quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Solução drástica






Olá patinhos e patinhas. Hoje irei relatar-lhes um acontecimento que ocorreu com minha pessoa enquanto eu ainda estava a trabalhar na humilde Thor Video Locadora, junto de Chico, que na verdade é Jurandir, pois se fosse Gustavo seria Vinícius mas como Vinícius não é Gustavo mas é Vinícius e Gustavo é Vinícius, então.... bem, deixa pra lá...

Calorosa tarde de inverno, estava eu jogando um Resident Evil 4, quando Chico chega de cantinho pra mim e diz:

"Mano, pega a cola-quente ali, morô, e cola essas plaquinha ali nos bagulho, tá ligado?"

Com total compreensão do linguajar rupestre de Chico, me ponho a recolher as tais plaquinhas.

Para os leitores/incompetentes que não sabem a que me refiro, são aquelas plaquinhas que separam os filmes por gênero. Ação, comédia, drama, pornô, SNes e por aí vai.

Após recolher as 48 placas, percebo que ainda existiam vestígios de cola-quente presos embaixo de algumas.

Procuro um instrumento não-letal para remover a cola e poder colocar a nova, porém não consigo localizar tal instrumento não-musical.

Cato em todos os lugares possíveis e impossíveis, até que encontro uma chave de fenda.

E lá vou eu retirar a cola-quente /o/

Passaram-se alguns minutos, que, devido a minha velocidade radical, para mim foram somente milésimos de segundo, e eu começo a viajar na maionese (expressão de velho, eu sei), e nem presto atenção no trabalho braçal que estou realizando.

De repente, uma dor que seria agonizante e que levaria qualquer outro ser, mas não eu, à morte, toma conta de minha mão.

Olho para ela e percebo que acabara de decepar um pedaço do meu dedo com a chave de fenda.

Penso, penso, penso, logo existo e penso mais um pouco nas ações não-destrutivas que eu poderia tomar, a fim de parar o sangramento.

Mas todas as idéias que surgiam em minha mente eram inúteis!

Decido beber uma Pepsi para clarear os pensamentos e verificar mais a fundo as possibilidades que eu possuía.

Então, olho para o balcão e lá está ela. A pistola de cola-quente me olhava com um olhar desafiador, me tirando pra louco.

Em um súbito momento, com um movimento tão rápido, muito mais lápido que os raios, no maior Rambo style, pego a pistola e encho o ferimento com cola-quente!

Creio que vossas pessoas devem estar pensando que sou um retardado ou mentiroso, mas garanto que isso é verídico e também digo que não doeu nada o/ (quem não acredita, se ajoelha e chupa minhas bolas ¬¬)

Para a minha surpresa, a cauterização fora bem sucedida e o ferimento não jorrava mais sangue e também não doía.

Depois daquilo continuei minha vida pacata, fugindo da Mão Negra e caçando águas vivas com o Patrick, garoto piromaníaco, irmão de Nicolas Flamel, até o dia de hoje.

Mas como dizem os índigenas do centro amazônico brasileiro: "2 raios não caem duas vezes no mesmo lugar."

O que eu digo sobre essa citação? Vão tomar no meio do cu, índios burros! ¬¬

Hoje cortei, novamente, o mesmo dedo, desta vez tentando arrancar um HD rebelde que lutava pela vida, quase como as crianças do Teleton.

O corte fora mais profundo e a cola-quente não aparecera para me ajudar.

A única solução foi lamber o sangue em excesso, que tem gosto de limão, rasgar um pedaço de papel sulfite, enrrolá-lo no dedo e prender com durex.

O resultado de tal engenhoca? It was super effective! (h)

(Mas ainda escorre um filete de sangue pelos lados...)

Um comentário:

  1. a cauterização é de fato uma medida muito tomada em guerras, e é sempre bom ter companheiros que ja possuem experiencia no ramo

    garotos que pensarem em ir pra guerra, nao esqueçam das pistolas de cola quente!

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