quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Coisas e afins






Oi.



É...



Eu não tenho assunto para este post...



Deu pra perceber?


Hmmm...



Bem, após um longo período de posts "revoltados" com a sociedade e opinativos, decidi criar um post pra escrever qualquer coisa que me venha a cabeça, ao estilo sertanejo.

Vejam bem, coesão é algo inexistente aqui. Portanto, isso pode ficar um pouco confuso para vocês que possuem dois ou talvez três neurônios em sua massa encefálica. Deixo claro, não haverá mensagem subliminar alguma ou algo referente à algum produto indefinido, muito menos palavras de baixo calão.





Mentira, acabei de lembrar que tenho duas historinhas para contar.

A primeira, mais curta e rápida, ocorreu hoje. Vou ser sucinto de segurança.

Fui almoçar, com meu colega preto fedido, em um restaurante próximo pois chovia muito e preto na chuva, derrete. Chegamos lá e um garçom veio ao nosso encontro e perguntou:

"Boa Tarde! Vocês desejam almoçar?"

Olhei para Negão, Negão retribuiu meu olhar e voltou-se para o atendente:

"Não, muito obrigado. Nós desejamos um kayak!"

O garçom, sem entender o sarcasmo símio, botou-se a discursar sobre as diversas maravilhas culinárias ali presentes.

"Mas meus senhores, temos ótimos pratos! A nossa salada é deliciosa! O frango? Fenomenal! E para sobremesa, diversos tipos de doces..."

"Aham, sei. Doces suculentos né?", interrompeu-o Negão, com sarcasmo negro em sua voz.

"Isso mesmo, senhor! Tem um gosto de outro mundo! São galácticos!"


QUEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE?!?!?!?!?!?!?!


Ambos analisávamos o homem, estupefatos. Doces suculentamente galácticos? Mas que merda seria essa?

"Uma explosão galáctica de sabor!", disse a Negão.





Não pudemos combater a curiosidade e adentramos o recinto. Precisávamos sentir esse ótimo sabor!

No fim, haviam somente uns quatro doces que não possuíam uma aparência muito agradável e acabei não provando. Já Negão, por ser negro e só comer a cada doze dias, devorou os pratos inteiros e acabou não sentindo o gosto GALÁCTICO!!! das guloseimas.


Vamos à proxíma história.


Esta semana, terça ou quarta-feira, fui à uma festa. HOORAY!


Ok, era uma festa de aniversário de uma garota de 11 anos...


Ou era isso que eu pensava até chegar lá.

Explicarei-me:


Fui convidado por um amigo meu a participar da festa de aniversário da irmã dele, a tal garota de 11 anos. Estranhei um pouco pelo fato de não conhecer direito a garota e o pior, ser convidado pelo irmão de 18 anos dela... Mas tudo bem, aceitei. Comida grátis!


Conforme combinado, lá cheguei às 20 horas acompanhado de Rômulo e Zé, dois comparsas de trabalho.




Os pais haviam saído e o que vi quando adentrei o recinto? Putaria!

É sério... A aniversariante e suas amigas estavam no quarto da garota e meu amigo se aproveitou para chamar algumas pessoas e fazer uma festinha para ele. Entrei, sem cumprimentar aquelas pessoas mortais e fui direto a meu amigo:

"Mah que porra é essa?"

"Ah, eu não te contei? Meus pais saíram ai eu chamei um pessoal! Foda né?"

Minha expressão de concordância e satisfação:



"Ah cara! Te anima! Pega uma bebida aí e vai bater um papo com as pessoas."

Matei ele e me dirigi à sala de estar, ainda sem olhar para aqueles meros plebeus maltrapilhos. Eles me olhavam de um jeito esnobe e ficavam cochichando quando eu passava. Não quis estragar a casa, destruíndo todos e causando um holocausto nuclear, então me sentei em um sofá confortável e fiquei analisando o ambiente.

Até que um plebeu mais saidinho começou a tentar fazer umas rimas...



... O que chamou a atenção das gatinhas. Fiquei interessado naquele homem e fui bater um papo cabeça com ele, pois ele sabia rimar muito bem, precisava dele em minha coleção de bons rimadores.

