quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Nostalgiando: Dragon Ball Z - Budokai Tenkaichi 3








Primeiro, quero esclarecer uma coisa. Muita gente vem me perguntando qual é a razão de ter um botton do Batman se o deixo escondido em minha carteira? A razão, meus gafanhotos, é a mesma pela qual o Tao Paipai possui um olho biônico na nuca mas deixa o rabo-de-cavalo tapando-o. Ou então a mesma razão que faz o Yugi mostrar sua relíquia somente nos momentos necessários, ou vai me dizer que ele anda por aí com ela pendurada no pescoço?

... Oh, wait!


Enfim, let's go, ese!



Pode parecer que a mania da EA Sports atingira a Spike, produtora da série Tenkaichi. Vocês sabem, o mesmo jogo do ano passado com algumas melhorias que justificariam comprar novamente. Mas a maioria dos fãs do anime adoraram a sequência, apesar de ser uma experiência mais linear e ter acabado com algumas das coisas que tornaram Tenkaichi 2 um jogo épico.


Mantendo a tradição, Tenkaichi 3 está cheio de lutas insanas e ataques destrutivos o bastante para aumentar o seu poder de luta a mais de 8000, mas não há grandes inovações e um combate profundo. Porém, uma coisa que o game tem, é uma variedade de modos. O modo história, ou Dragon History, leva o jogador através de uma série de batalhas que ficaram famosas com todas as sagas e filmes. Dragon History perdeu o mapa de Tenkaichi 2, em que você navegava até encontrar as lutas, o que acabou tornando as batalhas mais lineares e ajudou a conservar uma ação contínua.






 


Considerando que a maioria das lutas já havia sido coberta nos games anteriores (são as mesmas sagas de sempre, apesar de tudo), um esforço foi feito neste modo para que não se tornassem entediantes. Há momentos durante a batalha em que você pode apertar R3, isso dá um novo rumo para a história daquela luta, normalmente fazendo com que seu personagem saia voando e um aliado chegue para tomar o lugar dele. Durante a luta, é bem comum ouvir vários personagens conversando para avançar a história. É meio estranho no início, mas faz um ótimo trabalho replicando aquele sentimento do anime.


Dragon Tour lhe permite avançar através de torneios e Ultimate Battle contém algumas variações do clássico modo de sobrevivência. Uma das mais interessantes é o Sim Dragon, onde você recebe 10 turnos (ou dias) para deixar o seu personagem o mais forte possível. Cada turno é feito através de menus, onde você escolhe se vai treinar, explorar ou descansar o lutador. Fazer as escolhas certas pode aumentar ou diminuir seus stats e sua vida. Quando os dez dias acabam, você enfrenta um lutador aleatório no mesmo nível que o seu. É simples, mas é uma mudança bem radical em um mundo de lutas sem parar.










O único modo multiplayer aqui é o Duel Mode, onde você desafia alguém ou o computador em uma luta mano-a-mano ou em times de até cinco lutadores. Mas considerando todas as opções do modo single-player, o multi acaba parecendo meio pobre. Dá pra entender que a tela dividida é necessária, mas o campo de visão limitado acaba irritando. Porém, é legal poder salvar um replay das partidas.


Como os outros jogos da série, este não possui controles muito complexos. São quatro botões principais (soco, defesa, ki e dash) e uma série de combinações que são usadas para realizar os movimentos de cada personagem. E ainda, todos possuem os mesmos controles para todos os movimentos, ou seja, se você aprender todos os movimentos de um personagem, na verdade já saberá os de todo o resto.









Logicamente, ninguém vai jogar isso e esperar um Tekken. Não, eles querem Dragon Ball, e é isso que eles recebem. Neste ponto o game não desaponta. Além de cobrir todas as sagas e filmes, o jogo apresenta mais de 150 personagens e todas, sim, todas as transformações já vistas. Talvez um dos novos personagens mais divertido (e estranho), seja Arale Norimaki, a garota-robô de Dr. Slump. E não a subestime por ser gordinha e baixinha, pois acabará tomando uma surra sem piedade, experiência própria.


Os gráficos em cel-shading contribuem ainda mais para dar um estilo parecido com o anime e as dublagens melhoram muito mais a experiência. E para você, fã chato e fresco como este que vos fala, saiba que há um opção para deixar as vozes em japônes com os dubladores originais.


Claro, o jogo não é somente coisa boa. Apesar dos controles serem bem simples, várias vezes você se verá apanhando sem saber como parar o inimigo. O game lhe dá no mínimo 7 maneiras diferentes de se escapar de um combo, mas diga isso para o macaco gigante que não pára de me espancar. No fim das contas, acaba se tornando mais simples perder uma barra de ki e acertar o adversário com um Big Bang Attack na fuça do que ficar tentando os movimentos que você aprende no tutorial, pois é muito mais fácil fazê-los com um oponente parado.

Apesar de haver uma gama enorme de personagens, existem alguns que estão ali somente por estar. Como por exemplo, Tambourine, servo de King Piccolo, Fasha, que só está para completar o esquadrão Bardock, e o Android 8, um projeto de monstro do Frankestein de terninho.

Músicas são quase inexistentes e desnecessárias, na versão americana. Já na japonesa há várias das trilhas que se tornaram clássicas na série. Porém, a maior falha de todas, em minha opinião de adorador de DBZ, é terem tirado a abertura original do game. Na versão americana recebemos uma musiquinha de fundo genérica e no original recebemos isto. É... Thanks, America!


Meu veredicto: Se voce já jogou algum outro jogo da série, sabe exatamente o que esperar, um esmaga-botões que faz um ótimo trabalho em relembrar o que sentíamos quando nos sentávamos para assistir os episódios na TV. Aqueles procurando por um "algo a mais", ou alguma coisa mais profunda ficarão desapontados, mas se você só quer uma desculpa para descer o cacete no Frieza, este jogo vai lhe servir perfeitamente.



quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Gororoba na Coca





Há! Voltando das praias de Porto Alegre, trago a vós, queridos, o vídeo de uma aventura épica dos primórdios da criação do universo, quando os membros da AZ eram apenas pequenos gafanhotos:
E ressalto também o fato de que foi uma ideia incrível que ninguém mais teve. Aplausos para mim ;D


IMA CAVE TROLL!!







Ya mon! Muitos posts atrasados e não param de surgir idéias para novos, então possivelmente sairá um combo até sábado se minha força de vontade permitir.


Poderia contar para vocês sobre aquela vez que matei um dragão ou quando encontrei Fernando Meligeni fazendo um cooper perto do açougue ou até mesmo do dia que encontrei Carl Johnson no mercado...





... Mas ca estoy para divagar sobre algo que me incomoda a algum tempo e não me refiro à hemorróidas.



Há um certo tipo de pessoas na sociedade em que vivemos que parecem ecxistir somente para encher o saco, torrar a paciência, sentar no salame. Antigamente eram os malas, depois os "do contra" e agora são conhecidos como trolls. Bem, não sou a favor dessa denominação pois qualquer um que já jogou Warcraft sabe que sem a ajuda de Vol'jin, Warlord Thrall nunca teria salvo seu povo dos malditos humanos. Ou seja, trolls podem ser caras legais, o que não combina com esses enfadonhos seres que povoam o cotidiano de nossos dias, que costumam se achar machões mas tremem quando estão cara-a-cara, de frente com a márcia, de olho no lance.


