sábado, 2 de janeiro de 2010

Feliz ano Novo


Olá galerinha marota, estreando o blog em 2010, gostaria primeiramente de agradecer a todos por nos acompanharem durante este longo ano de 2009, sempre lembrando que neste novo ano que se iniciou apartir da meia-noite de hoje estaremos cada vez mais nos empenhando para trazer a tona nossas incríveis jornadas, travessias, aventuras, viagens (em todos os sentidos), expedições intergaláticas, batalhas épicas, acampamentos, guerras, torneios, campeonatos, duelos, bailes de forró, festas juninas, micaretas, jornadas e gravações de filmes (opa, isso é spoiller!!).

Pois bem, dadas as apresentações e afins, começarei com a narração de algo que me arrebatou neste 1º de Janeiro de 2010. Como de constume, sempre saio por volta da meia-noite e só retorno quando o sol se encontra perfeitamente a 90º em relação ao solo, visto que não gosto de voltar pra casa com minha sombra me seguindo.

Porém, este ano foi diferente, saí como de costume, por volta da meia-noite, acompanhado de meu discípulo que chamarei aqui neste post de "Bola", nome fictício criado para preservar sua identidade e integridade. Estando pois acompanhado de "Bola", nos dirigimos até a praça em frente a minha residência para termos com Seko, Badanha e Alemão (todos nomes fictícios) que lá estavam tomando uma bira como de costume.

No entanto, não apenas Seko, Badanha e Alemão se encontravam lá, mas também outros pretos que eu nunca tinha visto na vida, e se nem eu, nem Seko, nem Badanha, nem Alemão, nem Bola e nem Eu sabíamos que eram tais indivíduos/niggas, nota-se que não poderiam ser seres perambulantes destas bandas. No começo, cada grupo estava em seu canto, como grupos de pagode rivais, mas antes que percebessemos, a pretaiada já havia se misturado (preto com preto sempre se mistura, incrível!) e logo descobrimos que os niggas não-nativos vinham na verdade do Guajuviras (também pudera -.-') e não conheciam muito destas bandas, estavam apenas por aqui procurando diversão/casas pra assaltar. Depois de muito papear com a negrada, depois de todos terem se apresentado, depois de ter ouvidos alguns milhares de "feliz ano novo!!" vindos dos Guajuvirenses, depois de ouvir um deles contar como as minas do Guaju se vasam pra qualquer filha da puta que aparece por lá, depois de mais ou menos 10 minutos, o povo resolve descer até as partes baixas so Parque Universitário, se bem lembro porque a negrada tinha visto uma rua cheia de garotinhas fazendo festa/se oferecendo pra qualquer mendigo. Descemos pois, e descemos, e descemos, e descemos, e descemos, e descemos um pouco mais, e depois de alguns dias de caminhada, caminhamos mais um pouco até perder a paciência, e fi aí então que Magrinho (traficante das bandas de cá, mano bródi de Seko/Badanha/Alemão que também se encontrava presente) chegou pro preto e disse:

-Qualé qui é meu?!?!?!? Tá achando que a gente tem cara de trouxa?!?!?!?1one
Ao que nigga black responde:
-Cara eu só tô dando uma banda.

-Pô vocês disseram que era na primeira rua!! Toma no cú!! (o "cu" dele tem acento)

-...

E não sei porquê, o povo resolveu se dispersar e foi cada grupo de pagode para o seu lado, com aquele ar de guerra pairando no ar, e "Bola" resolveu voltar pra casa, o que eu também achei mais prudente logo depois, mas sempre com aquela frase dita pelo Guajuvirense em minha mente "Lá no 'Guaju' as mina chegam no cara querendo dá, se o cara não quiser é 'vai tefuder!' ou melhor 'não vai te fuder!'...
Sábias palavras que denotam o quão civilizados são os bairros de Canoas... (ou não)

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