quarta-feira, 31 de março de 2010

A Batalha de Sir Kotarou





Sir Kotarou era um jovem cavaleiro que morava em Wiltshire, Inglaterra. Toda manhã ele viajava até o centro de Londres, onde prestava os mais diversos serviços à Coroa Britânica, desde lavar pratos até escoltar a Rainha. No período da tarde ele voltava para sua cidade e simulava batalhas com seus companheiros Franconsky, Oreskovic, Cavalerus e Cassianus.
O caminho de Wiltshire até Londres era bastante agitado, sempre contando com a presença de andarilhos e trabalhadores diversos, que costumavam ir em carruagens puxadas por cavalos. Sir Kotarou, devido ao costume depois de tantos anos, ia a pé, calmamente enquanto apreciava a música de bardos que também viajavam.
Kotarou e seus quatro amigos estavam sempre envolvidos em batalhas, já que a reputação deles era bastante respeitada naquelas terras. Certo dia, uma tropa de guerreiros franceses desembarcou próxima a seus domínios, o que acarretou em uma sangrenta batalha, vencida pelos cinco jovens. Na manhã seguinte, Kotarou estava injuriado e caminhando mais devagar, até que uma carruagem de trabalhadores parou e lhe ofereceu carona. Como já havia passado tempo demais, o convite foi aceito para chegar até a capital mais rapidamente. A carruagem estava bastante cheia pelos mais variados tipos de pessoas, brancos, negros, jovens, senhores e moças; porém, uma senhorita em especial atraiu a atenção de nosso bravo herói.
Após cumprir suas tarefas na capital, conseguiu carona com a mesma carruagem. Novamente reparou na bela moça e ficou curioso quanto a ela. Chegando a tarde, comentou com seus amigos que ficaram entusiasmados com sua atitude, e deram as mais diversas dicas de como se aproximar de uma donzela.
Nos dias que se sucederam, Kotarou pegou carona com a mesma carruagem, e aos poucos foi se aproximando da garota e conhecendo mais ela. Certa vez se deparou com velhos apostadores jogando baralho, que tentaram seduzir a garota a juntar-se a eles (o que preocupou-o muito), mas felizmente eles não ousaram repetir a façanha.
Certa manhã, durante a viagem, a carruagem foi atacada por imigrantes ilegais sedentos por alimento. Sir Kotarou, já recuperado, lutou ferozmente contra eles juntamente com outros passageiros, mas isso não foi o suficiente para evitar a tragédia. A carruagem foi queimada e grande maioria dos passageiros, mortos. A montanha de cadáveres era preocupante, mas Kotarou se aliviou quando viu sua companheira sã e salva, mas como nem tudo na vida é um morango, atrás dela havia um inimigo caído apontando uma faca. O jovem garoto se jogou contra o inimigo e foi perfurado no peito. O inimigo era soqueado até a morte e a garota chorava ao ver os ferimentos de nosso herói. Quando o inimigo já estava morto, Kotarou desmaiou.
Continua XD
Reparem que nosso blog tem muitas histórias com continuação, mas nenhuma é continuada realmente, porém essa história pretendo seguir adiante e já temos o capítulo 2 do Livro de Ymir quase pronto.