Agora que esse campônes que viveu isolado no Vietnam durante 28 anos já sabe o que é um troll, posso ir direto ao ponto.


Um dia encontrei um grupinho de pessoas que não via a muitas eras celestiais e também não fazia questão alguma de ver novamente, mas eles simplesmente "poparam" no meu caminho. A maioria continuava a mesma porcaria, devo dizer. Porém, havia um pequeno grupo dentro deste grupo que adorava encher o saco dos outros e continuavam a fazer isso, pois provavelmente suas mentes inferiores são incapazes de pensar em algo que vá lhes gerar dinheiro e conhecimento.

Infelizmente, enquanto caminhava sob o solstício, fui avistado por um deles que de longe berrou: VIADO!

Conheço tais estupidezes humanas, logo me abstive de olhar, porém um deles clamou por meu nome o que me fez virar os olhos em sua direção.
Aproximei-me e disse calmamente: "viado é o filho de uma puta que me chamou a pouco tempo."

Enfim, descobri que fui chamado desta maneira por estar usando uma camiseta vermelha que a criatura desprovida de um intelecto sub-símio teimava em afirmar que era rosa.

Agora peraí!


Você chama o loirinho de viado:






OK! Agora diga o mesmo dele:





"Ah nao! Mas esse aí é um personagem!"


E o outro não, ese?


Existem alguns limites "pessoais" que creio que cada homem defina como certo ou errado, um tipo de código de conduta. Alguns acham completamente abominante vestir algo rosa e outros brincam de "ser gay" - não confunda com Sergei - para pegar mulheres... Claro que eu nunca fiz isso... Juro...

In my point of view, como diria o grande George, Rei da Floresta, rosa é somente uma cor, gays são pessoas e ouvir Mariah Carey não te faz menos másculo do que qualquer outro homem...


... Contanto que você não rebole.


Já perdi a conta de quantas vezes fui chamado de gay por coisas banais. Por vestir algo rosa, além da calcinha, admitir ter medo de filmes de terror, apesar de poder destruir todos os monstros ali presentes com uma piscadela, e até mesmo por pedir um apontador emprestado para uma colega.

Ver um filme cheio de sangue e pedaço de gente voando para todos os lados com um sorriso no rosto não te faz mais homem do que eu, apenas mais sádico e retardado por gostar deste tipo de filme e se achar foda por assistí-lo. Vestir somente preto não te faz mais homem do que o Faustão - péssimo exemplo, eu sei - somente por ele vestir camisas rosa. Garanto que se você ganhasse o que ele ganha e lhe mandassem vestir somente rosa, você o faria com um sorriso e agradeceria pela genial idéia! O mesmo que aconteceu com o mano Heath em Brokeback Molten - se tu entendeu isso, eu te dou uma bala, narigudo.


Falarei de algo pessoal que pode parecer reclamação e que com certeza não é. E quem achar que é vai ter uma visita do Rodrigão durante a noite!







Ou "da" Rodrigão...


Enfim, muita gente me chama de estúpido, animal, abobado, dalit e até mesmo homossexual bichinha que curte um patê, simplesmente porque não os acompanho em suas festinhas pecaminosas.

Ok, primeiro: só porque não preceiso de cerveja ou qualquer outra droga pra ficar feliz, não significa que eu seja o primo perdido do Bahuan.

Segundo: não ir nessas festas escrotas não tem nada a ver com minha sexualidade. Acho muito ridículo caras de quase 20 anos irem em festinhas de escola pra pegar menininhas idiotas e retardadas de 14 ou 15 - sem indiretas, George. Sabe muito bem que sua pedofilia inter-estadual já tomou minha aprovação desde aquele depósito bancário. Enfim, festas pra mim basicamente são um lugar onde gente retardada se junta para ouvir música retardada enquanto dançam como retardados e que aumentam exponencialmente o risco futuro de uma cirrose.

Isso significa que eu não me divirta? Não! Me digam qual é a diferença de você passar seis horas dançando e bebendo e eu passar as mesmas seis horas na frente de um computador, matando terroristas com alguns amigos?

"A diferença é que você é um nerd tetudo, seu bosta! Cocozento! Chera-bago, Lambe-bola!"

Aí eu respondo: Não, meu amigo de intelecto afetado desde o parto.

A única diferença é que em meu "mundinho virtual" posso fazer coisas que não faria na vida real sem comprometer minha saúde, minha dignidade e a vida daqueles que me rodeiam.

Mas como você não é capaz de compreender minhas palavras sábias e profundas, tentarei mostrar por imagens:





Esse é você. Imponente, másculo, o macho alfa de sua festinha que está bombando tuts tuts.






Esse sou eu em meu "mundinho virtual". Fraco, amedrontado e que jamais irei impor tanto respeito quanto você.

Sabe o que nos diferencia? Minha foto não vai estar no álbum de alguém, com os dizeres: "Retardado bêbado da balada. Broxa."


Nada mais a declarar, meritísimo.



Well, isso não mudará o fato de que estes "trasgos" - pois já vimos que trolls são legais e trasgos só destroem banheiros femininos - sempre irão odiar alguém ou algo diferente, que fuja do cotidiano deles. Mas, sinceramente, não ligo para a opinião dos outros sobre mim. Se querem falar mal de meu ser pelas minhas costas, aproveitem, pois se ver falando na minha frente, o canhão acoplado em meu ombro cuidará do resto.






Bem, kudos, muitos kudos para você que leu até aqui e 2 reais para quem der um follow ali do lado.

Estou sem internet em casa, devido a uma tentativa frustrada de fazer gordice, então os posts ficarão para amanhã.


Cya! õ/



PS: 18:20, exatamente três dias de nostalgia ouvindo somente Cha-la Head Cha-la! HOORAY!

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

A.Z. Fusilier: Rambo - Born to Kill





Nome: Victor
Idade: 17< X < 19
Mentalidade: Caso não dê certo,ainda tem o Revo Foot ou o Exército.
Gosta de: Caçar  ‘Cachorros-Aranha’, montar o Cubo Mágico, desmontar o Cubo Mágico, tocar violão no banheiro, tocar bongo no banheiro, tocar baixo no banheiro, tocar bateria no banheiro, andar de camelo, surfar na batata da onda.
Não gosta de: Gordos (exceção para o Esbelto, que não é gordo, e sim esbelto),filas , esquilos voadores que não voam, onda sem a batata.
Gosto musical: ForFun, Bob Marley, Musicas Natalinas, Musicas Celticas, Sons Eruditos, Jigglypuff Song’s, Meu pintinho amarelinho,Fuscão Preto.
Conhecido como: Rambo.
Outros nomes associados: Rambo Cat, Shino,Junior, Juquinha, Pikachu,1337 .
Estado Civil: Aparecer Invisivel.
Manias: Ser eletrocutado, passar na frente de filas enormes, conseguir desconto em compras, vender itens mais caros, encostar na cerca elétrica, praticar Leparkur em locais fechados, viajar na velocidade da luz, jogar peteca, corrida de cadeiras,maluquices acrobáticas e esquisitices escatológicas. *Habilidades: Discount nv. 10, Overcharge nv. 10, Vending nv. 10, Mental Strength nv. 0 (não é necessário Vit.99)

Nostalgiando: Street Fighter II





É um saco ter que esperar uma semana quando já se tem todo o conteúdo pronto... Então decidi que não terei um dia fixo para postar algum review da Nostalgiando. Tentarei manter a sequência de pelo menos um por semana, mas pode sair na terça, quarta, domingo ou atrasar um pouco.


