sexta-feira, 25 de junho de 2010

The older, the wiser










Já aviso que esse post não possui o intuito de ter algum conteúdo que agrade alguém ou que salve vidas. Se não gostar, pare e vá assistir Malhação que pelo menos assim não estraga a vida de ninguém... espero.


Um dia desses, voltava pra casa de ônibus junto a dois conhecidos meus. Conversávamos sobre variáveis de física quântica e como poderíamos distorcer a realidade utilizando um palito de picolé, até que um dos dois fez um comentário cômico sobre uma bandinha atual, pois havia visto que no ônibus estavam presentes algumas fanáticas pela tal banda. Facilmente perceptíveis já que berravam as músicas e babavam sobre suas fotos em revistas.

Uma delas ouviu o comentário jubilante de meu companheiro extra-sensorial e começou a nos encarar como se quisesse explodir nossas cabeças com o poder de sua mente. Creio que por três motivos ela não conseguiu:

1 - Eu;
2- Eu no ônibus, ouvindo Ramones;
3 - Uma criatura que ouve essa porra de música atual não tem nenhum poder mental.

Então, uma das amigas dela lhe pergunta o que houvera e ela explica o ocorrido, ou talvez tenha dito que estávamos armados com fuzis AR-15 e em um ato de coragem resolveu se levantar e nos confrontar, dizendo algumas verdades.


Não ouvi nada. Entre Joey e uma desconhecida qualquer berrando babaquices, prefiro o Joey.

Na verdade, prefiro o Joey ao invés de muita coisa. O cara era foda.


Mas na mínima pausa entre uma música e a outra, ouço a garota tecer um comentário tão idiota que fez até mesmo o Joey parar de cantar.


Meu amigo estava com uma camisa do KISS, se mate se não conhece, e a garota disse: "Tu gosta dessa merda ridícula cheia de maquiagem e vem falar do MEU Restart! Pelo menos eles fazem sucesso! HA!", e se virou para suas amiguinhas com um ar triunfante.

Como eu queria ser capaz de invocar uma página da Wikipedia e enfiar na cara espinhenta daquele ser. Babaquices como essa me deixam puto. E você também fica puto que eu sei...


Sua mãe me contou!


Não tive como fazer nada além de passar a roleta antes que acabasse destruindo a traseira do ônibus, mas meu amigo ficou para trás e deu uma ownada na garota que se caso eu me lembrar, edito o post e coloco aqui ->


Enfim, imagine-se um jovem que gosta de música. Mas você não gosta só de músicas. Você gosta de guitarras. E VOCÊ VIVE NOS ANOS 80! WOW!

Sua vida é cercada por KISS, Ramones, Iron Maiden, Zeppelin, Sabbath, Klaus & Vanessa, Judas Priest e tantas outras bandas tão fodas quanto estas... Menos o Poison. Poison é gay.


Você se sente orgulhoso de ter bandas tão boas assim presentes em sua vida. Sabe que se quiser ouvir uma música que cultua o Tinhoso, pode pegar um vinil do Iron Maiden e se quiser ouvir uma música mais simples e rebelde, escolher Ramones, Bad Religion ou Sex Pistols. Não importa o que você quiser ouvir ou como se sentir, existe uma música para qualquer situação ou emoção que você viva.


Menos as músicas do Poison que eram boas mas eles destruíam tudo de bom que conseguiam construir... Sou mais Twisted Sister.


Bem, quase dez anos se passam e surgem outras bandas e esse cara:



Nirvana era uma ótima banda e junto com ela surgiram tantas outras espalhando o grunge por aí. Mas você não se importa, pois possui capacidade mental o suficiente para ser capaz de gostar de Nirvana e Slayer.


Muitas coisas acontecem em sua vida. Você se forma, arranja um emprego, fornica com garotas, compra um carro, cria um blog e fica escrevendo suas opiniões sem sentido nele. Mas sempre tira um tempo para relaxar e ouvir aquela música que gosta. Sabe que a qualquer hora pode ligar o rádio e vai escutar uma boa música tocando.


Até que então, surge isto:







E você pensa, "Mas que merda?!" Pessoas que pegam qualquer coisa que encontram pela frente, saem fazendo barulho e se dizem músicos, sendo que não conseguem jogar um Guitar Hero direito, e o pior: ELES FAZEM SUCESSO!

É...

Eu te dou um tempo pra beber um copo d'água com açúcar.

...

...

Mais calmo? OK.


Como eu disse, esses caras fazem sucesso. Mas não por serem bons, mas sim por terem rostinhos simpáticos. Porra, Dee Snider era feio pra caralho e o Twisted Sister foi eleito como uma das melhores bandas já existentes. Por que? Porque fazia música boa, não porque eram garotos propaganda da Capricho.


Há alguns anos, eu reclamava de Simple Plan, My Chemical Romance e outras bandas que considero como "emo", porque dizia que roubaram o estilo de se vestir e se maquiar dos punks de 80. Porém, por mais que eu negue, os caras, às vezes, faziam algo que preste. Não digo isso por gostar destas bandas, mas pelo menos os integrantes não eram essas bostas ridículas que temos hoje.

