quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Osu! Tatakae! Ouendan! & Elite Beat Agents







Eu sou contra fazer reviews de jogos para portáteis, porque, basicamente, falando de um, você acaba falando de todos. Existem poucos jogos que trazem uma proposta diferenciada e Ouendan é um deles.



Osu! Tatakae! Ouendan! é um jogo rítmico. Uma música toca e você deve tocar os pontos indicados na tela utilizando a stylus, assim, marcando pontos, concluindo os estágios e avançando na história.

Bem, não dá pra chamar de história porque Ouendan quase não tem história. O "Ouendan" é uma organização que ajuda pessoas com problemas, como: um garoto que não consegue estudar, um violinista com dor de barriga querendo segurar seus gases e um garoto querendo impressionar sua amada. Estas pessoas gritam "OUENDAAAAAAN!" (prática esta que passei a utilizar frequentemente) e um trio de homens vestidos com típicos uniformes escolares japoneses aparece do nada para lhes ajudar.





Sim, do nada. Há certas situações, como um homem que quer atrair clientes para seu restaurante e chama pelo Ouendan, então, do nada, eles estão sentados em uma mesa do restaurante, lendo um cardápio e são pegos de surpresa quando a música começa, ou ,então, eles saem de um armário para ajudar um garoto ou de dentro de uma barraquinha de sushi. Esse é o primeiro grande trunfo deste jogo: a diversão. É extremamente divertido ver aqueles três caras dançando enlouquecidamente e berrando ao som de músicas bem alegres.


Os gráficos são simples e não impressionam muito, com um visual mais cômico e cartunesco, comum da cultura japonesa.


A jogabilidade tambem é simples. Há uma barra no topo da tela inferior do DS, que vai esvaziando conforme a música vai tocando. Você deve acertar os números que vão aparecendo pela tela e marcar pontos para que esta barra encha e você possa completar a música. Há três ou quatro pausas durante cada música, dando a você a oportunidade de relaxar um pouco. A barra é dividida em duas cores: amarelo e vermelho. Se você chegar a uma das pausas e a barra estiver no amarelo, você ganha um sinalzinho de "OK" e conclui aquela parte. Mas, se ela estiver no vermelho, você ganha um "X" e falha naquela parte específica, perdendo alguns pontos. No fundo, os três integrantes do Ouendan ficam dançando no ritmo da música escolhida e na tela superior, há a já mencionada história que vai se desenrolando.




O jogo tem quatro dificuldades e dependendo da dificuldade que você escolher, mais números aparecem na tela e você tem que ser muito mais rápido para acertá-los.


Há 15 situações, ou problemas, que você deve resolver para poder zerar o jogo e cada um é uma música diferente. Todas são J-rock's bem animados que combinam perfeitamente com o jogo e com a situação apresentada. Bandas como Asian Kung-Fu Generation, Orange Range e L'Arc-en-Ciel marcam presença aqui.





Osu! Tatakae! Ouendan! é um excelente jogo, porém nunca foi trazido para o Ocidente. Vendo a mina de ouro que existe neste gênero, a iNiS Corp. decidiu recriá-lo e mudar seu nome para Elite Beat Agents.





E.B.A. é uma porcaria. Pronto.

...

...

O quê? Vocês querem saber mais?

...

OK, OK, não me olhem assim.

O sistema de E.B.A. é o mesmo de Ouendan, porém, aqui você controla um grupo de agentes secretos ao invés dos homens maneiros e com um visual cool. Os diálogos e narrações são todos em inglês e há ainda um modo multiplayer para até quatro pessoas competirem.

Posso dizer que há somente duas grandes diferenças entre as duas séries. A primeira são as músicas. Enquanto Ouendan apostou no J-rock e J-pop, E.B.A. decidiu apostar no rock e pop ocidentais. Nada mais justo, não? Não!

Vejam bem, Elite Beat Agents tem algumas músicas boas em sua setlist, como Highway Star do Deep Purple, I Was Born To Love You do Queen e até mesmo Y.M.C.A. , porém grande parte da setlist é composta por músicas pops que não tem praticamente ritmo algum, como Avril Lavigne, Good Charlotte e Cher.