Enfim, finalmente algo para salvar a minha mente após aquele desastre ecológico que foi o primeiro game da série.

Street Fighter 2 é um dos mais consagrados e o que possui mais versões já lançadas e por lançar. Mas será que ele merece todo esse hype? Me acompanhem!






Com o grande sucesso da primeira versão e com o dinheiro chovendo dentro da empresa, o mesmo vice-presidente propôs uma continuação. Era o início de Street Fighter II, o game que viria a se tornar um sucesso pelo mundo inteiro. O jogo ficou somente no papel desde outubro de 1988 até janeiro de 89 e como estava sendo produzido simultaneamente com Final Fight a empresa teve de fazer uma escolha. Infelizmente, a Capcom ainda seguia a política de "sucesso garantido" e deixou SF2 de lado.
Porém, a retomada do projeto foi estrondosa. Não queriam que fosse somente uma sequência, as inovações precisavam ser muito mais agressivas.
O primeiro passo foi criar os desenhos e a personalidade de cada personagem. Um grupo de artistas ficou encarregado de criar 12 personagens, cada um com uma gama de movimentos bem maior do que os da primeira versão. O Brasil ficou com CARLOS BLANKA!!!

...

Por pura sorte.

A moral é que no Japão, como na maior parte do mundo, nosso país possui uma imagem altamente exótica, passada através de assuntos como a floresta Amazônica e outras coisas que remetem ao mato.... Ou então, a futebol e bunda... Que beleza.



No Japão, Bison se chamava Vega... E aparentemente podia voar!








Blanka se tornou então uma espécie de fera, pois o que mais existe na Amazônia são humanóides verdes que projetam descargas elétricas, um lutador com características de animais, porém com sentimentos de um humano.
Todos os outros personagens tiveram uma série de pesquisas de aceitação no mercado. As magias presentes no game deveriam ser algo apocalíptico, que lhe deixasse boquiaberto, pois todos sabemos que japoneses adoram destruir coisas. Foi assim que começaram os grandes especiais.

Infelizmente, para quem jogava arcade, em 1988 o projeto foi novamente interrompido, voltando à ser trabalhado somente no final do ano seguinte. Foi então que a Capcom decidiu montar uma enorme equipe formada somente pela elite. Colocando o projeto como prioridade máxima, foram 16 árduos meses de trabalho e várias noites perdidas para programadores, designers e todo esse pessoal que costuma trabalhar como escravo.




Guile... FOR AMERICA!!!




Enfim, o jogo ficou pronto no prazo estipulado pela empresa. Em abril de 1991 surgia nos flippers de todo o Japão o fenômeno Street Fighter II. Um sucesso estrondoso.
Com toda a mídia criada para a divulgação do game, ao invés dos 7 meses necessários para a primeira versão chegar ao topo da lista dos preferidos, em apenas 4 dias o jogo já possuía o primeiro lugar no ranking nipônico, algo que nunca fora visto no mercado. Começava a ascensão da Capcom a níveis astronômicos.


Agora você não escolhia entre apenas dois personagens. Estavam à sua disposição 8 lutadores, quatro vezes mais. Os cenários de background foram feitos com muito mais detalhes, os movimentos foram "amaciados" e os especiais e o som estavam do jeito que os japoneses queriam, cheios de efeitos.
Outra coisa que influenciou muito no sucesso foi a jogabilidade, até hoje não superada, quesito no qual este game deixa todo o resto no chinelo. O modo versus fazia com que multidões lotassem os flippers, chegando ao ponto de terem duas áreas diferentes: uma para quem queria jogar versus e outra para quem queria uma partida normal. Era o caos.

O mundo inteiro passou a importar arcades vindos do Japão e apreciar a arte que estava nas técnicas dos lutadores, o planeta curvou-se diante os sons dos Hadoukens e Shoryukens...





Meteoro de Pég... Oh! Wait!







Com o grande sucesso nos fliperamas, a Capcom pensava em aumentar os lucros, e em julho de 1991 começou outra enorme campanha de publicidade.
Era para o futuro lançamento de Street Fighter II, no ano seguinte, para o videogame mais adorado e prestigiado por todo o mundo, o Super Nintendo.

Junto com o game vieram bottons, camisetas, action figures, cards, lancheiras, cuecas e qualquer outra porcaria que você possa imaginar. Até massinha de modelar tinha!

Mas então algum Japa de saco cheio de tanto comer arroz pensa: "Precisamos de mais dinheiro!"
E em dezembro de 1991 começa o projeto Champion Edition para os arcades. Agora cada player poderia escolher um lutador idêntico ao do adversário, permitindo a igualdade e o equilíbrio nos combates, o que na verdade se resumia basicamente a dois Ryus lançando Hadoukens durante 90 segundos... Bons tempos em que fichas custavam 15 centavos...
Também foram feitas algumas melhorias nos antigos personagens e agora você tinha a opção de jogar com os chefes do jogo, que até o momento eram controlados pelo computador. Os cenários não receberam muitas mudanças, ganhando apenas uma tonalidade de fim de tarde.
A Champion Edition foi lançada em abril de 1992, alavancando ainda mais o sucesso que a versão anterior conseguira.

Então, a vida seguia tranquilamente. Os japas acordavam, iam para o trabalho, esperavam o Godzilla acabar com algum monstro, almoçavam, assistiam um episódio de Jaspion e quando saíam do trabalho gastavam boa parte de seu salário nos arcades. Mas um grave erro marcou essa versão. Não havia previsão alguma de lançamento para consoles domésticos, o que causou pânico por toda a terra do Sol Nascente.
Mas somente porque não faziam idéia do novo projeto ultra-secreto da Capcom, Street Fighter 2 Turbo, com muito mais inovações, golpes e velocidade. Porém, como ninguém queria esperar pela novidade, várias empresas feladaputamente desgraçentas danadinhas deram um jeito de criar versões falsificadas de SF2T, a maioria com vários erros e extremamente malfeitas.





Yoga Fi... Hein? Zangief?!





Como, por exemplo, a versão Rainbow Edition ou Street Fighter de rodoviária, onde as músicas das fases eram aleatórias e qualquer golpe que você acertasse deixava o oponente em chamas...




Zangief aplicando um Chera-saco






Com as versões de bosta danadinhas agradando os japas mais exigentes, surgiu uma enorme onda que levaria a criarem mais 9 versões do game para Snes e 5 para o Nintendo, e uma delas contava com a presença do Mario!

