sábado, 24 de outubro de 2009

Velho Maldito


Todos vocês já devem ter percebido minha incrível habilidade em causar tretas com senhores de idade avançada, portanto não vão se surpreender com mais esta história envolvendo um senhor escritor, ou melhor, um projeto de escritor, pois eu nem sequer lembro o nome do infeliz, mas que mesmo sendo um verme, se atreveu a me desafiar/tirar pra louco.
Pois bem, era uma bela tarde de verão, entre janeiro e dezembro de 2008, na época em que minha personalidade e o sr. Inugami estudávamos juntos e haviamos recebido a tarefa de visitar a feira do livro, a fim de conseguir melhorar nossas notas em português (que não estavam muito boas).
Mas como vossas senhorias sabem (ou deveriam saber) nessa época, tanto eu quanto o sr. Inugami éramos trabalhadores braçais (pedreiros) e não dispuíamos de muito tempo livre. Sendo o sr. Inugami um vagabundo, mesmo nosso trabalho sendo em dupla (eu e ele, ele e eu, nós e vós, vós e nós, ele e eles, eles e ele) apenas a mim coube a tarefa de trazer são e salvo as sábias palavras de um dos escritores da feira do livro de 2008.
Como tenho medo de me perder nas ruas e esquinas e becos sem saída e travessas e aeroportos de Happy Shipyard, o sr. Esbelto me acompanhou nessa jornada, até porque ele ainda não era um trabalhador braçal como é hoje e não tinha nada melhor para fazer.
Começamos nossa jornada e depois de muitas zoações nos trens e trensurbs e trensbalas e tals, eu e mr. Esbelto chegamos a tão sonhada Happy Shipyard, e nos dirigimos à feira...
Vale lembrar que foi nesse dia que eu descobri o nome da técnica suprema, mas não vou entrar em detalhes pois esta deverá ser contada num futuro próximo, pois suas mentes ainda não estão preparadas para tal informação que certamente irá chocá-los e deixá-los em estado de choque, por ser chocante, mas voltemos aonde estávamos...
Ao chegarmos à tal feira, eu e Esbelto saímos à procura dos escritores, pois eles valiam 5 ruppies vermelhos cada, e eram raros. Chegamos a um prédio que possuía na entrada uma plaqueta com o nome de todos os escritores que ali estavam, e dizia também que às 16:00h eles estariam dando autógrafos/entrevistas/pagando boquetes grátis. Eu e Esbelto adentramos o recinto, e lá ficamos viajando sobre bankais e símbolos nazistas e a relação entre bankais e símbolos nazistas até que as 16:00h chegassem.
Ao soar o sino que anunciava a chegada da hora esperada por todos, os escritores apareceram magicamente e sentaram em suas cadeiras em volta de várias mesas em forma de "U" e já haviam muitos repórteres de todos os cantos do mundo, inclusive Malibu e China Town.
Depois de observar os escritores para escolher aquele que parecia ser o mais sensato do bando, um deles me chamou a atenção, por parecer sábio como o Sábio Negro.
Pois foi logo depois (uns 10 min +/-) que percebi que realmente as aparências enganam, pois por trás de uma faceta jovial, calma, inteligente e integral, se escondia um perfeito palhaço, sem o menor medo da morte por sinal, pois qualquer um que zela por sua vida jamais teria proferido tal insolência estando tão perto de minha pessoa.
Depois de escolher o tal senhor para a minha entrevista ao vivo em primeira mão, me dirigi até a sua mesa, me apresentei e iniciei com as perguntas propostas pela professora para a execução do trabalho. Mas a cada pergunta, milhares ou milhões de pessoas se intrometiam pedindo autógrafos e tirando fotos e filmando e pintando e saqueando e matando e roubando e barganhando e ofertando carne de ovelha aos deuses, e isto já me deixava bolado baga. Não pude deixar de notar que todos os indivíduos pediam um autógrafo do senhor escritor, e ao perceber isto, pensei que seria indelicado de minha parte encher o desgraçado de perguntas e não pedir sequer uma assinaturazinha. Portanto, depois de perguntar tudo que precisava e ouvir respostas chulas que qualquer criança do primário pode dar, resolvi pedir a tal assinatura, sem muito interesse é verdade, ao que o velho me respondeu um categórico "não".
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Preciso deixar claro que eu o encarei nos olhos quando pedi com toda a humildade, e o velho me retribuía o olhar ao responder, porém, quando as letras N, A, O e ~ saíram nesta ordem de sua boca, o ar estagnou, as pessoas silenciaram, os livros se fecharam, o sol parou de brilhar, e até Esbelto, que até então não prestava atenção em patavina do que estava acontecendo arregalou os olhos. Um breve momento se passou enquanto eu e o verme insignificante que ousara negar meu pedido nos encaramos, provavelmente ele ficara hipnotizado ao perceber o erro fatal que cometera, e eu, calmamente, em 8 milésimos de segundo (o suficiente para vencer o Meta Knight no Kirby samurai modo expert) o agarrei pelo colarinho e o fiz dar 3 voltas no ar antes de arremessá-lo a 50 metros através da parede. Esbelto naturalmente nem se surpreendeu, mas as pessoas que estavam ao redor desmaiaram ao ver tamanho poder destrutivo, os seguranças já sacavam suas armas, mas Esbelto rapidamente estralou os dedos e nos teleportou, deixando apenas uma nuvem de fumaça roxa e amarela no ar.
Realmente não fazia parte dos meus planos me exaltar desta maneira naquela viagem, mesmo assim não sinto o mínimo remorso pelo cretino, pois apenas a morte resta para aqueles que ousam desafiar os poderes divinos de um membro da Ala Zanha.
Na volta para nossas residências, eu e Esbelto aprontamos mais um pouco no caminho, o que talvez renda um post futuramente, mas como pretendo ser breve encerro minha narrativa aqui, pois tal lembrança ainda me faz ter vontade de arrancar os rins daquele crioulo safado.

2 comentários:

  1. a sorte desse velho filha duma puta é que eu tava trampando, se nao ele tava com o cu arregaçado o suficiente pra entrar um mastrodonte...o maldito ainda nos fez ir mal em portugues -.-

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