quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Voltando pra casa


Motivado pelo sono e pela falta do que fazer, cá estou eu vindo relatar mais uma magnífica história que se passou com a minha ilustre pessoa, no lugar que possivelmente seja o que mais odeio (aquele colégio maldito).


Sem mais delongas, vou direto ao ponto:

Era uma terça-feira escaldante, e eu estava voltando do meu contra-turno (lendário dia em que fico no colégio das 7:10 até as 6:30). No momento me encontrava ouvindo as baboseiras que meus colegas falavam enquanto observava o cenário, em busca do lendário Binotur que me transportaria para casa.

Como sou um ser muito sagaz, eu sempre procuro por uma garota que mora perto de minha residência e pega o mesmo Bino que eu: quando ela está ali, facilmente concluo que o Bino ainda não chegou, já que o maldito sempre demora quando nos busca a noite.Porém, existem dois Binos a noite, sendo um deles o que leva para o centro e outro que leva para os meus arredores. O tempo estava passando, e notei que o Bino já deveria ter chegado mas ainda não se encontrava presente. Rapidamente procurei pela garota e encontrei ela, então eu não tinha perdido o ônibus ainda, no entanto aquela demora já estava me fazendo acreditar que aquilo era mais uma cilada.

Depois de algumas horas chega o meu Bino. Prontamente, junto com a garota que serve de referência, me dirijo a ele, até que ela me diz:

"Eu acho que nós deveríamos ter pego o outro...mas enfim, ninguém nos avisou. ^^v"
Eu concordei com aquela afirmativa sagaz, e realmente estava pensando a mesma coisa.
Quando abro a porta para me acomodar em meu veículo, o motorista diz:
"Esse é o que vai pro centro...vocês deviam ter pego o outro...mas entrem aí!"
Neste momento o motorista ligou e avisou o Bino(sim, o dono da Binotur se chama Bino) para que esperasse no ponto de troca para ele enviar os dois passageiros clandestinos.


Durante a viagem algo me incomodava...não, eu não podia ter pego o ônibus errado. Não iria trocar de ônibus na troca, afinal eu sempre pego o ônibus certo. Foi nesse momento que comecei a impor minha presença ao motorista, e acredito que ela foi transmitida ao Bino.

Chegando no ponto de troca, eu noto que obviamente eu estava certo. Ao invéz de eu e a garota descermos e irmos para o nosso ônibus, todos os passageiros do nosso ônibus desceram e foram para o outro, e vice-versa.



Escrito dessa maneira não consigo expressar a minha situação, mas imaginem dois ônibus inteiros se trocando de lugar apenas para que a sua pessoa não precise mexer um dedo para voltar para casa.

E assim concluo a minha história sobre manipulações, traições, emoções, tições, cabeções, que conta com muito drama, ação, comédia, suspense, aventura, pornô, faroeste e romance.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...