A outra diferença é a dificuldade. Elite Beat Agents é MUITO mais fácil do que Ouendan. Mais uma vez as produtoras subestimam a capacidade ocidental...




Meu veredicto: Apesar de serem parecidos, ambos os jogos são completamente diferentes. Como as situações de Ouendan são baseadas em histórias culturais do Japão, supoe-se que ficaria difícil de compreender o que acontece, então Elite Beat Agents nos traz histórias mais simplificadas e o melhor, em inglês. Porém, isto não quer dizer nada. Mesmo que você não entende porcaria nenhuma de japônes, as imagens que aparecem são suficientes para que você entenda o que acontece e que ria das babaquices que os personagens fazem. Sem contar a dificuldade e as músicas excelentes. Digo para jogarem ambos e decidirem qual preferem. São excelentes jogos e foram muito bem produzidos. Só pensem nisso: faz uns dois meses que zerei Ouendan e todo o dia, sim, todo o maldito dia eu ligo o DS para jogar um pouquinho e, mesmo na dificuldade Normal, levei umas duas semanas para chegar ao final. Elite Beat Agents terminei em três dias e apaguei da memória do video-game...

Mais divertido, com músicas muito melhores, com personagens mais carismáticos e com uma dificuldade decente, Ouendan ainda recebe o troféu de 1º lugar. Mas, como eu disse, joguem ambos, se decepcionem com E.B.A. e voltem para seus dois russos bombados e aquele nazista ruivo de Visual Kei.


From Russia with Love,
Mokozawa o/

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Sim, precisa de um título


Muitas vezes em vossas vidas alguem vos dirá "a vida é cruel!". Muitos podem pensar que isso se refere a morte do ratinho de laboratório, a nota abaixo da media, o holocausto ou a internet que caiu. Não que essas coisas sejam boas, mas não é essa a questão.

Perdemos um amigo para o destino. Era um garoto jovial, galante e simpático. Muito teimoso mas era um companheiro sem igual. Gosto de lembrar de uma mania interessante que ele tinha que era a de se atirar de prédios ao som de Free Bird. Acho que no final das contas, o que ele queria apenas era ser livre. E conseguiu.


Gostaria de deixar aqui os meus pêsames ao sr Mokozawa que nos deixou na manhã desse sábado, numa explosão imprevisível. Enquanto ia para rodoviária, um velho senhor confundiu sua mente, fazendo com que ele pegasse o trem para
São Leopoldo invés de Porto Alegre. Notando a confusão, o jovem esperou por um ônibus que o levasse até a rodoviária - e o veículo veio. O que ninguém esperava é que o motorista se chocou com um muro, matando o motorista e nosso fiel comparsa. Testemunhas relatam que o motorista havia posto uma bigorna no acelerador e andava balançando os braços euforicamente. Sua face não apresentava arrependimento ou medo.


Enfim...é uma pena que tenhamos perdido um de nossos melhores homens. Devo desculpas ao senhor porque também não ajudei a agitar as coisas por aqui durante sua curta estadia, mas acho que concordamos na parte em que o Kyogre se enfureceu. Não que eu tenha entrado em depressão profunda ou meditado pra superar essa dor, mas é bastante triste saber que estamos longe de novo.
Parece que dessa vez não houve despedida, mas sei que tomou o caminho certo.



Lógico que não nos víamos/nos veríamos todo dia. Temos muito o que fazer, como no meu caso, dormir e fingir que trabalho. Mas saber que na hora de ir no shopping eu não vou precisar comprar um ingresso extra (que seria vendido em seguida) é desanimador. Não é legal termos amigos com quem não podemos acasalar a qualquer momento (como também os srs Flamel e Benga), mas como eu disse no ínicio do post, a vida é cruel. Sem um companheiro pra roubar minha própria bicicleta minha vida não tem tanta emoção, mas aguardaremos ansiosamente pela próxima visita, e devo avisar o senhor que certamente aparecerei aí nas férias. Enquanto isso te deixo aos teus próprios cuidados e aos dos meus cachorros.

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