"Olá, reles mortal que possui vocação para rimar. Poderias parar um pouco com seu show gratuito e se voltar a mim?"

"Qualé, mano! Quem chamo esse cara aque? Quem conhece ele? Vaza daqui véi! Vai pro teu cantin lá!"

"Ora, meu bom senhor. Estou apenas tentando estabelecer relações amigáveis com vossa débil pessoa. Não se altere, por favor."

"Fica na tua mano! Tem uns mano la qi eu chamo e tu cai nu chão agora mesmo ta ligado?! É!"

E começou a fazer gestos ameaçadores em minha direção. Os plebeus a sua volta riam junto a suas macaquices, o que me preocupava um pouco. Poderia aquilo tudo ser uma doença contagiosa?

Ele continou a balbuciar algumas palavras ininteligíveis e a fazer gestos obscenos para meu simplório ser. Percebam, eu havia bebido um pouco, logo estava um pouco alterado.
Concentrei-me e me pus a meditar.



Estava tudo bem agora. Eu era um com o Cosmo, podia compreender tudo e qualquer coisa. Nada me abalava. Até que o garoto fez o impensável.
Vendo que seus insultos e gestos não me abalavam, ele tentou partir para a agressão física e empurrou-me.

Lentamente, sai de meu transe meditacional, abri meus olhos e disse:

"Sua alma... é minha!"

Fui para cima do rapaz, prendi meu braço em seu pescoço e prensei-o contra a parede. Ergui a mão e preparei-me para descer contra seu rosto totalmente desprotegido.




Porém, meu instinto aranha foi mais forte e parei meu ataque destruidor antes que o garoto virasse cinzas. Tudo parara, as pessoas me olhavam com espanto. De uma hora para a outra, eu passara de garoto deslocado à valentão da quinta série.

Olhei, profundamente, nos olhos do rapaz e disse:

"Creio que não percebestes, rapaz, mas não estás em sua residência. Muito menos estás agradando a todos aqui. Você pode brincar à vontade com seus compatriotas, porém não venha com suas macaquices em minha direção, ou destruirei sua face com esta esfera de energia cósmica que reside em minha mão."

Meu amigo, que ressuscitou devido às Esferas do Dragão, chegou para parar o debate amigável que ocorria ali. Ele me puxou para longe do rapaz, que estava caído no chão, em frangalhos.

"Porra, gente! A festa num acabou!", disse meu amigo, colocando uma música pecaminosa conhecida como Créu.





"Cara, que merda foi essa?"

"Nada. Simplesmente estava conversando com aquele jovem."

"Os caras tavam tudo te olhando torto. Se tu tivesse batido nele, eles iam cair em cima de ti!"

"Se eu houvesse acertado a face daquele garoto, meu rapaz, pedaços desta casa estariam voando em direção à China, neste momento."


Ele me olhava com espanto. Virei-me, fui em direção ao quarto, dei os parabéns para a garota, avisei meus dois companheiros que estava de partida e fui, em direção ao Novo Mundo, deixando para trás um lugar chato e um jovem empalado e sem uma perna.







~~ Fin ~~






Eu disse que não havia assuntos para este post. Algumas coisas foram alteradas para não violar direitos autorais ou ofender certas pessoas.

Gostaria de deixar meus agradecimentos à:

Pablo, o garoto rimador. Por ser um ser imprestável que após este incidente, coincidentemente, foi encontrado morto.

Meus companheiros, Rômulo e Zé. Por não entrarem em meu debate.

Pedro, o amigo. Por não me informar desta reunião pecaminosa e cheia de transeuntes fétidos.

Tia Beth, minha mãe. Por preparar deliciosas panquecas.

Sr. Toshiro, the blacksmith. Por sempre me ajudar nestes momentos difíceis.




2 comentários:

  1. quando achei que uma comida galatica era o suficiente pra me fazer rir vejo que o sr andou se metendo em boas aventuras
    me alegro em ver um companheiro jogando as pessoas na parede e dizendo-lhes algumas verdades, saiba que estou orgulhoso

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  2. de fato, quando o blog novo vier e tivermos o prêmio "PQP", certamente esse será um forte candidato ao prêmio. meus parabéns, Jack ^^

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