sábado, 10 de abril de 2010

A Derrota de Sir Kotarou


Kotarou estava numa mansão. Tudo estava escuro, e ele foi andando até onde haviam luzes acesas. Lá se encontrava um homem com aparência rude que rapidamente disse "finalmente acordou". Kotarou foi obrigado a entrar na carruagem do homem, que disse se chamar Esbeltóvski, e disse que estavam se dirigindo a casa de um outro guerreiro. Após algum tempo, chegaram na casa de Francóvski, um homem de barba ruiva e feições agressivas, que subiu na carruagem. Enquanto os dois conversavam, Kotarou se recordava de seus últimos momentos felizes com sua amada, que a pouco lhe tinha dado seu endereço. Passado alguns instantes, os homens vendaram a visão de Kotarou e entraram em uma mansão, onde desvendaram-no e então apareceu ninguém menos que Cassianus. Kotarou não entendia o que estava acontecendo, e perguntou a Cassianus, que apenas sorriu. Os três se dirigiram a Kotarou e disseram "faremos agora uma partida de poker. Se vencer, pode ir embora; se perder, tua garota é nossa".

Após analisar o poder de luta dos adversário e concluir que Francóvski e Esbeltóvski eram de força equivalente a sua, Kotarou decidiu aceitar a partida. A partida durou horas, e após muito esforço, Kotarou saiu vitorioso.



Sem mais seu sorriso no rosto, Cassianus exclamou ao trio "não importa. Ele poderá ir, mas nos informará o nome de sua garota". Indignado com a atitude de seus inimigos, Kotarou iniciou uma sangrenta batalha, até que foi detido por Francóvski. Foi pressionado pelos outros dois a dizer o endereço e o nome da jovem senhorita, mas ele negou até ter seu braço quebrado. Após isso, Cassianus descobriu o papel em seu bolso, e rindo tocaram-no na rua. Kotarou não sabia onde estava, muito menos que horas eram.

A noite já havia chegado, e ele dormiu sobre uma pessegueira alguns quilômetros ao Norte da mansão onde fora espancado.

Preocupado com o que poderia acontecer a sua amada, no entanto sem poder fazer nada devido a falta de direção e informação, Kotarou adormeceu.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