A maior causa pra coisas como essa que aconteceu conosco no ônibus, é o exemplo que os integrantes destas bandas dão para seus fãs, na maioria adolescentes babacas que não possuem personalidade alguma. AS letras das músicas falam sobre "pegar garotas", "gastar no shopping" e "curtir a festa loucamente". Sério, vão tomar no cu.

Aí uma fã vai chegar e dizer: "Mas não tem nada pra protestar contra hoje em dia! Se tivesse, é LÓGICO que a gente ia xingar muito no twitter, né? duh!"

Cara fã, Bad Religion existe a mais de trinta anos e todas, eu disse TODAS, as suas letras são sobre protesto sobre algo. Coisa ruim pelo mundo inteiro existe, só não enxerga quem não quer. Já disse o mano lá, "Tudo o que é necessário para que o mal triunfe, é que o homem bom não faça nada."

Mas como o máximo que você lê e consegue compreender é Capricho e Crepúsculo, duvido que isso vá fazer algum sentido.

E o pior é que você não pode ligar a TV, o rádio, entrar na Internet sem ver eles lá. A mídia inteira te empurra essa porcaria porque é o que faz sucesso e é o que você deve ouvir se quiser ser descolado e pegar várias gatas!

Talvez por isso que eu esteja solteiro até hoje...

Então, fica um recado pra essa maldita geração inútil e mórbida. Façam alguma coisa pelas suas vidas, aproveitem elas, sem ficar seguindo o que algum babaca segurando um instrumento diz que é legal ou não. Não idolatrem alguém futil como estes porque eles não merecem isso e, acreditem, eles não ligam pra vocês e não se importam e se te conhecessem, com certeza não casariam contigo.

Casariam com a Fernanda Lima.... Ah, Fernanda...

E eles ainda são eleitos os melhores do ano...




É... me empresta a arma, Snake?




sábado, 12 de junho de 2010

Os Contos de Lupert





Capítulo IV – O novo império
Em seu reino, Cavalera tentou esquecer os negros anos que passou guerreando, apesar de todos os aliados que havia encontrado, agora ele estava novamente sozinho. A espada manchada de sangue, o povo doente, os campos inférteis, Cavalera perguntava-se se a guerra teria sido o melhor meio de salvar seu povo. Observando o sol nascendo no horizonte, ele ouviu uma trombeta soar distante, vinda de além dos montes. Ao olhar para a direção de onde vinha o som, Cavalera viu, e boquiaberto, reconheceu os exércitos de Guimerlhe e Felipe III.
Porém, algo ainda mais inesperado aconteceu, do outro lado do lago que se encontrava próximo ao castelo de Cavalera, uma terceira tropa avançava como um trovão cruzando o campo de batalha, era Napa e seus guerreiros.
Vendo isso, Cavalera apressou-se em reunir os poucos homens de que ainda dispunha, mas desta vez, ele sabia o que devia fazer, tinha certeza de que lado deveria ficar e do que fazer quando a batalha acabasse. E ele jurou que essa seria a última batalha.
O confronto foi violento, sanguinário, mas unindo forças com Napa, Cavalera pôde, pela primeira vez durante muitos anos, sentir a vitória vindoura, do início ao fim da batalha, não importando quão difícil parecesse, essa estranha certeza lhe invadia por completo.
Após a vitória, os exércitos de Guimerlhe e Felipe III foram banidos para sempre de Lupert, e deixando para trás todas as desavenças dos anos passados, Cavalera e Napa decidiram unir-se novamente para erguer uma nação que rumaria para a luz que iluminaria o novo mundo, onde o povo não mais temeria a morte ou a guerra. E este império, que foi o mais próspero de todos os tempos, foi chamado de Império Kyota.

Os Contos de Lupert



Capítulo III – O Imperador que Renasce
Guimerlhe, O Alto, e o imperador Napa, venciam esmagadoramente a batalha, nos campos de Lupert, Felipe III e Cavalera encontravam-se de mão atadas, seus exércitos dizimados, o sangue de seus companheiros tingindo os campos e tornando-se um rio escarlate. Guimerlhe, comandando os exércitos de ataque, avançava sem dó sobre as tropas inimigas, enquanto Napa o auxiliava e dava cobertura.
Com seus últimos soldados, Cavalera e Felipe III avançaram, já estavam sem esperanças, Guimerlhe decaptava todos em seu caminho. Mesmo que parecesse loucura, mesmo que seus sentidos gritassem que a batalha estava perdida, eles avançaram. Felipe contra Guimerlhe, Cavalera contra Napa.
E foi aí, em meio às chamas do massacre, diante de seu antigo companheiro Napa, que o imperador Cavalera viu o último reflexo de esperança. Das cinzas de seu exército, Cavalera pôde renascer, e voltar do fundo do abismo em que ele e Felipe III se encontravam.
Com a fúria que queimava dentro de si, Cavalera se lançou contra os exércitos de Napa, ao ver isso, Felipe III confrontou Guimerlhe de igual pra igual, ambos começaram uma reação nunca antes vista em nenhum campo de batalha, em nenhuma outra guerra, e que jamais se repetirá nos campos de Lupert. A reação foi tão poderosa, que da morte certa Felipe III e Cavalera escaparam, e tornaram em vitória, o que era desespero.
Após a inesperada, porém brava vitória de Cavalera e Felipe III, o rei Guimerlhe, furioso e desesperado com sua terceira derrota consecutiva (noob), revelou toda a verdade sobre a tentativa de golpe tramada por ele e Felipe. Revoltado com tal ato repugnante, Cavalera decidiu ignorar a situação e voltar à sua terra, pois precisava se empenhar para reerguer seu império que se encontrava em ruínas. Mas algo ainda maior lhe aguardava, vindo dos bastidores do destino.

