeteremos a uma reflexão. Realmente, é estranho alguém que gosta tanto de algo não conhecer seus princípios, mas vejamos, o garoto estava certo?
Paremos e reflitemos agora: qual o conhecimento mínimo necessário pra ser fã de algo? Qual o mínimo de músicas que se deve conhecer? O quanto se deve conhecer a história disso?
Quem definiu esses parâmetros? Quem é fã o suficiente para defini-los?

Sócrates dizia que deveríamos nos questionar até o fundo para garantirmos que realmente sabíamos, mas vamos levar em conta que o Josias realmente gosta das músicas da banda, mas simplesmente não se interessa pela sua história.
Que direito o outro garoto possui de estipular os valores mínimos para que o jovem Josias seja um verdadeiro fã?

Agora vamos a uma escala maior: Josias se diz rockeiro. Ao encontrar um garoto com uma camisa do AC/DC, banda que como já citei ele adora, ele resolve conversar con o garoto, até que o garoto começa a falar sobre Nirvana.
Josias diz que não conhece Nirvana, então o garoto diz "Seu poser!! Não existe rockeiro que não goste de Nirvana!"
Isso é uma generalização extremamente idiota se formos analisar a fundo e ainda usando os dados que mostrei aqui, no entanto devo alertá-los (caso ainda não tenham notado/ praticado essa ação) é muito comum. Esses dias mesmo vi meus colegas comentando que "não existe metaleiro que goste de System of a Down".

Ora, agora para se considerar um metaleiro, um dos pré-requisitos, estabelecido por não sabemos quem, é não gostar de System of a Down.Isso pode se aplicar a coisas até bastante diferentes, como alguem dizer que um pagodeiro não pode assistir desenhos japoneses.
Isso sem citar os costumes/vestimenta necessário para ser aceito em tais grupos, mas deixemos esses detalhes pra continuação desse post.

Gostaria que nossos queridos leitores refletissem sobre isso e vejam o quão imbecil é estabelecer valores que devem ser atingidos para conseguir algum patamar.
E é aí que eu queria chegar, na conclusão.

Pra que rótulos? Caso não existissem as pessoas que se dizem rockeiros, ninguém poderia botar limite em sua personalidade para que se enquadre no quesito "rockeiro". As coisas seriam muito mais simples.E vejamos, caso não houvesse ninguém tentando se enquadrar no quesito "rockeiro", ninguém poderia encaixar ninguém no quesito "rockeiro falso", vulgo poser vide história do Josias.

É claro que também existem as pessoas que tentam se impor gostos para se dizerem, no exemplo que estou usando, rockeiros. Esses são os que merecem ser chamados de posers, porém eles apenas existem pois a "classe" rockeiro existe.

Por fim, podemos dizer que, caso não existissem rótulos imbecis para classificar as pessoas, não existiriam:
- pessoas que se enquadram nos rótulos;
- pessoas que acham que se enquadram nos rótulos;
- pessoas que acham que podem definir quem se enquadra ou não nos rótulos;
- pessoas que se impõe "gostos" apenas para se enquadrar nesses rótulos.

Então, larguem essa história de rótulos e vejam o mundo ao seu redor com os novos conceitos que acabaram de aprender com o mestre aqui.

Já metendo um spoiler, a continuação dessa teoria trata especificamente de emos, o que vai melhorar a vossa percepção dessa teoria e ver que ninguém deve ser chamado de emo (não, eu não os defendo, mas vocês entenderão meus motivos quando eu continuar esse post).

E é isso! \o/
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