Foi então que a Capcom revelou seu super-trunfo. Tinha em suas mãos o projeto Turbo, que se tratava de uma versão bem melhorada de Champion Edition, aumentando ainda mais a velocidade dos combates. E ainda lançou a versão CE para o Turbografx. Todo o mundo ficou de queixo caído. Afinal, eram 20 MEGAS DE MEMÓRIA! E um mês depois lançaram o game contendo a Champion Edition e a versão Turbo para Snes e também para Mega Drive, com seu BLAST PROCESSING que até hoje ninguém sabe do que se trata, em um único cartucho, com 20 e 24 megas, um novo recorde.


Mas os japas são insaciáveis e logo queriam mais. Então a Capcom decidiu adicionar mais personagens à trama. Desta idéia surgiu Super Street Fighter II, contendo quatro novos personagens com características próprias. São eles:




T. Hawk, o típico estereótipo de índio bombadão que vive na cidade grande e que, pelamordedeus, era muito chato, pois pulava mais que o Vega e atravessava o cenário inteiro voando;








Dee Jay, que a primeira vez que vi realmente pensei que era o Maguila e também o único até hoje a me obrigar a fazer spam de Hadouken e que conseguiu me dar uma surra... A glória acaba um dia...






Fei Long, que considero um inútil, mas... Hey! É o Bruce Lee! Maldita Capcom ficou sem criatividade, né?



E por fim e não menos importante, a gostosíssima saudável...






... Cammy... Ah, Cammy....


Hum... É!



SSF2 também trouxe inovações para os personagens já existentes, como novos golpes, animações e afins. Já os cenários sofreram uma mudança drástica, ficando muito mais bonitos e modernos. Ken, por exemplo, perdeu seu barquinho e ganhou um belo iate. Assim, a série deixava as concorrentes comendo poeira novamente.

Em 1994, Super Street Fighter 2 Turbo chegou aos arcades e também ao 3DO, primeiro console a receber esta versão, e esperava-se uma versão para o Snes e Mega Drive. A versão Turbo de SSF2 era um baita upgrade da versão anterior, com melhorias no equilíbrio entre personagens, mais golpes e algumas surpresas como o misterioso lutador Akuma, um personagem secreto que veio para desbancar Bison do posto de mais enigmático.

As novidades não acabavam por aí, o jogo nos apresentou pela primeira vez os Super Combos, que só eram possíveis quando uma barra extra (SUPER) na parte inferior se enchesse, via levando ou dando porrada no adversário, e que quando cheia daria a possibilidade de se executar golpes devastadores, mas com diferentes animações e efeitos, como uma grande explosão ao fundo que faria Rambo derramar uma lágrima de orgulho.





Shun-Goku Satsu de Akuma dava Instant K.O.




Sendo uma das versões mais adoradas até hoje, Super Street Fighter 2 Turbo teve razões suficientes para fechar a série com chave de ouro, talvez esta tenha sido a vontade da Capcom inicialmente, mas e Street Fighter III? O público insaciável queria ver mais sangue e porradaria. Então era a vez da Capcom por em prática suas novas cartas na manga.



Meu veredicto: Um dos melhores games de luta existentes, tanto dos antigos quanto da atualidade. Se não jogou ainda, jogue antes que eu sequestre sua mãe e a faça assistir Faustão!





Não joguei SF3 ainda, então não se preocupem que o próximo review não terá um nível tão alto de testosterona.
Se gostaram, comentem e dêem um follow ali do lado para que eu possa comprar uma caixinha de leite para meus filhos.



Cya! õ/








quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Nostalgiando: Street Fighter





Alguns problemas e muita treta rolando, por isso vou adiantar o post dessa semana.


Street Fighter! HOORAY! \O/

Bons tempos em que nos juntávamos no fliperama só para gastar toda a mesada tentando realizar um Sonic Boom!

Todos conhecem, e a maioria idolatra, Street Fighter 2, mas o sistema numérico anglo-saxão nos diz que antes do 2 vem o 1, porém muita gente nunca viu o primeiro game desta enorme franquia... Como eu invejo essas pessoas...



O ano era 1987. Naquela época, todos os arcades do Japão eram simples e muito parecidos, as grandes produtoras não queriam se arriscar e só aceitavam projetos que seriam sucesso garantido.




Mr. T fazendo ponta em Double Dragon




Nessa época, jogos como Double Dragon e Streets of Rage eram a sensação dos arcades. A Sega era até o momento a maior empresa no ramo dos arcades, possuindo um enorme arsenal de games de corrida, aventura e shooters. Até que um homenzinho de olhos-puxados com cabeça aberta e pensando no futuro decidiu que era necessária a entrada de um novo estilo no promissor mercado de arcades.

Foi então que o vice presidente de uma pequena empresa, iniciante no mercado de games, chamada Capcom resolveu discutir essa tese com seus colegas e colocou 7 máquinas protótipo nos flippers ao redor da empresa. Em pouco tempo, os lugares lotavam e a garotada fazia filas enormes para curtir o novo sucesso. O jogo estava sendo produzido desde 1986, o projeto embarcou e no ano seguinte chegava aos fliperamas de todo país, Street Fighter.

Durante 4 meses o game lutou bravamente e subiu da posição 54 para a 3 na lista dos jogos preferidos dos compatriotas nipônicos, e se mantendo em 1º lugar durante duas semanas seguidas.

Street Fighter não era nada parecido com o que é hoje em dia mas mostrava que as idéias "fora do padrão" da Capcom gerariam bons frutos para a empresa... O jogo só chegou em terras tupiniquins em novembro de 1988, podendo ser encontrado somente nos grandes shoppings de São Paulo, e mesmo assim eram poucos os que possuíam a máquina.

O game inovava em vários aspectos. A primeira grande inovação foi nos controles. A maioria dos jogos para arcade utilizava-se de no máximo três botões, já SF utilizava todos, também haviam vozes digitalizadas para os personagens que mesmo sendo porcamente feitas chamavam a atenção e finalmente, a principal inovação, o jogo apresentava um modo "mano-a-mano", quase desconhecido até então.




Cópia de Roronoa Zoro que deu origem à Guile




Nessa versão só era permitido se jogar com Ryu e Ken, que tinham que passar por batalhas contra lutadores dos EUA, Japão, Inglaterra, Índia e Tailândia para então se tornarem os campeões mundiais... Sabe-se lá do que.
As fases bônus também eram diferentes das que nos acostumamos a ver. Seu objetivo era apertar o botão no momento em que a barra estivesse na parte vermelha para quebrar telhas e adquirir pontos.

Tanto Ryu como Ken possuíam os mesmos golpes, a única diferença sendo o visual de cada um: Ryu com o kimono branco e Ken com o kimono vermelho.



Force Push!





Street Fighter nunca possuiu uma história bem-definida, como a maioria dos jogos de luta, e todos sabemos que Ryu, Ken e todo resto são só um bando de arruaceiros que viajam pelo mundo inteiro, com as passagens pagas por Mr. Bison, descendo o cacete em quem encontram pela frente, mas aqui era diferente. Não havia um ditador tirano disposto a gastar sua fortuna pagando viagens para pessoas que queriam bater nele. A história aqui era bata primeiro, pergunte depois... Ou não pergunte nada.


