sábado, 31 de outubro de 2009

Enfim, sossego


Caros leitores e leitoras de todo o mundo, venho aqui com alegria interromper o fluxo de zuação do blog e postarei uma notícia sobre mim, que tenho vontade de expor simplesmente porque estou alegre!

É incrível como existem dias que as coisas dão certo...E agora vou narrar meu delicioso e fatídico dia de calor primaverense.

Me acordei as 13:00 como de costume em férias escolares.Minha mãe me chamava, porém ela não parecia irritada!Ora, veja só, fui acordado de tarde sem problemas!

Levantei-me de bom humor, e puxei a maldita hélice do cata-vento(criaturas que conversam constantemente comigo sabem do que se trata) que eu passara a noite anterior inteira tentando colar, e ao conseguir uma posição fixa, puxei para baixo de minha cama para secar durante a noite.
A hélice estava fixa, o que era um bom sinal.

Minha mãe me pediu para ir buscar um refrizinho, já que não havia água, e sem água não há maneiras de se fazer um delicioso Tang de laranja, com minhas lendárias técnicas de mexer com uma colher de 25cm, numa velocidade angular de 3rad/s e com aproximadamente 1,2534L de água.

Como estava no bom humor já anteriormente citado, e não tomo refri todo dia, me levantei alegremente e peguei a bicicleta de minha mãe(ela é quase a protagonista nessa história) e fui até o mercadinho.

Porém, como eu sou o lendário Inuga, Thousand Master, mago-mais-poderoso-do-mundo, narigudo entre outros apelidos carinhosos, não pude ter uma viagem tranquila.É óbvio que facções rivais se deteriam a tamanha perspicácia a minha, de sair na rua e ficar tão vulnerável.
Obviamente ignorei o possível perigo e rumei sem preocupações, no entanto nos primeiros metros já houve algo que chamou minha atenção.

Ao longe vi um rabo com uma cor verde, uma textura que agrada meus olhos delicados, porém não é muito vista pelos mesmos.Ao me aproximar, fui acompanhando aquele rabo, até que diante de mim surgiu um lagarto de aproximadamente 50cm, que ao notar minha estonteante e brilhante presença se apressou ao entrar no bueiro na qual ele se encontrava de frente.

Ora veja só, não é toda tarde de sexta-feira que vemos um lagarto na frente de um bueiro.O dia já prometia me agradar, e eu apenas segui o ciclo sem fim que nos guiará, a dor e a emoção, a fé e o amor!

Ao chegar em casa, almocei como de costume, e após uma rápida jogatina resolvi rumar para a casa de meu tio, que iria me ajudar na conclusão do meu brilhante trabalho que era fazer um gerador eólico.
Como a vida não são rosas, abri a caixa de um celular muito antigo onde se encontrava o circuito eletrônico feito pelos meus colegas da eletrônica, noto que uma parte havia se desconectado.
Eu, como um sábio em todas as áreas do mundo, me preocupei e fui em busca do meu colega da eletrônica no MSN para perguntar onde diabos eu deveria conectar aquela birosca.
Meu colega prontamente me disse para colocar em qualquer lugar, que terça-feira ele resolveria isso.Como não poderia me ater a situações como essas em um dia que bebi uma Felix Felicis, encaixei no primeiro slot que encontrei e parti rumo a casa de meu tio.

No caminho encontrei Eishun, o Ryu aqui do blog.Parece que o dia ainda estava ao meu favor, e ele me acompanhou até a casa de meu tio.
Chegando lá(mas que vergonha, só tinha maconha!), ao tirar as hélices de minha lendária mochila, vejo que a que mais me esforcei para colar havia descolado.A situação estava ficando negona.

Não me aterei a detalhes quanto a montagem do cata-vento, já que os seres fúteis que lêem esse blog não serão capazes de compreender tamanha genialidade artesanal, porém o problema da hélice foi resolvido genialmente e vale ressaltar que em uma pequena viagem de campo encontrei um ex-colega meu que mora num local muito distante, o famoso Nicolas(ou Nicolau Flameu, para íntimos).

Com o cata-vento pronto e a visão daquele lindo lagarto eu concluo esse post, deixando claro que a única intenção desse post é mostrar que as vezes, as coisas podem simplesmente dar certo, mesmo que o circuito eletrônico e as hélices se desmontem em suas mãos.

Um comentário:

  1. porra, eu compreendo a genialidad do equipamento eólico auto destrutivo, mas to d boa....

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