Após um bom tempo sem postar, meus queridos leitores, gostaria de contar uma história que me emociona profundamente quando lembrada, mas antes queria deixar marcada minha indignação com a maldita dor de ouvido que durou mais duas semanas além do post da mesma.
Em 2008 (já não posso mais chamar de ano passado porque já é retrasad0) foi um ano em que eu e Kyo aprontamos poucas e boas (como já estou farto de contar), porém a skill Avacalhation diminui em 60% de acertar a skill "Year Aproves", o que nos forçava a bolar molecagens para que essa skill surtisse efeito.
Era prova de história, matéria que sempre adorei e sempre me fudi (não que eu goste de me fuder). Eu acabei a prova rapidamente, já que nunca gostei de demorar em provas para tentar lembrar respostas de que eu sequer já soube. Estava livre da prova, apreciando a paisagem quando ouço um cochico. Vamos usar números e questões ficticíos, já que não me lembro com riqueza de detalhes a situação.
Kyo: Qual é a 3?!
Eu: Porra meu gato, como tu espera que eu saiba qual é a 3?
Kyo: "Quem descobriu a América?"
Eu: Hmm...
Entro em um estado de meditação profunda enquanto volto a analisar as pessoas de minha infeliz turma, até que percebo Karol, uma garota que já havia terminado a prova e sentava-se próxima a nós, porém era uma garota politicamente correta. Pedir para ela passar a resposta para Kyo era o mesmo que pedir para a avó do Badanha parar de nadar.
Após mais alguns milésimos de segundos de meditação, pensando em como ajudar meu companheiro de guerra, bolo uma estratégia no mínimo genial. Chamo Karol e, como quem não quer nada, recito:
Eu: Karol!
Ela: Oi!
Eu: Tu sabia a resposta da 3?
Ela: Qual era a 3?
Eu: Quem descobriu a América...
Ela: Ah, Cristóvao Colombo.
Kyo: Valeu Karol!
PAH! Meu plano havia se sucedido com perfeição, e como um narrador que diz "You Win", "Flawless Victory" ou qualquer outra fala marcante, ouvi a voz de Kyo ao fundo dizendo "Valeu Karol" e rindo.
Karol olhou para mim estupefata e começou a rir como quem diz "BASTARDO!!!", porém minha missão já havia sido concluída, era tarde demais.