Apesar de inovar com os controles, a jogabilidade de SF era horrível. Talvez este seja o único jogo que você realmente perca por culpa da máquina. Não existiam vários botões para soco e chute, a intensidade era definida pela força com que você pressionava os botões, o que causava uma tremenda destruição de máquinas por pessoas tentando realizar golpes especiais.
Meia lua pra frente? Pfff! Hadouken se fazia segurando soco ou chute e apertando algum outro botão que nunca se soube qual era. E os especiais tiravam muito mais do que um golpe normal, e quando eu digo muito é MUITO MESMO, chegando a ser possível derrotar alguém com um único golpe.


Graficamente falando, é um jogo bom se comparado a alguns da época, mas é notável a presença de alguns pontos amarelos pela tela, principalmente para quem for jogar em emulador, como é meu caso.

O som... Bem, não havia nenhuma das músicas clássicas que marcaram a série, no máximo algum som irritante de fundo. Os lutadores gritavam "HOOO!" a cada golpe e os especiais tinham quase todos o mesmo som, mas as vozes digitalizadas atuam bem em algumas partes, como nas fases bônus e nas comemorações da cada personagem.
Uma curiosidade, na versão americana os especiais eram dublados em inglês. Ou seja, Shoryuken significa Dragon Punch (com a voz digitalizada, "DRÉGUN PUMT!!") , Hadouken é Fight Fire ( e juro que já ouvi Balls of Fire...) e o Tatsumakisenpukyaku, ou "Tractractruget" é Hurricane Kick, mas você só consegue ouvir Hurri... Kick!



O jogo apresentava vários bugs, como personagens ficando grudados um no outro, CPU sendo derrotada e continuar lutando até matar você e dar game over e golpes especiais que produzem som mas não saem e fazem o adversário se teleportar para a sua frente.

Incrivelmente produziram uma sequência para esse jogo que se chamava Street Fighter '89, mas desistiram da idéia e o jogo acabou se tornando Final Fight, o Double Dragon da Capcom.

Trivia. O jogo foi produzido por Takashi Nishiyama e Hiroshi Matsumoto que após o lançamento, deixaram a Capcom para se juntarem à SNK Playmore onde viriam a desenvolver Fatal Fury e Art of Fighting.


Meu veredicto: passem longe disso se quiserem manter seus dedos e sua sanidade mental intactos!


Semana que vem falarei da verdadeira sequência de Street Fighter, a que começou a dar o rumo para a série que conhecemos hoje em dia.


Cya! õ/

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Ação de Elite




Resenha marota enviada por um mendigo forte e pobre conhecido como Bos61 e que acabou com os capangas do Leonardo. Aproveitem!







Quando você se depara com filmes americanos de ação(ou às vezes não tão americanos, mas no mesmo padrão), principalmente com clássicos de Arnold Schwarzenegger, Bruce Willis, Jean Claude Van Damme, Sylvester Stallone e nas sombras da cidade, Steve Segal e companhia, você sabe que será presenteado com cenas de pura adrenalina(Jason Stathan que o diga), explosões, russos com planos mirabolantes(ou algum latino-americano) e mais recentemente presidentes negros. Todos o glitchês estão sempre lá, tudo orquestrado para te prender e dar excitação. Se isso é bom ou não, cada qual com sua opinião. Ok, até ai estamos falando o óbvio, o chamado "cine pipoca" para muitos, mas vamos pensar um pouco, o que acontece quando o Brasil(!), lugar aonde o cinema é tão valorizado quanto 1 leone¹, tenta entrar no meio dos filmes "culturais"? É parceiro, só podia dar merda. Essa frase é do capitão Nascimento, que nos agraciou por um bom tempo nas telinhas do cinema, seja pelo seu carisma, ou pelas inúmeras putinhas que repetiam os bordões dele por umas milhões de vezes no mesmo dia. Em um país onde a indústria de cinema é movida por investimentos independentes e de pessoas do meio, é rapaz, investir em um genero tão custoso como o de ação é no mínimo uma ideia absurdamente boa, porém ao mesmo tempo suícidio. Mas ok, Tropa de Elite veio, conquistou inúmeras putinhas fãs, foi marcada por uma atividade cultural tipica brasileira(a pirataria) e conseguiu fazer sucesso nas telonas. Não era um filme "enlatado" como estamos acostumados a ver nas produções ala Hollywood porém não vamos analisar este filme como produção e sim como influência aqui.

Carinha simpática do nosso querido capitão.

É um pensamento mutuo, Tropa de Elite fazendo sucesso, significa que o genero Policial-ação a tanto tempo enterrado finalmente pode dar certo! É ai que surgem fabulosas ideias e enredos maravilhindos. O Brasil diga-se de passagem tem várias peculiaridades que podem ser exploradas por estes filmes, localidades também.Mas antes de apresentar-vos os dois fabulosos filmes a qual estou me referindo por quase 2 malditos paragrafos, saliento que o gênero ganhou espaço e tanto Globo como Record investiram em seriados do tipo. Do lado da Record, tivemos o excelente A Lei e o Crime, em que temos basicamente o tema favela e milícia tratados(claro, no universo paralelo chamado Rio de Janeiro). Nada que não vimos mas o seriado é bem contundente e fez um bom trabalho(e teria até filme, mas daí cancelaram...uma pena). Já pelo lado oposto da gandaia, tivemos Força Tarefa, do memorável Tenente Wilson(o nome do cara é muito maneiro,pô)que basicamente tinha altas picuinhas envolvendo policias corruptos, conta com a participação também do Milton Gonçalves, que parece que pegou gosto pela coisa e virou o primeiro presidente negro no Brasil(irei esclarecer isso já já). No geral foi um bom seriado, mas focado nos conflitos da personagem do que na trama em si. Teve também o Na Forma da Lei, estrelado pela mulher do dado, Ana Paula Arósio e o Bahuan, mas esse seriado foi bem esquecível.

Tenente Wilson revelando ser do movimento.



E finalmente neste ano de 2010 somos presentados com duas produções de qualidade extrema, mitos da subcultura urbana! É, apresento-lhes Federal e Segurança Nacional. O primeiro não podemos ter muita ideia pelo título, pode ser qualquer coisa envolvendo o governo(ou um federal, dã). Já o segundo, podemos já notar que é daqueles filmes aonde provavelmente você irá ver uma bat-caverna ou coisa parecida(o pior é que isso não é mentira no caso desse filme...). Começarei falando pelo pior(apesar de Federal ser o PIOR mesmo, Segurança Nacional disperdiçou material bom...e por isso merece o titulo). Porém antes de começar o "mini-review", fiquem com um poderoso trailer do filme(por favor olhem, comento certas partes do mesmo, e o trailer é maravilhoso :D): http://www.youtube.com/watch?v=2aOTvLTTMM8