O Livro de Ymir




O Livro de Ymir, na mitologia nórdica, é o grimório que narra as maiores aventuras dos mais bravos guerreiros da Terra. É lá, naturalmente, que você encontrará as incríveis histórias do grupo de guerreiros místicos poderosos denominado Ala Zanha.
Dedicar-me-ei neste post (e em alguns próximos) a narrar as aventuras adicionadas às suas gloriosas páginas, histórias repletas de emoção, banhadas de mistério e refinadas de magia e encanto.
Capítulo II
Treinamento de Guerra
Era uma bela tarde de verão, bela, porém tediosa, quando Kotarou, Mokozawa, FrancoX, Ryu, Cabelo Ruim e Kyo decidem se reunir para brincar/destruir o mundo.
Mas, em meio a tantas (ou nenhuma) possibilidades, o que fariam nossos magnânimos amigos? Com esse dilema em mente, eles juntaram suas bicicletas e rumaram para um vilarejo quase inabitado, lá encontraram um mato, mas como Kotarou ficou receoso/cagadinho em adentrá-lo, FrancoX e Cabelo Ruim resolveram dar uma de batedores e verificar o lugar antes de todos irem explorá-lo.
No entanto, eles não contavam com a astúcia dos outros quatro membros da party, que rapidamente montaram em suas bikes/cavalos e se dispersaram. Assim se formaram dois grupos: Kyo, Kotarou, Mokozawa e Ryu no grupo 1. FrancoX e Cabelo Ruim no grupo 2, devo dizer por hora, que as perseguições narradas a partir do próximo parágrafo são de adrenalina extrema, portanto, o ministério da saúde adverte àqueles que possuem problemas cardíacos, respiratórios, diabete, câncer, gripe, paralisia infantil, ejaculação precoce, fimose, diarréia ou hemorróidas que parem de ler esse post e vão se tratar.
“Eu estava ofegante, quase sem energias e ferido, quando corri para o único lugar onde eu poderia me esconder, já não tinha notícias de meus companheiros, eu já havia praticamente abandonado a batalha, só pude correr em meio ao caos em que nos encontrávamos, talvez eu tenha sido um pouco covarde em abandonar o campo de batalha e deixar meus amigos para trás, mas era minha única alternativa, mas vocês só poderão entender minha atitude quando souberem de tudo que ocorreu:
Quando meu grupo deixou FrancoX e Cabelo Ruim para trás, eu cavalguei o mais rápido possível para cima das colinas, eu me separei do grupo ao subir o morro, e ao descer, já não havia mais ninguém, não importa para onde eu olhasse, só me restou voltar ao covil inimigo. Cheguei no lugar aonde encontrei FrancoX e Cabelo Ruim e tive que me fazer de amigo, pois eles ainda não tinham sacado a moral do bagulho, então me juntei a eles para procurar meus companheiros e arrumar uma brecha para fugir.
Não demorou muito para encontrarmos, e eu rapidamente fugi e despistei FrancoX e Cabelo Ruim, me juntei ao grupo 1 novamente, aonde traçamos nossa estratégia de observação, nos separamos então em dois grupos, eu e Mokozawa iríamos pelo leste, Kotarou e Ryu por Oeste. Quando nos separamos, Mokozawa adentrou na primeira alameda em sua frente, eu segui em frente e avistei o inimigo vindo ao meu encontro, por sorte havia outra alameda ao meu lado, onde eu rapidamente entrei e pedalei o mais rápido possível para avisar aos outros. FrancoX e Cabelo Ruim não me seguiram milagrosamente, mesmo assim dei o aviso de evacuação a todos, assim, ficamos rondando a área para controlar os passos do inimigo e manter distância, tendo FrancoX sumido de nossas vistas, eu, Mokozawa e Ryu nos encontramos ao pé de uma colina, Kotarou estava no topo patrulhando, mas enquanto eu dizia que devíamos procurar um esconderijo, Kotarou nos avisa da presença do inimigo, todos correm, mas Ryu não possuía uma montaria, eu não tive coragem de olhar para trás e ver meu amigo ser capturado, mas pude ouvir de longe os urros da batalha mortal que travavam.
Não me lembro exatamente dos fatos que vêm a partir de agora, só lembro de estar fugindo ainda, quando encontro Mokozawa vindo rapidamente em minha direção:
Eu: Cadê eles?
Mokozawa: Ali atrás... *pedalando na velocidade da luz*
Olho para a direção que Mokozawa indicava e vejo FrancoX vindo com uma fúria fenomenal nos olhos, e rapidamente dou um dash e alcanço Mokozawa, corremos até uma bifurcação, Mokozawa seguiu para a direita, eu dobrei a esquerda e subi o morro para despistar FrancoX, que por sorte perseguiu Mokozawa. Depois de muito andar, já beirando a exaustão, encontro Kotarou logo acima do morro, Mokozawa se junta a nós, decidimos então fazer um enterro simbólico a Ryu que já não estava mais conosco. Depois de lamentar a perda de um companheiro decidimos patrulhar a área, pois FrancoX estava sumido, era a tradicional calmaria antes da tempestade, pois foi só descermos a primeira lomba a nossa frente que nos deparamos com FrancoX vindo em nossa direção, nos separamos, e para meu azar FrancoX dessa vez decidiu me perseguir, então pedalei o mais rápido que minhas pernas permitiam e um pouco mais, no entanto sentia que minha fuga não poderia durar muito, mas corri, corri e corri mais um pouco, e ao olhar para trás, vejo FrancoX arrumando as ferraduras de seu cavalo, Mokozawa e Kotarou também próximos a ele, dou graças a Deus e corro até o pé de um morro, largo meu cavalo no meio da vegetação e me escondo no topo do morro.
Eu estava ofegante, quase sem energias e ferido (só percebi o ferimento em minha mão direita quando me escondi atrás de uma planta), quando corri para o único lugar onde eu poderia me esconder, já não tinha notícias de meus companheiros, eu já havia praticamente abandonado a batalha, só pude correr em meio ao caos em que nos encontrávamos, talvez eu tenha sido um pouco covarde em abandonar o campo de batalha e deixar meus amigos para trás, mas era minha única alternativa, eu já nem podia aguentar meu próprio peso, e enquanto descançava, percebi que havia cometido um erro grave em deixar meu alazão no pé no morro, desci para buscá-lo, e ao chegar lá me deparo com FrancoX, mais perto de mim do que nunca estivera, uso então minha habilidade secreta de invisibilidade e consigo despistá-lo, volto para meu esconderijo aguardando a aparição de algum companheiro, e ao olhar para o lado sul do morro, avisto Mokozawa (ele estava inteiro afinal) eu o chamo, ele vem ao meu encontro e trocamos altas ideias maneiras sobre o ocorrido, descobrimos também que Ryu era prisioneiro do inimigo, Mokozawa então decide procurar por Kotarou, mas logo que ele sumiu de minha vista, algo muito peculiar me chama a atenção, é Cabelo Ruim, Kotarou, Ryu e FrancoX reunidos e conversando sobre algo que eu não podia ouvir, de repente eles se separam, e por um infortúnio, Cabelo Ruim vem em minha direção, eu me escondo e vejo Mokozawa subindo pelo outro lado do morro, ele vê Cabelo Ruim e corre para tentar desviar sua atenção (sinceros agradecimentos a Mokozawa por sua atitude heróica) que foi praticamente um sucesso, pois Cabelo Ruim nem notou minha presença, mesmo estando a 1m de distância. No entanto, ele percebeu meu cavalo e o roubou, agora eu estava numa enrascada, havia perdido minha montaria. Mas logo após, todos se reúnem próximo ao morro, pelo visto eu era o único sobrevivente de meu grupo, mas ao chamar a atenção de Ryu sobre o meu esconderijo, Cabelo Ruim percebe algo (finalmente) e me “encontra”.”
Assim termina minha narração desta incrível caçada, que por pouco não resultou em mortes.
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