Os Contos de Lupert




Capítulo II - Traição
Durante algum tempo, Cavalera e Napa conseguiram comandar seus povos sozinhos, e tudo corria bem. No entanto, não sabiam eles que a tarefa de cuidar de um povo se tornaria tão fatigante após alguns anos, e muito menos imaginavam que, após o confronto em Lupert, Felipe III e o rei Guimerlhe, voltariam com sede de vingança. Mas a surpresa maior foi que eles não estavam juntos, e cada qual decidiu unir-se com os imperadores que haviam vencido o confronto. Guimerlhe foi ter com Cavalera, enquanto Felipe III unia-se com Napa.
Cavalera e Napa não tinham motivos para guerrear, porém, as mentiras e trapaças dos outros dois imperadores, fizeram com que nossos bravos guerreiros decidissem juntar-se à batalha.
Uma nova e sanguinária guerra começava, durante dois anos, corpos e mais corpos empilhavam-se nos campos de Lupert, o povo via novamente as trevas tragando o mundo em direção ao seu fim, e foi nesse pandemônio que o imperador Cavalera experimentou pela primeira vez o gosto da derrota. Ele e o rei Guimerlhe foram derrotados, mas Napa e Felipe III não foram de todo vitoriosos, pois Felipe traíra Napa e entregara grande parte de seu exército para Cavalera, o que resultou numa separação entre os dois imperadores. Do outro lado, indignado com a derrota, Guimerlhe resolve unir forças com Napa, que sentindo-se traído resolve vingar seu povo.

Os Contos de Lupert





Capítulo I - Batalha por Liberdade
Há muito tempo atrás, quando o mundo era dominado pelas trevas, e o povo sofria com a opressão cada vez mais violenta dos impérios que se estendiam por todo continente, surgem dois imperadores dispostos a guiar seus povos por um caminho diferente, um caminho para além da sombra da morte que perseguia a tudo e a todos. Unidos, os dois imperadores juraram defender os mais fracos, e banir por fim o mal que assolava o mundo, mas eles sabiam que a tarefa seria árdua e os caminhos incertos. Seus nomes eram: Cavalera e Napa.
Os dois imperadores se conheceram durante a grande guerra que envolvia os quatro impérios do continente. De um lado, os imperadores Felipe III e o rei Guimerlhe, O Alto, de outro, Cavalera e Napa, cuja união recente resultaria em um novo império, mas não aceleremos a linhagem do tempo, pois os fatos não foram assim tão simples.
Cavalera e Napa, após árdua batalha contra Felipe III e o rei Guimerlhe, conseguiram vencer e com isso abriram caminho para o início do sonho almejado por eles e por seu povo. Mas o confronto que se deu no lugar que hoje chamamos por Lupert, acabou desgastando o elo que outrora unia Cavalera e Napa, e eles decidiram separar-se novamente e guiarem seus povos independentemente.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

O amor é cego



Eu já esperava que isso acontecesse, mas esperava que durasse mais. Queria dizer que minha missão que começou aproximadamente em Abril acabou. Infelizmente não obtive sucesso. Peço desculpas a Juliana por ter tentado forçar conversas com ela e enchido o saco no colégio. Por mais que a mesma negue, eu sei que não sou uma companhia bem vinda por ela.




"Gostar" de alguém é divertido. Pra alguém que não costuma se importar com os outros (meus amigos não precisam que eu ligue pra eles), é uma rotina bem diferente. Existe o lado ruim, como os fracassos e essas coisas, mas acho que somando tudo é mais um momento positivo na nossa vida do que negativo. Gostei bastante desse período da minha vida.




Graças a minha personalidade, eu felizmente não estou triste. Fiquei bastante desapontado no dia que percebi a situação, mas atualmente já estou agindo normalmente. Vê-la me trará lembranças (bem atuais) ruins e uma vontade de continuar a lutar, mas não quero ser inconveniente com a jovem menina.




Agradeço aos meus amigos e amigas que adoraram me ver nessa situação e fizeram o favor de me atrapalhar o máximo possível, me animando (é sério). Alguns tentaram ajudar, mas temo que, no final das contas, isso tenha sido em vão.Aliás, lamento Pato, mas não foi dessa vez!
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