Bom... se você viu o trailer... já sacou que o Milton Gonçalves é o presidente negão(aka, presidente Palmer) e o Thiago Lacerda é o Jack Bauer, right? Bom...mas é basicamente isso. Existem traficantes(faladores do portunhol) que usam o espaço aéreo da Amazônia como pinico e o Brasil fica puto e monta uma agência lá para monitorar o tráfego aéreo(não que isso não seja verdade, mas o filme basicamente te joga essa informação assim, sem mais nem menos, sem importância alguma). Dai um megavilão traficante-terrorista(!!!) resolve que iria sabotar com uma bomba nuclear (!!!!!) a sede desta agência. Então o Palmer presidente do Brasil(Milton Gonçalves) pede para o Jack Bauer Marcus Rocha(Thiago Lacerda) encontrar o malaco e prender ele. É, rolam altas cenas de perseguição(incluso com cenas feitas pela aeronáutica e exército) e bla bla bla. Só que mesmo com o apoio do exército, nem mesmo as cenas de ação são no minimo aceitáveis, a fotografia simplesmente te impede de entender alguma coisa, sem contar que tudo é coreografado de uma maneira tão estúpida, simples e mesquinha que parece que você tá lá, vendo aquelas peças de escola aonde fulano tem que falar no minuto x e ninguém se importa se a cena é no mínimo crível. Já não bastassem as inúmeras escrotisses e buracos do enredo, inexplicavelmente a história também se passa em Florianópolis, e o segundo alvo do terrorista-traficante era a o palácio lá de Santa Catarina(!). Sim, não faz NENHUM sentido. Ainda tem um romance lá, que não é digno de uma avaliação(pelo fato de ser oco). O filme ao menos não tenta copiar a fórmula de Tropa de Elite(ao contrário de Federal), o Jack Rocha é até bem educadinho, incluso nas "torturas". Aliás, eu já citei que a base da segurança do presidente fica numa caverna?(eu não tava brincando quanto a bat-caverna). Infelizmente o filme falha miseravelmente em todos os aspectos, não te entretem, não tem carisma, não serve como conteúdo, e nem mesmo a atuação do exército fazendo o que sabem fazer salvam o filme do fíasco. Aliás, serve para algo, como propaganda ao exército e bom, o presidente é preto(no jokes here).

Acho que ele tava se esforçando para não rir....sério.





Passados ½ desta análise, você já deve estar cansado(ou excitado com o fato de termos um presidente negro). Mas ainda temos mais uma fátia do bolo para degustar. Se chama Federal, e conta com o ótimo Selton Mello. O que vemos no filme é um bot do Selton, atualizado com firmware 2.45 de ações dramáticas, mas não por culpa dele é claro. Antes de começar a citar o quão bem pensado é o enredo, fiquem com um trailer(que é mais legal que o do Segurança Nacional e pode te enganar): http://www.youtube.com/watch?v=2BMy96bfERk


Ao contrário de Segurança Nacional, que não esconde o fato de ser só uma desculpa para dar tiros, Federal tem uma trama mais profunda. Quer dizer, tenta ter. O diretor Erik de Castro assina o roteiro junto com mais 2 pessoas. E como é o enredo? É aquela histórinha policial que tu faz na prova de português, apesar de não ter mendigos fortes e pobres(piada interna ok?). Ao contrário do Jack Rocha, o bot do Selton Mello encara o policial Dani(erm...), um policial marotinho que não vê limites para conseguir sua informação. Tem mais outros policiais, incluso mais um Rocha que juntos visam investigar e capturar o vilão Beque².¹(por quê não botaram logo "ATACANTE"?), mais outro traficante neste mundo(mas esse não é terrorista). Somos introduzidos ao mundo do tráfego, riquinhos e todos glitchês básicos de um filme envolta de drogas, e o bot do Selton Mello ainda traça a Carolina Gómez²(o par sexual romântico dele). Tudo banalizado e incrivelmente sem nenhuma consistência e claro, parece que o diretor não se deu nem ao luxo de fazer uma consultoria com algum policial federal(e se fez merece o parabéns pelos furos do roteiro), parece que simplesmente ele viu algum filme que o Maguila faria e julgou que daria certo. O pior que aquele ar anti-cultural, "fascista" e politicamente incorreto de Tropa de Elite está lá, só que de uma maneira totalmente ridícula até porque não existe nenhum tipo de crítica social, muito menos suporte para a história apresentada(que aliás, o montador infelizmente não conseguiu deixar a narrativa do filme consistente, tudo que parece é aquelas coisas mano do gueto mesmo). Sinceramente? Não gaste tempo de sua vida vendo essa atrocidade. Segurança Nacional da até para rir com certas cenas idiotas, mas Federal só consegue causar repúdio.




Aí o Selton Mello bot numa pose de fodelhão.


Então finalmente ao final destas duas análises de duas grandes produções cagadas do cinema nacional deste ano,fica-se aquela pergunta, será que o cinema nacional está preparado para estes tipos de filmes? Bom, se for pelo fator verbas....não, agora como nosso cinema é independente(com um certo monópolio da Globo Filmes), qualquer um que consiga verba, uma produtora e uma equipe virtualmente tem condições para fazer um filme. Parece que qualquer bruxinho de esquina se sente capaz de escrever um roteiro policial e claro, investir nesta possível mina de ouro(afinal, cine pipoca sempre foi rentável,né Hollywood?). Bom se tivermos apenas exploradores da ignorância alheia, é, diriamos que o Titanic irá afundar. Mas há esperança de que saiam boas produções no gênero, e claro, que não sejam cópias do Nascimentozinho e sua turma da pesada. Mas por hora, fiquemos no farol amarelo de alerta, e fiquemos na torcida que não saiam atrocidades como estes dois filmes aqui avaliados, ou produções "mais independentes ainda" como Rota de Comando(video abaixo).


Obs¹.: 1 leone de Serra Leoa = 0,000411400206 reais
Obs².¹.: No futebol, beque é zagueiro.
Obs².: Carolina Gómez já foi uma miss Colombiana e segunda no miss Universo! Pena que era o Bot do Selton que tava pegando...
Peguei o bot Selton riariairaira.
Tomei no cu...


MC's Quest




5:25 da manhã. Toca o despertador e penso "caralho, já!". Minha vontade era de deixar pra ir depois, mas havia me comprometido com meus comparsas. Era hora da treta. Me arrumei até que recebi uma ligação de minha amiga Thays. Ela explicou que sua mãe não havia permitido uma viagem tranquila as 6 da manhã até a estação, e disse que iríamos de táxi. Chamei um táxi e me dirigi até a casa dela. Chegando lá, me reúno com Brendha, Thays e sua mãe, que me pede que zele pela sua filha que ficaria em minha companhia. É sempre uma alegria quando é oferecido a um tanker uma missão de proteção, e assim aconteceu.

O táxi chegou e embarcamos até a estação, enquanto ouvíamos uma mulher chata repetir algo que já não lembro, e o taxista a reclamar das mensagens que, segundo ele, se sucederam a madrugada inteira. Tomamos o trem em direção a Porto Alegre. Eu me encontrava em estado terminal, dormindo em pé e tentando entender o que Thays dizia, mas não era missão fácil dada minha situação. Em certo momento reparei em um homem de cabelos inexistentes e óculos de sol, similar ao vocalista do Hibria. Por algum motivo me chamava a atenção o "olhar" dele, acho que porque eu não via seus olhos e tinha a impressão de estar sendo observado. Nas últimas estações, o senhor de careca brilhante se dirige a mim e pergunta se meu destino é o show. Confirmo, e ele me conta que estava prestes a ficar de segurança no camarim, onde gastaram R$140000,00 e outras informações perdidas em minha vasta memória. Conversamos sobre a magnitude de tal evento e nos separamos ao chegar na estação Mercado.



