quarta-feira, 5 de maio de 2010

O Livro de Ymir, Capítulo 2.3


O Livro de Ymir, na mitologia nórdica, é o grimório que narra as maiores aventuras dos mais bravos guerreiros da Terra. É lá, naturalmente, que você encontrará as incríveis histórias do grupo de guerreiros místicos poderosos denominado Ala Zanha.


A passagem a ser contada agora é sobre o ponto de vista de Sir Kotarou.




Capítulo II




Poderia ser apenas mais uma tarde de sol qualquer, mas os bravos guerreiros da mais poderosa, famosa, genial e invencível equipe haviam combinado de desbravar novos horizontes. Estava em meus domínios, aguardando calmamente e tomando um whisky de 1945, quando chegam meus convidados. Já não me recordo da ordem de chegada, mas quando Mokozawa chegou, eu, ele, Barba Ruiva e Colono nos dirigimos aos domínios de Ryu, e em seguida de Kyo, sendo que o primeiro estava apenas com um pônei, e o segundo sem montaria, enquanto os outros estavam a cavalo.


Após uma boa confraternização, sugeri uma ida a lendária Morada das Acácias, que em conversas de tavernas as vezes pode ser entendida como “vou lá namorada das acácias”, quando deveria-se entender “vou lá na Morada das Acácias”. Meus companheiros aceitaram rapidamente, e nos dirigimos lentamente até o local.
Barba Ruiva se interessou por uma floresta, e Colono, como um bom seguidor, foi atrás dele, porém deixando sua montaria para trás. Os outros cavaleiros ficaram em frente a floresta esperando, até que notei que era a hora de começar uma batalha que devastaria nações. Sugeri uma fuga, deixando os dois jovens perdidos. Rapidamente todos aceitaram e nos deslocamos para longe.


Após algum tempo, no topo de uma colina decidimos que eu e Ryu iríamos patrulhar determinadas duas decidas, enquanto Mokozawa e Kyo patrulhariam outras duas. Minha memória quanto a esses momentos esta escassa, devido a pouca importância, até que, na parte baixa da colina, me deparo com Kyo correndo desesperadamente. Perguntei-lhe sobre Ryu, e ele reportou que nosso companheiro tinha sido capturado. Cori em disparada juntamente com ele, já que num campo de batalha não há tempo para lamentações. Passados alguns instantes, reunimo-nos com Mokozawa e discutimos o futuro da nação. Ficamos zanzando e explorando o território separadamente, até que avisto ninguém menos que Barba Ruiva. Diante dessa situação, sorri como um homem que enfrenta uma onda gigante e fui em direção ao inimigo. Ao passar por ele, eu disse “declaro guerra”, e ele respondeu “aceito”, e assim cada um de nós foi por um caminho.


Durante inúmeras horas fiquei sem ver meus companheiros, perguntando-me se ainda estariam vivos e sadios, até que, ao olhar pra trás me deparo com Barba Ruiva novamente. Fui rapidamente em direção a um íngreme morro, e enquanto subia ouvi os berros de dor do cavalo de Barba Ruiva. Como um cavalheiro, me dirigi até ele para ajudá-lo, até que ele me atacou com um de seus mais mortais golpes, o Quebra-Nozes.




Ele foi embora, mas minha honra ficou ferida. Fui atacado devido a compaixão para com meus inimigos, e não há espaço para isso numa situação dessas. Me sentei por algum tempo e refleti sobre o que havia acontecido, até que resolvi levantar e seguir em frente. No momento em que me levantei, novamente me aparece Barba Ruiva, porém em outra direção vejo se aproximando Mokozawa. Ao tentar fugir, Barba Ruiva o avistou e disse “ah, não vai fugir não!”, mas como eu havia uma honra para recuperar disse “vai fugir sim!”. Ao arrancar com seu alazão, coloquei meu cavalo em frente ao de Barba Ruiva, impedindo o de passar e permitindo uma fuga perfeita de Mokozawa, o que me rendeu um “maldito!” antes que Barba Ruiva voltasse a persegui-lo.


Passado esse incidente, sentei-me e encontrei o jovem Ryu, juntamente com Colono. Sabia que a batalha havia se encerrado para nós, então ficamos conversando até que Colono resolveu pegar minha montaria e buscar por meus companheiros. Após algum tempo voltou sem sucesso, ao que exclamei “dê-me a montaria e achar eles eu irei!”. Adentrei as mais profundas trevas da Morada das Acácias, porém não os encontrei, e enquanto voltava para reportar o sumiço, me deparo com uma estranha cena.


Eu estava no topo de uma colina, e as planícies dela se estendiam a frente. Lá estavam vindo Mokozawa e Colono, tendo ao meu lado no topo da colina, Barba Ruiva e Ryu. Colono dizia que Kyo havia abandonado sua montaria, e eu pensava “não, ele não seria capaz disso” até que, de trás de uma árvore, vejo algo abanando para mim. Era Kyo, e me pergunto como ele estava ali sem ninguém tê-lo visto. Barba Ruiva pergunta-me sobre sua posição, e ao indicar a direção errada, Ryu vê-o abanando e denuncia sua posição.
Com todos reunidos, resolvemos nos retirar e preparar para a próxima aventura.

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