sábado, 6 de março de 2010

O Livro de Ymir





O Livro de Ymir, na mitologia nórdica, é o grimório que narra as maiores aventuras dos mais bravos guerreiros da Terra. É lá, naturalmente, que você encontrará as incríveis histórias do grupo de guerreiros místicos poderosos denominado Ala Zanha.
Dedicar-me-ei neste post (e em alguns próximos) a narrar as aventuras adicionadas às suas gloriosas páginas, histórias repletas de emoção, banhadas de mistério e refinadas de magia e encanto.
Capítulo I
O Primeiro Mestre
Em uma época que o caos dominava as mais prósperas terras, quatro camponeses rumavam para sua nobre tarefa, desbravar um novo e desconhecido território. Para tal, deveriam subir a ponte que cruzava o cânion da morte, conhecido também como o Lago de Ferro, onde habitam terríveis criaturas, a mais letal se encontrava adormecida além da ponte, o temido Dragão de Aço.
Os quatro camponeses partem de sua antiga aldeia, passam por muitos campos de plantação de ovos e indústrias melicultoras, até avistarem o Lago de Ferro, impossível de ser atravessado a pé ou a nado. Sendo a única alternativa, os camponeses deveriam cruzar a ponte, tarefa simples, executada sem maiores riscos, porém, o verdadeiro perigo jazia depois dela, pois do outro lado da ponte, eles deveriam enfrentar o temido dragão, que diziam ter o poder de levar aqueles que sobrevivessem à viagem para um novo mundo onde poderiam (ou não) encontrar a paz.
Estando no meio da ponte, mesmo sem ver o dragão, os camponeses já podiam ouvir o seu temido rugido, que era tão poderoso que se podia ouvir a milhas de distância, mesmo assim, eles não desistiram e continuaram sua jornada em busca da glória, e ao chegar ao lugar aonde o dragão deveria surgir, vindo do caminho negro como a noite, eles viram que muitas pessoas se lançavam a mercê do destino em busca de um futuro melhor. Os bravos camponeses esperaram por um momento, e logo puderam ouvir o dragão rugindo mais alto, e avistá-lo a distância de um tiro de pedra. O dragão era enorme e tinha quinze bocas e cinco estômagos, era realmente feito de metal, e se alimentava dos raios dos céus, o dragão parou diante de todos os que aguardavam, e rapidamente devorou a todos com suas quinze bocas, os camponeses foram levados direto para o seu interior, junto com os outros que foram devorados pela mesma boca, e lá de dentro, eles puderam ver o mundo por onde o dragão passava, enquanto muitos eram deixados ao longo do caminho etéreo, os camponeses permaneciam aguardando a chegada do seu destino, o fim do Caminho Negro.
A viagem levou algum tempo, o dragão parecia ter cruzado o mundo inteiro, mas chegado o fim, os camponeses e todos os que haviam resistido a travessia, puderam ver o novo sol brilhar em seus rostos, os camponeses haviam, de fato, chegado ao Novo Mundo.
A primeira coisa a ser feita era arrumar suprimentos, os camponeses então procuraram uma taverna, compraram seus suprimentos, acharam um lugar para repousar da viagem e desfrutar de seus alimentos ao lado de uma loja de armas. Enquanto se recuperavam, um dos camponeses teve sua atenção voltada para a loja, pois o dono parecia emanar uma aura mística, e quase que inconscientemente, os quatro se dirigiram a loja.
Lá dentro havia armas de todos os tipos, espadas, amuletos, adagas, elmos, orbes e uma infinidade de equipamentos de batalha, o que deixou os quatro muito admirados, mas não tão admirados quanto quando o dono da loja surgiu, num instante, como mágica, diante de seus olhos. Ele então lhes falou:
- Olá, jovens, vejo que vocês se sulpleendem com meu alsenal.
Todos estavam mudos.
- Pois bem, deixe-me mostlar-lhes algo.
O vendedor, que aparentava já ter uma idade avançada e um semblante calmo e sereno como as nuvens no céu, brandiu uma de suas katanas, e revelando um pedaço de madeira que estava atrás do balcão, disse:
- Obselvem.
Sem mais nem menos, a madeira se partiu em inúmeros pedaços, os camponeses estavam pasmos, um deles, chamado Kyo, se volta para o ouvido de outro camponês, chamado Kotarou, e sussurra:
- Fast like a thunder!
- Se engana meu jovem, sou muito mais lápido que os laios!
Incrivelmente o senhor ouviu as palavras de Kyo, o que deixou todos ainda mais admirados. Então ele continuou:
- Vocês devem estar se pelguntando: “O que este velho pletende com isso?”. Pois eu lhes dilei, eu os quelo como meus discípulos, eu os tleinalei e falei de vocês os mais podelosos gueleilos de toda a Tela, isto porquê, como vocês já devem ter pelcebido, as tlevas dominam a maior palte de nosso mundo.
Os quatro então decidem aceitar a proposta em comum acordo, visto que realmente haviam se surpreendido com as habilidades do ancião, então, após concordarem com os termos do dono da loja, o ancião lhes diz para retornarem quando estiverem preparados para começar o treinamento, então os guerreiros são teleportados por Toshiro (esse é o nome do ancião) para seu antigo mundo, o que os deixa bolados, mas esperançosos para o reencontro com seu novo mestre.
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