Chegando lá, resolvemos segui-lo, imaginando que haveria um carro da RBS prestes a buscá-lo e nos dar carona. Acabamos por chegar na parada e pegarmos o ônibus juntos. Mais uma viagem de sono intenso e rapidos cochilos, tomando alguns sustos quando era chamado.

Descemos próximos ao Beira-Rio (vulgo Chiqueirão) e rapidamente avistei meu companheiro Felipe. Escoltamos Thays até sua fila, e fomos para nossa. Lá encontrei Pedo e alguns amigos que os dois fizeram na madrugada. Eles arrumaram seus pertences e se retiraram para suas casas, em busca de conforto pré-enem.

Confessar-lhes-ei que fiquei um tanto quanto desanimado por não ter o que falar a minha companheira de espera, o que é justificado com as últimas aventuras que vivi em sua companhia (ver As Aventuras de D. Niro). Terminei de ler meu livro, dormi sentado, até que chegaram Léo, sua mãe e Inês (mãe do Guilherme). Deixei-os conversando e segui meu sono. A equipe agora era composta por mim, Brendha, os três que acabaram de chegar e Marlene, uma senhora que havia feito amizade com meus amigos da madrugada e agora falava conosco.

O sol foi chegando e o calor foi destruidor. Depois de muito sofrimento, Marlene, que morava perto do recinto, buscou alguns guarda-chuvas que foram usados como guarda-sóis, enquanto eu usava a blusa da Brendha pra proteger meu rosto. Caminhei um pouco por aí, encontrei minha colega Bruna, dormi, e assim foi passando o dia.

Pela tarde apareceu minha ex-colega de pênis comprido, Dani L. Ela se juntou ao grupo e ficou conversando com Brendha, enquanto Marlene conversava com as mães (nada de MILF) e eu dormia mais. Acredito que a única coisa divertida que fiz na fila foi jogar forca com as duas garotas, mas havia um abismo entre nossas habilidades, o que deixou o placar bastante distante.

A noite foi chegando, e com ela vieram Felipe, Guilherme e Pedo. Uma ambulância tentou atropelar parte da fila e nos esmagar, o que dificultou a invasão dos três a equipe, mas tudo correu bem. 5:30 os portões abriram e corremos em busca de um ótimo lugar, e o conseguimos. Apenas duas pessoas me distanciavam da grade, e minha visão era suficientemente agradável. Léo, ao chegar em tão estupendo local, passou mal e se retirou. Torramos no sol enquanto esperávamos que o tão aguardado show começasse, e até fizemos amizade com um jovem (de nome Franco!!) e sua namorada.

Bom, o show foi algo sem palavras. Não idolatro ninguém, mas tive a certeza que estava diante de um dos maiores músicos vivos ao ver Sir MC Cartney. Pular e cantar suas músicas a plenos pulmões em meio àquela multidão enorme foi uma experiência única. Live and Let Die teve efeitos (que ao visto só eu não soube previamente, felizmente) que me impressionaram ao extremo.

Enfim, não há como explicar, foi algo simplesmente fantástico! Compensou todo o sono e o calor enfrentado durante o dia, e minha economia de mais de ano investida.

Bom, esse post não tem humor, não tem filosofia e não é bem uma história interessante, mas eu quis deixar na memória esse dia tão espetacular, e aproveitei este momento para usar adjetivos que não uso.

Quero agradecer/dedicar esse post ao pessoal gente boa que esteve lá e curtiu o inferno do dia ou a incrívell da noite comigo: Brendha, Bruna, Felipe, Franco, Franco's Girlfriend, Cara Sem Camisa Que Conversou Comigo Um Pouco, Velho Irritado da Fila, Velho Que Procurava Seu Filhinho de 17 Anos, Guilherme, Dani L, Thays, Marlene, Iuri Sanson e ao meu velho amigo Paul McCartney.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

A.Z. Box-man: The Fuck (AU!!)






Nome: Rafael 
Idade: 18 anos no horário velho.
Mentalidade: Classified.
Gosta de: Escrever textos de duas folhas que vão para a lixeira em 2 dias,bolar inúmeros projetos que vão para a lixeira em 2 dias,jogar uno.
Não gosta de: Você.
Gosto musical: Punk-rock, folk, John Williams,Trash-rock, Pegasus Fantasy, planeta atlântida, OST's.
Conhecido pelos amigos ultimamente: Coisinha Fofa, pessoa, meu, cara, o mano.
Outros nomes associados: Ryuuzaki,emo,Alpha,Omega,Deus,Cara Vitch(nick no tibia), rafaelbos61.
Estado Civil: Vivo.
Manias: Comer pálito de dente,jogar cartas de uno para acordar os outros, procurar pretos em fotos.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Costumes e heróis de infância



Adoro o Chrome por ele não me deixar redimensionar imagens... E adoro mais ainda por poder editar o código-fonte dele e, se quiser, transformá-lo em uma arma de destruição em massa. É assim que a vida funciona meus pupilos, eles lhe tiram alguma coisa útil e lhe dão algo inútil em troca, nos convencendo de que é mais rápido e PODEROSO!!!!1!!1! do que o concorrente... Ou talvez não seja assim que funcione a vida, mas sim as grandes corporações...

Divaguei... E isso não foi uma mensagem em prol da luta contra o sistema! Não importa o quanto lutem, as máquinas sempre vencerão no fim. Única pessoa que se desconectou do sistema foi o NoCry (nome fictício para não identificarem o Nery)... E o Neo... E o Morpheus também... E toda a galera de Zion... Até o Smith! É...

Enfins, mais um post maroto que divagarei sobre a vida e o universo, baseado em fatos reais ocorridos com este marujo Naranja que vos fala. Ou escreve... Digita.


Creio que a uma semana atrás, se meu relógio intestinal estiver correto, fui convidado a almoçar na casa de um amigo meu. O chamarei de Simba.

Saí do trabalho e o encontrei em Downtown. Cheguei em sua humilde residência, pronto para devorar um suculento pedaço de carneiro, mas a comida não estava pronta e teríamos que esperar alguns minutos.

Fomos para seu quarto, curtir um som da pesada de uma galera do barulho que apronta altas confusões, e ficamos discutindo sobre o motivo dos super-heróis usarem capas.
Discussão que se iniciou pelo fato de ter percebido que Simba possui uma vasta coleção de miniaturas de heróis.

Nisso, sua irmã adolescente rebelde na tpm amável e adorável surge e fica parada na porta analisando nosso debate. Após alguns segundos, meu sentido aranha se aguça e percebo sua presença e ela percebe que percebi e prontamente se põe a nos ridicularizar e a xingar seu irmão por ser uma pessoa tão infantil a ponto de ter uma miniatura do America ao lado do Venom. Ah, cara como eu queria aquele Batman...

