sábado, 28 de novembro de 2009

Não durma na sala de aula.


Prezados leitores, mais uma vez estou aqui para vos narrar uma linda história, cheia de amor e ódio, brigas e traições, comédia e suspense, terror e romance, luta, explosões, expedições à Antártida, ralis e safaris, monstros do lago Nes, chupa-cabras, mula-sem-cabeça, saci pererê e curupira, boi tatá e chupa-cabras. Bem, na verdade a história não tem nada disso, ou quase nada, já que certamente foi um grande episódio que ficou marcado na minha vida e na vida de meu companheiro Kotarou, (muito mais na dele na verdade) pois foi uma grande oportunidade de lhe ensinar um grande ensinamento que a vida não ensina. Logo no inicio do ano passado (mais ou menos outubro se bem me lembro) estava eu, sentado em minha cadeira como sempre fazia todas as manhãs entre 18:30h da noite e 4:00h da tarde, observando o movimento nos corredores do colégio, quando percebo um ser de massa nasal muito avantajada sentado uma classe na minha frente, com seu braço apoiado em minha mesa, e se não bastasse, estava dormindo...
Pode-se observar, observando este trecho, que o sr. Kotarou não fazia ideia de quão magníficas são minhas habilidades em filhadaputice, (foi assim que ele denominou minha atitude, mas a meu ver se tratou de uma genialidade suprema) visto que se encontrava totalmente vulnerável, e em meu território, e foi aí que eu percebi, observando a posição em que ele se encontrava, observando a situação, observando que não havia professor na sala de aula, observando uma mosca que voava graciosamente muito próximo da janela, observando o universo e o sentido da vida, e foi aí que aconteceu.
Novamente ressalto a posição em que Kota-chan se encontrava, já que não ficou muito claro: ele se sentava logo a minha frente, mas apoiava seu braço em minha mesa, e sobre seu braço estava sua cabeça apoiada, e ele ressonava calmamente, viajando pelo mundo dos sonhos, e então, ao visualizar a cilada perfeita, ponho meu plano maquiavélico em prática.
Calmamente, sem pressa, devagarinho, só no sapatinho, estico meu braço e o coloco exatamente no vão entre o braço de Kota e seu pescoço, e o puxo na velocidade da luz, o que resulta em uma cratera no meio da sala causada pelo impacto da napa de Kota com o chão, que acorda de um pulo, todo babado, mijado, cagado, e principalmente, bolado baga. Eu, que rolava de rir, não acreditava em quão genial tinha sido minha ideia e quão perfeitamente eu a havia executado, e essa foi certamente a maior lição de vida que Kotarou já recebeu na vida, pois certamente foi inesquecível. Gostaria que o sr. Inugami comentasse algo sobre esta narrativa, visto que você certamente ainda guarda... "mágoas", deste incrível dia, mas não pode negar que isto elevou seu espírito e o tornou mais forte, já que nunca mais dormiu numa sala de aula.

2 comentários:

  1. chupa minhas bola, eu dormia sim mas disfarçando pra tu num me ver...peralta maldito!

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