sábado, 3 de julho de 2010

Papai Noel





Olá, senhoras e senhores telespectadores deste blog, cá estou eu para mais uma vez narrar uma linda história de amor, aos moldes de O Exorcista.
Pois bem, pode parecer estranho, improvável, apavorante, magnífico, fantástico, absurdo, ridículo, curioso, anormal, surreal, assustador, terrível, horroroso, estupefante, escabroxélico, pneumoultramicroscópiossilicovulcânioconiótico, mas é verídico.
Antes de mais nada, devo informar-lhes de que meu pai é um trabalhador autônomo e possui sua oficina na própria residência, e por isso, frequentemente muitos clientes nos visitam buscando à mim para lhes indicar o caminho da verdade e da luz, buscando minhas sábias palavras de consolo e revelação, buscando à mim para entregar fracos hereges que merecem o castigo divino, buscando carne de ovelha para ofertar aos deuses, e outras vezes buscando os serviços de meu pai (os pedidos mais comuns são canhões sub-atômicos e lasers desintegradores).
Sem mais delongas, vamos aos fatos:
Estava eu sentado em frente ao meu querido computador (este mesmo que agora uso para redigir este brilhante texto narrativo em primeira pessoa), quando de repente ouço uma voz vinda da frente da oficina, uma voz que me parecia muito familiar, mas que não chamava por mim, e sim por meu honorável papai.
No entanto, meu velho não se encontrava na oficina, ele se ocupava da tortura de um Ciclope das montanhas nórdicas, e por isso estava nos fundos da residência. Assim fui eu, em toda minha humildade, chamar meu coroa para avisar-lhe que alguém precisava de seus poderosos serviços. Chamei, e estava voltando ao meu posto inicial chamado pc, quando penso “Hm, tenho que avisar o mano que o meu coroa vai demorar um pouquinho, já que o Ciclope deve ter uns 15 metros.” e assim fui.
Mas!
Porém!
But!
Entretanto!
Quando eu, ao pôr a cabeça pra fora (a cabeça de cima) para ver quem chamava e avisar o que eu tinha que avisar, me deparo com ninguém mais, ninguém menos que:
PAPAI NOEL!!
“CARALHO!” penso eu, ao mesmo tempo em que digo um simples “Ele já vem...” e mantenho a expressão mais normal que um ser humano pode ter, como se estivesse diante do Super Homem, em vez de Papai Noel.
Volto à posição Alfa estupefato com tal presença ilustre em minha casa, e ainda pude perceber que, pelos murmúrios indistinguíveis da conversa, meu pai e Papai Noel deviam ser velhos conhecidos, já que provavelmente Noel estava pedindo por um novo modelo de trenó para este natal, ou algo do tipo.
Bem, não posso revelar informações do tipo “como é o novo trenó?” nem nada relacionado à sua construção, devido às normas que vocês todos devem ter uma noção de como são, por isso, parem de me mandar e-mails perguntando essas coisas.
Assim encerro esta história, já dando um spoiller do próximo post, que tratará de uma pessoa muito burra que eu pretendo matar assim que encontrá-la num beco escuro.
Au revoir, caros leitores! o/
Obs.: Não se assustem com a foto, Papai Noel tem cara de bonzinho... huhuhu.

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