terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Mercenaries: Playground of Destruction





Não é tão difícil pensar em uma futura guerra nos dias de hoje. Com tantos conflitos por, na minha visão universal, motivos ridículos ocorrendo em várias partes do globo, uma guerra mundial está mais próxima do que nunca.

Mercenaries retrata um cenário de conflito entre os Aliados e a Coréia do Norte, em razão de um programa nuclear e algumas outras coisas perigosas que poderiam lhe impedir de tomar sorvete pois há um tanque bem em cima da sorveteria do tio Ricardo.


A história começa com a introdução de Fiona Taylor, sua "guia" e companheira até o fim, apesar de "introduzir" não ser a palavra correta pois só ficamos sabendo seu nome... E se não me engano, é loira... Blergh! Perdeu muitos pontos comigo.

Ela é diretora da ExOps, Executive Operations, basicamente uma organização que recruta soldados de várias nações para que se tornem mercenários e ajudem nos conflitos que vierem a ocorrer. Também ficamos sabendo que o General Song realizou um coup d'état e tirou seu pai do comando da Coréia do Norte e que pretende ativar o programa nuclear do país e ameaça destruir metade do mundo e todo aquele papo de vilão maníaco.

Um grupo de homens que devem ser importantes pra algo está sentado em uma mesa, discutindo a melhor solução para impedir que o General Song ative ogivas nucleares e as lance sobre algum país sub-desenvolvido sem que as forças aliadas tenham que entrar diretamente no conflito. Então, Fiona sugere que eles usem um mercenário, pois ele poderia entrar em contato direto com todas as facções e matar geral sem ter ligação alguma com os Aliados, que são basicamente os EUA e...

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Já mencionei que os EUA fazem parte?

Aqui, você deve escolher um entre três mercenários. Jennifer Mui é uma chinesa que fugiu para a Inglaterra quando criança e que foi recrutada pela ExOps por sua extrema agilidade. Ela é a personagem stealth.




Mattias Nilsson é um sueco e, como todo sueco, vivia bêbado e arranjando brigas de bar. Um dia entrou para as Forças Armadas do país, que certa vez escreveram um relatório falando muito bem de sua capacidade de completar qualquer missão, porém criticando sua personalidade maníaca e que ao invés de abordar um alvo pequeno discretamente, Mattias preferia utilizar ataques de artilharia pesada, o que fez com que a ExOps o contratasse. Ele é o char mais rápido, excelente se você adora se meter em tiroteios e ficar correndo de um lado para o outro desviando de balas.




Finalmente, Chris Jacobs é o mercenário que não podia faltar, o americano... FOR AMERICA!!!
Jacobs entrou para o exército quando jovem e lá se manteve até ser chamado por Fiona. Ele é o tanker e consegue sobreviver praticamente a quase tudo.




Aqui você deve fazer missões para quatro facções: os Aliados, a Máfia Russa, forças da China e da Coréia do Sul. Conforme cumpre suas tarefas, você ganha dinheiro que pode ser gasto na compra de suprimentos (munições, medpacks), veículos e com peças de artilharia que vão de um canhão à mini-ogivas.

Cada facção tem um nível de "humor" em relação à você. Comece a matar muitos chineses e em pouco tempo eles começarao a atacá-lo assim que o verem.
Porém, caso você fique por um certo tempo dentro de um veículo de uma facção sem que ninguém o veja, ficará disfarçado como membro deles... Até que um oficial o veja ou que você comece a atirar granadas nos soldados.

O jogo é totalmente baseado na sua busca por Song e na guerra entre as facções e a Coréia do Norte. Mas, o General está muito bem mocozado e para encontrá-lo você deve capturar os membros do "Deck of 52", um grupo de 52 militares sob o comando de Song que lhe fornecem informações sobre o paradeiro de seu alvo-mor.
O deck inteiro é composto por 4 grupos, simbolizando os quatro naipes existentes em um baralho. Cada grupo contém os membros mais fracos, que são do 2 ao 10. O Jack, Queen e King são os generais e o Ace é o objetivo final que quando derrotado acaba com aquele grupo inteiro e passa para o próximo.
Você pode escolher entre capturar a "carta" e ganhar a recompensa inteira, ou matá-lo e receber somente metade.


A idéia de um cenário livre, ao estilo GTA, onde você não está ligado a nenhuma facção específica é o ponto forte do game. Tudo é interativo, cada veículo e arma pode ser utilizado e até mesmo o cenário é totalmente destrutível. Apesar disso, todos os itens tem um preço e caso queira comprar aquela Big Fucking Gun 9000, você precisa guardar uma boa quantia. Isso significa que você pode controlar como quer que seja o seu cenário, jogabilidade e até mesmo quem são seus aliados e inimigos.

Controlar tudo isso é simples. Veículos são rapidamente acessados e os controles, incluindo um PDA com informações das missões, armas e localizações das cartas; a loja dos russos e outras coisas estão bem à mostra para que você fique confortável e não se perca em meio à tantas coisas.




Os gráficos são bem impressionantes para a época em que foi lançado. A Lucas Arts utilizou a mesma engine de Star Wars Battlefront, então pense em um BF militarizado e sem lightsabers.
Joguei por muito tempo e não percebi quedas de frames, o que é algo louvável em um jogo com um mapa bem grande e detalhado como este.


Quase não há som no jogo além de tiroteios, explosões e soldados coreanos entrando em desespero quando vêem o avião se aproximando e começando a berrar "BUNKAH BUSTAAAAAH!!", antes que tudo exploda. Devem haver algumas músicas além daquela do menu, mas eu realmente nunca as percebi.




Seguindo o estilo da série GTA, o fator replay neste jogo está na possibilidade de destruir tudo e todos. No início não haverão muitas opções e o dinheiro será escasso, mas ali pela metade você passará um bom tempo se divertindo com as várias opções de artilharia que lhe são fornecidas. E, caso verifique os 51 cards antes de partir para Song, que é o 52º, você ganha um suprimento com as melhores (e mais divertidas) armas do jogo. Também há vários coletáveis espalhados pelas duas províncias que lhe dão a possibilidade de mudar a aparência de seu merc para a de outros personagens do game, ou para o Han Solo... Han Solo com uma Shotgun atirando em Norte-coreanos! YAY!!
E após terminar, você pode manter tudo o que tem e começar um jogo novo!





Meu veredicto: Mercenaries é um ótimo jogo. O início é muito fácil, talvez porque você tenha que caçar 52 inimigos e ainda por cima fazer as missões da história e isso tenha feito com que diminuíssem a dificuldade para que não acabasse se tornando algo chato. A jogabilidade a pé funciona fluentemente, porém dirigir a maioria dos veículos é algo que pode se tornar extremamente irritante, pois os carros não fazem curvas para o lado que você direcionou o analógico, não, não, eles se atiram praquele lado! É bem comum que você morra algumas vezes ou perca algum veículo bom simplesmente por tentar desviar de um carro e acabar batendo em uma enorme rocha e explodindo. Apesar de tudo, é um jogo que deveria ter toda a fama de sua sequência, que realmente não a merece. Um GTA com muito mais diversão e com um viking sueco viciado em explosões... Que demais!





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