Enfim, a garota revoltada sai do quarto chutando tudo o que vê pela frente e surge na porta o pai de meu amigo, que chamarei de Mufasa, e pergunta o que fizemos para que sua vadia lazarenta do inferno filhinha querida ficasse tão revoltada. Não tivemos tempo de explicar pois Scar chamava-nos para almoçar.

Sentamo-nos à mesa e me pus a comer. Mas algo estava estranho ali. Scar e a retardada bela irmã me encaravam. Fiquei tentando imaginar o que poderia estar fazendo de errado. Não estava babando, não havia maionese em minha testa e definitivamente não estava pelado. Simba percebeu a atitude de Scar e tentou tirar sua atenção de minha pessoa, o que foi em vão.

Então, olho para Scar que me encara profundamente e analisa minha alma. A mulher então diz:

"Você está segurando os talheres da maneira errada..."

Eu tento manter a feição mais normal possível mas não consigo evitar um olhar WTF?! para Simba.

"Seus talheres. O garfo é na mão direita."

"Ah... É que eu sou canhoto."

"Mas está errado."

Olho para Simba com aquele olhar de "faz ela calar a boca antes que eu arranque seus olhos".
Simba diz para Scar parar de implicar comigo e que aquilo é frescura dela.

Scar responde:

"Não é frescura. É costume, tradição. TODOS fazem desta maneira e quem não faz está errado."

Então, recolhe seu prato e vai em direção a cozinha. Fica encarando suas costas, tentando ao máximo não explodí-la com minha visão de calor.
Sinceramente, após este dia creio que não vou mais almoçar na casa de Simba, a não ser para ver sua irmã gostosa pra caralho ô diliça educada e meiga e para conversar sobre rock e coisas de macho com o grande Mufasa.


Ok, aqui quero discutir sobre esses malditos costumes. E não falo de fantasias e sim das tradições.

Quem disse que existe uma maneira correta de segurar os talheres e que eu não posso comer um bife com uma colher? Quem criou a lei que nos obriga a sentar à mesa EXATAMENTE ao meio dia pois se passar disso A IRA DO MAAAAL CAIRÁ SOBRE NOSSO TETO?

Tradições de sociedade, como almoçar ao meio dia e fazer festinha porque aquela jovem anciã de 95 anos agora tem 96 e está cada vez mais próxima de ser cremada e deixar uma herança bilionária para seus netinhos ranhentos, só não são piores do que tradições de família.

Algumas são boas, como aos domingos ir para a casa da vovô comer churrasco e pudim de leite, e outras são extremamente toscas. Creio que grande maioria das famílias tenha uma coisa que é a herança daquela tátara-tátara-tátaravó que só é mencionada quando se fala sobre como ela lutou bravamente ao lado de Napoleão em Waterloo. Seja um anel, um colar ou uma coleção de balas-de-prata para matar lobisomens e outros seres da noite, como o Zé do Caixão.

A uns dois anos me surgiram com um anel que tinha sido forjado a muitos anos por meu tátaravô, tempos antes de sua família fugir da Iugoslávia devido a alguma guerra que rolava por lá. Certo, a idéia de ter um anel se tornou extremamente tentadora após ler Lord of The Rings, mas eu não uso anéis. Comprei um a muito tempo e está atirado dentro da minha carteira ao lado do botton do Batman.

Eles tentaram me empurrar o anel pois era uma relíquia de família, mas recusei prontamente. OBVIAMENTE que não recusaria se fosse o Um. E aqui deixo uma preciosa dica para quem quer me agradar com presentes inúteis, diga que é mágico.

Se eles tivessem dito "Ei, filho queremos que fique com este anel... DO PODEEEEEEEEER!!!!! MWAHAHAHAHA!!!!", prontamente eu o receberia e sairia por aí causando o caos urbano, mas nããão...

E para quem não acredita, quando tinha 5 anos eu sofria de uma terrível fobia do Balão Mágico. Eu adorava as músicas deles... Ok eu era um pivetinho, certo? Com 10 anos eu virei fã de Sandy & Junior e gastei minha mesada com um CD...

...
...
...

Acho que me afundei mais ainda...

Enfim, eu gostava das músicas mas toda a vez que eu olhava a capa do vinil eu me apavorava e corria para o banheiro, que em minha mente de criança era o lugar mais seguro apesar de ter somente uma entrada o que me impossibilitava de planejar uma rota de fuga, e ficava me escondendo e chorando o dia inteiro.

Até que um dia minha vovó chegou, me puxou para um cantinho, pegou a capa do vinil e perguntou-me porque eu tinha medo daquilo. Eu disse que era porque aquela garota na verdade era um homem disfarçado... É, criatividade a mil.

Mas então ela me disse: "Ora, não há porque temer. Vou te contar um segredo. Tá vendo esse balão? Ele não é só um balão. Ele é... MÁGICO!!!!!!! Por isso a banda tem esse nome."

Desde aquele dia virei fã assíduo do balão mágico... Até conhecer as Spice Girls... Oi! Vocês estão aí!


Enfim, mandem um foda-se para essas tradições ridículas que sua família tenta lhe obrigar a seguir. Mas respeitem seus pais ou Val Halen vai estourar sua cabeça com seu solo de guitarra astral!


Já que mencionei Val Halen, e coloquei uma imagem dele, quero falar sobre o que a maioria chama de heróis.

Ontem, assistindo algum programa televisivo, vi pessoas chorando, berrando e por pouco não se matando por irem assistir o show do meu grande companheiro Paulinho "Da Viola" Mccartney, e começaram a chamá-lo de herói.

Sério? O Batman protege Gotham, o Superman é quase tão forte quanto o Franco e o Aquaman... O Aquaman fala com polvos! Ok, eles são heróis fictícios mas dá pra ter uma noção da dimensão do que eles fazem para serem considerados heróis. E o que Paulinho faz ou fez? Sem querer desmerecer o trabalho dele, de forma alguma.
Tenho total noção da importância dos Beatles para o rock mundial e global, mas a única coisa que Paulinho faz é música. Se é assim até o Zé Ramalho é um herói!

Vejo gente chamando Presidente de herói, terrorista, músicos, apresentadores até mesmo o cara que vende sacolé! Mas não vejo ninguém falando nada sobre os policiais, por mais que alguns sejam corruptos, bombeiros, médicos, toupeiras e para-quedistas radicais do Himalaia.

Não quero mudar a visão de ninguém com essa segunda parte do post, mas o maior herói que conheço é meu avô que, creio que como a maioria dos avôs, é fodão bagarai a ponto de forjar uma espada para meu irmão e um arco para mim. Ou seja, há heróis convivendo com vocês a vida inteira e vocês só prestam atenção naqueles em que nunca poderão se aproximar e bater um papo-cabeça ou degustar um delicioso pudim. Aí quando seu ciclo de vida acaba e ela vai para o lado de Odin é que percebemos o quão importante era essa pessoa. Tarde demais, parceiro.


É isso... Como disse a minha amiga Tina um dia desses: We don't need another hero!




NEWS! Pretendo iniciar uma nova seção hoje e começarei com um dos super-heróis mais maneiros existentes. Até lá, fiquem no aguardo e dêem um follow ali do lado ->


Cya! õ/


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