terça-feira, 24 de novembro de 2009

Time Travel




Falae manos e minas o/

Após muita reflexão e muito Ninho Soleil, decidi compartilhar uma história um tanto quanto escabrosa que me assola a alguns dias.

Lá estava eu, em minha bela casa, mais exatamente, sentado em uma cadeira de mogno, na cozinha e comendo meu belo miojo, quando sinto uma presença hostil em meus arredores.

Com minha visão periférica que se compara ao Byakugan, porém sem um ponto-cego, analiso o ambiente e localizo o tal ser maligno.

Devo confessar que quase que quase me assustei com o tamanho de tal monstro kilométrico. Pensei ter avistado um dragão de komodo em minha cozinha, mas era, na verdade, uma barata.

Mas não era uma simples barata, era a barata das baratas, exposta à radiação e aos raios ultra-violentos, que destróem os seus cabelos (a não ser que você usa Garnier Nutrisse), e que se comparava em tamanho, altura, comprimento e poder de fogo ao temível Godzilla.

Com um movimento estrategicamente bem planejado, atiro meu chinelo para cima, o pego-o no ar e o lanço-o contra o ser que por não possuir uma carapaça de adamantium ou de barba de Francox, morre na hora.

Com uma breve expressão de satisfação, me levanto e coleto os instrumentos necessários para me livrar do cadáver (vassoura, pázinha, maçarico e picareta).

Atiro-o no Ganges e volto para minha refeição, porém quando vou apreciar mais uma garfada de um suculento miojo sabor picanha agreste, sinto uma intenção hostil para com o meu ser.

Instantaneamente, igual ao meu miojo, olho para o mesmo lugar em que se encontrara o ser maligno e para minha própria surpresa de mim mesmo, lá estava ele!

No mesmo lugar, o mesmo monstro, aqueles mesmos olhos cheios de ódio e rancor!

Dejavu! Era óbvio!

Desta vez, corri em direção à parede, andei nela, dei um mortal para trás e em pleno ar me desfiz de meu chinelo e o lancei em direção à besta com uma magnífica bicicleta.

A explosão foi tão enorme que chegou a causar um apagão em alguns estados brasileiros e alagou Porto Alegre.

Novamente, coleto os instrumentos, atiro o cadáver para longe e quando me viro para voltar à minhar refeição, mais uma vez, lá estava ela!!!!

Minha raiva foi tão enorme que corri para a rua e me apoderei de um instrumento metálico conhecido como vassoura e voltei em direção à besta viajante do tempo, porém, ela não se encontrava mais lá.

Mocozadamente, utilizando todas as minhas skills alquímicas, criei um veneno que apelidei de SBP (Super Beast Pwner) e enchi a casa com ele, tirando todas as chances do maldito monstro escapar.

Fui dormir, sempre atento aos ataques furtivos que me ocorrem durante a noite e no outro dia, surpreendo-me a encontrar a casa cheia de cadáveres de mosquitos, aranhas, lesmas e artesãos.

Mas...nenhum sinal da besta...

Ainda estou a procurá-la, porém já estou começando a crer que ela partiu de volta para um futuro distante, onde quem governa o mundo são as baratas, os vira-latas e os gordos. o/


Um comentário:

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